quarta-feira, março 7

O Encerramento das Urgências dos HHs

Anunciado ao Povo Português, com pompa e circunstância, pelo ministro Correia de transmissão da burguesia, ao serviço da ditadura do capital, grande lacaio e intérprete, da ideologia burguesa e do sistema de exploração capitalista. link
Significa.
A continuação da política anti-povo levada à prática pelo Governo Sócrates/Cavaco Silva com os seus cúmplices e aliados, com assento em São Bento, que sempre estiveram ao serviço da classe dos exploradores, impondo ao Povo a ditadura do capital.
O encerramento das urgências dos Hospitais,
É em simultâneo um ataque, da burguesia classe social dominante em Portugal, e os seus partidos com assento em São Bento, aos mais elementares direitos, dos explorados e do Povo à saúde.
É preciso não nos esquecer-mos, que os candidatos dos partidos com assento em São Bento às últimas presidenciais, devem ser também responsabilizados e identificados pelo povo, como os principais aliados e cúmplices na eleição a presidente da Republica de Cavaco Silva.
É urgente perder as ilusões com esta canalha!
Abaixo o governo Anti-povo Sócrates/Cavaco!
Fórum do PCTP-MRPP.
O texto acima não pretende gozar com a qualidade de alguns comentários (poucos) da SaudeSA. Trata-se de um comunicado do PCTP-MRPP, mesmo à séria. Os epítetos também não faltam, e, CC é classificado de "grande lacaio ao serviço da ditadura do capital."
A comunicação de um dos intervenientes no fórum, representante do anarco-primitivismo, tenta rivalizar com o brilhantismo do texto do comunicado:
«Não concordo com a existência da internet, nem com a existência das indústrias associadas, nem com a infra-estrutura civilizacional que as desenvolveu. O que tenho para dizer está em consonância com os princípios do anarco-primitivismo, marcadamente e inexorávelmente caracterizados por uma total oposição à existência do Estado, à existência da tecnologia, à existência das artes, à existência do trabalho e do capitalismo, à existência do mito religioso, à existência da cultura do espectáculo, à existência da hipocrisia social... »
Mas adiante, o autor, anarco-primitivo, depois de avançar com uma definição de hospital:
«Os hospitais são a fachada de proa do Estado, aquela mais usada para a demagogia da preocupação com o bem-estar dos cidadãos»
Questiona o moderador:
«Diga-me, existiriam hospitais sem a ditadura do capital, sem a ideologia burguesa»
E termina com o que CC nunca ousaria dizer a milhas dos autarcas deste Portugal:
«Deviam encerrar-se todos os hospitais para demolição».

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4 Comments:

Blogger pós moderno said...

Ontem morreu Jean Baudrillard. Uma das mentes mais brilhantes do Sec XX que ainda produziu pensamento original neste inicio de Sec XXI.
Do ponto de vista do movimento pós-moderno tudo o que é dito no post é aceitável. Mas, como diz a musica do Rui Reininho: "Nós, com os pós-modernos nada ganhamos, mas também nada investimos."

Fechem-se os hospitais todos. ou quase todos. Abram-se mais centros de saúde e recuperem-se os cuidados domiciliários.
Sim! Faz-nos falta um Che Guevara que nos liberte do jugo e da manipulação das indústrias da saúde. Ou seja, dos capitalistas da Saúde.

11:16 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Embora longe das concepções doutrinárias do MRPP, vejo com especial contundência a sequência, ocasionalmente, conseguida entre o post e o subsequente comentário.
Jean Baudrillard, um "provocador" de todas as polémicas, foi um pensador do exagero, que lutou contra as "verdades", nomeadamente, as oficiais (ou oficiosas). Além de provocador foi um prevaricador do quotidiano.
Na realidade, a morte do polemista não sendo um facto ocasional é sempre um ocaso.
É isso que, Jean Baudrillard, faz quando protagoniza a provocante simulação no perturbante texto: "La guerre du Golfe n'a pas lieu".

As críticas do fórum do PCTP/MRPP à política de Saúde do Governo Sócrates, podem ( se calhar, devem) ser lidas num contexto pós-moderno, onde pontificam as teses do simulacro e do paradoxo. Mais do que um mero enquadramento no "anarco-primitivismo".
Quando se afirma "Os hospitais são a fachada de proa do Estado, aquela mais usada para a demagogia da preocupação com o bem-estar dos cidadãos", é por esse caminho que se está a ir.
Já a constatação "Deviam encerrar-se todos os hospitais para demolição" parece inserir-se no niilismo onde, acidentalmente, a obra de Jean Baudrillard navegou, pese embora o distanciamento do próprio de conceitos moralistas.

Portanto, em conflito com o texto, aceito o exagero da "leitura" que está expressa no 1º. comentário (do "pós moderno"), por me parecer um picaresco simulacro da implosão do SNS.

12:55 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Troco um Rim por um T2 no Chiado

Tem muito de anúncio Pós Moderno.

9:48 da manhã  
Blogger helena said...

«Deviam encerrar-se todos os hospitais para demolição.»

O alinhamento da SaudeSA com a política de CC é revoltante!

Assim o devemos entender de acordo com as teses do simulacro e do paradoxo pós modernistas.

Moral da História:
CC é um Pós Moderno.

12:01 da tarde  

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