domingo, janeiro 7

Saúde Pública


"Os cinco coordenadores regionais de Saúde Pública foram chamados ao Ministério da Saúde e foi-lhes anunciado por Correia de Campos que, por decisão do Governo e por acordo com o Ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, a Saúde Pública passará para a esfera, competência e gestão das Autarquias.
Uma Carreira Médica, cujos recursos humanos já estavam altamente debilitados e sem perspectivas de turn-over a atender aos sucessivos mapas de vagas desertificados, leva assim uma machadada.
É um serviço público que se pretende isento na sua actividade fiscalizadora e defensora do bem comum que poderá ficar em risco.
É a parte não rentável e não privatizável dos Cuidados Primários de Saúde e uma das unidades operativas dos Centros de Saúde que é posta de lado, tornando apetecível a fatia aos investidores privados. Perante a passividade aparente de quem se propôs implementar a Reforma dos Cuidados Primários e definiu Linhas de Acção Prioritária.
É o Serviço Nacional de Saúde que é posto em causa como contrapartida para as contestadas alterações à legislação das finanças locais."
exsuch (comunicado SIM)

1 Comments:

Blogger naoseiquenome usar said...

Mais uma falsa questão para a apregoada convergência de políticas de desestabilização do SNS.
As autoridades de saúde sempre tiveram de actuar em profunda e estreita convergência com as Autarquias.
Nada de novo.
O que muda?
A tutela?
Não, nem isso.
As suas competências e atribuições passar-se-ão a desenvolver exactamente como até agora, só que, agora, as AL não podem escudar-se no podser central.

9:39 da tarde  

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