OE 2007, de novo
A proposta de CC para o OE/2007, prevê, como já referimos, a criação de taxas para o Internamento (€ 5 por dia, até ao limite de 10 dias) e Cirurgia do Ambulatório (€ 10 por acto cirúrgico).
Para Constantino Sakellarides estas taxas, são taxas de punição pois servem apenas para «pressionar o doente a pressionar o médico a que o internamento termine mais rapidamente», já que financeiramente são pouco significativas (cerca de 9 milhões euros).
Por outro lado, a criação destas taxas significa a alteração sub-reptícia (inconstitucional) da natureza do SNS, de universal, tendencialmente gratuito, financiado por impostos para um sistema financiado também pelo utilizador (co-pagamentos), sem mudança da CRP.
Neste ponto estamos profundamente desiludidos com a actuação de CC.
Relativamente à política do medicamento, no próximo ano, mantendo-se o objectivo central de contenção da despesa pública, CC decidiu repetir o conjunto de medidas extraordinárias de 2006: redução de 6% do preço de venda ao público (PVP) de todos os medicamentos comparticipados e alargamento da descomparticipação aos escalões B (1%), C (3%) e D (5%).
Ficam de novo adiadas as medidas estruturantes de combate ao crescente consumo, à sobre-prescrição e ao desperdício de medicamentos.
Para Constantino Sakellarides estas taxas, são taxas de punição pois servem apenas para «pressionar o doente a pressionar o médico a que o internamento termine mais rapidamente», já que financeiramente são pouco significativas (cerca de 9 milhões euros).
Por outro lado, a criação destas taxas significa a alteração sub-reptícia (inconstitucional) da natureza do SNS, de universal, tendencialmente gratuito, financiado por impostos para um sistema financiado também pelo utilizador (co-pagamentos), sem mudança da CRP.
Neste ponto estamos profundamente desiludidos com a actuação de CC.
Relativamente à política do medicamento, no próximo ano, mantendo-se o objectivo central de contenção da despesa pública, CC decidiu repetir o conjunto de medidas extraordinárias de 2006: redução de 6% do preço de venda ao público (PVP) de todos os medicamentos comparticipados e alargamento da descomparticipação aos escalões B (1%), C (3%) e D (5%).
Ficam de novo adiadas as medidas estruturantes de combate ao crescente consumo, à sobre-prescrição e ao desperdício de medicamentos.
QUEREMOS PRESCRIÇÃO por DCI.
1 Comments:
Em relação à politica do medicamento, CC dispara do alto do 6.º andar do seu ministério, medidas administrativas.
E, em princípio, tem a garantia que vai cumprir os objectivos que se propõe: o controlo da despesa com medicamentos no ano de 2007.
Sendo assim, não precisa de maior envolvimento. Correr mais riscos.
A guerra da contabilidade está ganha. Tanto basta.
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