quinta-feira, dezembro 7

24 hours to save the NHS

bell, Guardian, 06.11.06










A reforma do NHS parece ter chegado a uma fase crucial de concentrações, downsizing, cortes e encerramento de serviços de urgência.

O discurso carregado de dramatismo do primeiro ministro, Tony Blair, podia ser o de CC, caso Blair fosse ministro da saúde em Portugal (apesar de tudo, CC parece ter preparado melhor a decisão de encerrar serviços do que a sua colega Patrícia Hewitt) : »The future of a tax-funded NHS is at risk if doctors and politicians lack the courage to act quickly to close hospital departments that no longer provide the best patient care. The challenge is as much to us [the politicians] as to you [the managers]. This is a one-off chance for the health service. If we fall down this time, consent for taxpayers funding the NHS will diminish,"
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Lá, como cá, as mudanças a executar rapidamente, são motivo de grande preocupação: "We are extremely concerned that these policies may be being driven by deficits, not what is best for patient care."

E não há viagens à Extremadura espanhola para ver os HHs de proximidade. As viagens são muito caras, o défice é maior e os autarcas ingleses também conhecem o provérbio.

2 Comments:

Blogger saudepe said...

Quais doentes !
O que interessa é cortar, cortar, concentrar, concentrar, encerrar, encerrar.
Mostrar serviço perante o josé sócrates e o teixeira dos santos.

Vivemos uma época de crise profunda, de retrocesso. de impasse em vencer o nosso atraso.

Resta-nos sorrir perante as piruetas e palhaçadas do poder político.

A esquerda, o PS, deixaram de existir.
É preciso procurar na sociedade outras forças capazes de protagonizar a reconstrução e o progresso.

9:19 da manhã  
Blogger odete pinto said...

E a célebre frase "Espanha, Espanha, Espanha", quando terá aplicação, prática, no campo da saúde?

7:32 da tarde  

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