sábado, abril 7

MCSP, mais dois anos

O Conselho de Ministros LINK aprovou (05.04.07) uma resolução que prorroga por mais dois anos, o mandato da Missão para os Cuidados de Saúde Primários,(MCSP) e o mandato do seu Coordenador, Luís Pisco.
Esta recondução justifica-se com ”a necessidade de concluir o processo de implementação de um maior número de unidades de saúde familiar (USF), tendo sido recebidas já 150 candidaturas à constituição de USF, estando, neste momento, 53 em funcionamento, que permitem que mais de 60.000 utentes tenham acesso a médico de família“.
Certíssima a decisão de dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido pela MCSP.

4 Comments:

Blogger coscuvilheiro said...

A jóia da coroa da reforma de CC.
2007 vai ser o ano da confirmação.

2:26 da manhã  
Blogger ricardo said...

São necessários os indispensáveis investimentos: instalações, sistemas de informação.

Segundo noticia de hoje do JP a marcação electrónica de consultas hospitalares a partir dos CS, nos HHs piloto: São João e Santo António, no Porto, o Pediátrico de Coimbra, os distritais de Faro e Santarém, o Litoral Alentejano e os centros hospitalares do Baixo Alentejo e do Barlavento Algarvio, ainda não funcionam.

Solari Allegro confirma a existência de ligação informática entre o hospital e apenas dois centros de saúde da área (Foz e Carvalhosa), mas o hospital não está a marcar consulta com base na informação clínica enviada por via informática. O programa instalado não permite o envio da reprodução de exames médicos e sem isso não marcam consulta. Considera assim o sistema "muito incompleto e ineficaz", porque o hospital tem que ficar à espera do envio de exames pelo correio. "O sistema está instalado, mas não funciona. É como um carro avariado".

3:52 da tarde  
Blogger xavier said...

O artigo referido pelo Ricardo na integra:

Marcação electrónica de consultas hospitalares através dos centros de saúde ainda com falhas

O programa Simplex previa para 2006 que a marcação electrónica de consultas arrancasse em cinco projectos
a A marcação electrónica de consultas nos hospitais a partir dos centros de saúde arrancou no ano passado. O balanço que o Governo fez da medida que constava do programa Simplex 2006 diz que a meta foi "largamente alcançada". A avaliação contrasta com as experiências de alguns hospitais: "As coisas não estão a funcionar bem", confessa o presidente do conselho de administração do Hospital de Santo António, Solari Allegro.
O programa de simplificação administrativa Simplex previa para 2006 que a marcação electrónica arrancasse em cinco projectos-piloto. Um balanço da chamada medida Consulta a Tempo e Horas, feito no início do ano, já dava conta de oito hospitais: o São João e Santo António, no Porto, o Pediátrico de Coimbra, os distritais de Faro e Santarém, o Litoral Alentejano e os centros hospitalares do Baixo Alentejo e do Barlavento Algarvio.
O objectivo é evitar a ida dos utentes aos hospitais para marcar consultas. Por norma, o médico de família tem que enviar uma carta para o hospital com a informação clínica do doente, que depois é analisada no hospital e só depois é possível marcar a consulta. O novo sistema prevê que seja o centro de saúde a enviar informaticamente o pedido de consulta com a informação clínica do doente. Com base nos dados recebidos pelo hospital, espera-se que cada especialidade decida se o caso justifica a consulta e avalie a gravidade e decida a data.
Solari Allegro confirma a existência de ligação informática entre o hospital e apenas dois centros de saúde da área (Foz e Carvalhosa), mas o hospital não está a marcar consulta com base na informação clínica enviada por via informática. O programa instalado não permite o envio da reprodução de exames médicos e sem isso não marcam consulta. Considera assim o sistema "muito incompleto e ineficaz", porque o hospital tem que ficar à espera do envio de exames pelo correio. "O sistema está instalado, mas não funciona. É como um carro avariado".
O presidente do conselho de administração do Hospital de Santarém, José Josué, é mais optimista. Admite que o projecto "tem vindo a evoluir de forma lenta", mas não tem dúvidas que "as coisas melhoraram". O acto de marcação depende da especialidade, mas havia um grande intervalo administrativo até se conseguir marcar, o que podia demorar mais de uma semana. Mas diminuir o tempo até marcar consulta não é sinónimo de diminuir o tempo até à consulta. "Tudo depende da especialidade e da gravidade [do caso]".
Adalberto Fernandes, presidente do conselho de administração do Santa Maria, diz que em Ortopedia e Endocrinologia uma consulta pode levar meio ano a marcar, em Oftalmologia estão-se a marcar consultas até ao final do ano. "Listas de espera haverá sempre", nota o responsável, para dizer que muito melhorou desde que há um ano começaram com o sistema de marcação electrónica. Inicialmente era apenas possível a partir de dois centros de saúde, agora são seis e "são a principal fonte de marcação de consultas". Desde Abril de 2006 foram um total de 22738 marcações por via electrónica. Esta unidade também permite que o próprio utente tente marcar consultas por telefone ou através de formulário electrónico. Mas é "um pedido condicionado" apreciado por um especialista e dependente da informação clínica.
JP 07.04.07

10:22 da tarde  
Blogger Luandax said...

Será que desta vez há um envelope financeiro associado?

12:49 da manhã  

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