quinta-feira, abril 5

Resultado Final

Nascem crianças (link) nas ambulâncias.
Este inquérito decorreu de 23 Março a 05 de Abril (12:00 am.
CONCLUSÃO: Foram acertadas as observações do senhor ministro da saúde (ver link), segundo a maioria dos participantes deste inquérito. Aguardemos o reultado do inquérito da IGS.

10 Comments:

Blogger xavier said...

Bebé nasce na garagem em Buarcos antes de chegar à Maternidade de Coimbra

Um bebé nasceu ontem numa garagem em Buarcos, na Figueira da Foz, quando a mãe esperava a chegada dos bombeiros para ir para a maternidade de Coimbra. Segundo disse ao PÚBLICO um elemento dos Bombeiros Voluntários (BV) locais, o pedido de socorro foi feito às 10h46 e às 10h52 a ambulância estava no local. Mas o parto da mulher de 26 anos precipitou-se e quando os bombeiros chegaram ao local o "menino já estava fora e a chorar".
Segundo a mesma fonte, a mulher que estava grávida do seu quarto filho encontrava-se apenas no sétimo mês de gestação pelo que, apesar de ter sentido "umas dores nas costas", não terá suspeitado que estaria a entrar em trabalho de parto. Decidiu "sentar-se nos degraus da garagem" do prédio onde estava e onde habitualmente faz limpezas e terá sido ajudada por uma cunhada. Mãe e filho foram transportados para a maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra onde se encontram "bem" disse à Lusa fonte dos BV.
Apesar de tudo levar a crer que, neste caso especifico, o parto fora de uma unidade hospitalar era inevitável, desde o encerramento do bloco de partos e das urgências de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Distrital da Figueira da Foz (a 4 de Novembro) já nasceram duas crianças na A14 a caminho da maternidade em Coimbra.
No passado dia 21, nasceu um rapaz dentro da ambulância dos bombeiros ao quilómetro 22, pouco depois de ter passado a portagem. A 8 Março uma mulher deu à luz uma menina de ascendência chinesa ao quilómetro 17, também no interior da viatura da corporação da Figueira da Foz. O ministro da Saúde, Correia de Campos, anunciou ter dado instruções à Inspecção-Geral de Saúde para abrir um inquérito aos dois casos mas as conclusões ainda não são conhecidas.
Para os bombeiros da Figueira da Foz, que dispõem de uma ambulância preparada para estes casos, "isto é apenas o princípio".
Preocupado, o elemento da corporação contactado pelo PÚBLICO sublinha que um pedido de auxílio feito do "extremo contrário do concelho" pode significar uma espera de cerca de 20 minutos, aos quais têm de ser somados ainda 30 para a viagem até Coimbra. Antes da decisão do ministério, a viagem completa até ao hospital da Figueira da Foz demoraria meia hora.
JP 30.03.07

Parece um caso flagrante de falta de assistência pré-natal.
Determinado por:
Dificuldades de acesso acrescidas às consultas pré-natais?
Negligência da utente?

Com encerramento ou sem encerramento de maternidades, penso que este caso (como está descrito pela jornalista) ocorreria sempre.

"Isto é apenas o princípio"
-Mero desabafo de circunstância;
-Atitude psicológica induzida pelo ambiente de reacção à medida de encerramento das maternidades da região;
-Atitude reflectida face às reais, efectivas dificuldades no terreno?

De qualquer forma a transparecer que a medida foi pouco trabalhada no terreno, nomedamente junto da rede de emergência?

1:59 da tarde  
Blogger xavier said...

Próximo inquérito: liberalização das farmácias.
Quem quiser arriscar questões...

2:20 da manhã  
Blogger Clara said...

BOA Páscoa para o Xavier e todos os colaboradores da Saudesa.

9:34 da manhã  
Blogger ochoa said...

VOTOS de BOA PÁSCOA paraa SaudeSA.

9:36 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Uma Páscoa Feliz para todos os "bloggers" do Saúde SA.

12:48 da tarde  
Blogger coscuvilheiro said...

Uma Boa Páscoa para todo o pessoal da SaudeSA.

8:45 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Votos de uma Boa Páscoa para o Xavier e todos os comentadores da Saudesa.

9:00 da tarde  
Blogger saudepe said...

Uma Boa Páscoa para todos.

9:13 da tarde  
Blogger helena said...

Desejo um PÁSCOA fantástica para todos os colaboradores deste fantástico blogue.
Cuidado com as amêndoas.

11:19 da tarde  
Blogger Unknown said...

Há 20 anos também era assim! Chegado ao alentejo interior em meados dos ano 80, assiti ao encerramento de maternidades concelhias. Ainda no final da década teimosamente algumas das mulheres de concelhos como Moura, esperavam até "ao fim" para parirem ao pé de casa. Nesse tempo o problema não estava tão mediatizado, nem existiam tantos "tudólogos" a sentenciar "De qualquer forma a transparecer que a medida foi pouco trabalhada no terreno, nomedamente junto da rede de emergência?". Coitados dos figueirenses, que vivem no distrito com mais recursos de saúde do país. Quantas mulheres por esse país fora há mais de 15 anos a percorrerem 40 a 50 km, mesmo antes de existirem vias rápidas e AE e a terem os seus filhos em maternidades decentes e condignas.

12:48 da manhã  

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