Sair ou renovar, eis a questão
Pedro Canas Mendes, presidente do conselho de administração, termina a 12 de Abril, a comissão de serviço à frente do Hospital Curry Cabral. Como "não espera renovação", decidiu antecipar-se e despedir-se publicamente antes da confirmação do seu afastamento. Devidamente publicitada no semanário expresso (os órgãos de informação, entre nós, continuam a fazer estes fretes jornalistico/conspirativos que pouco têm a ver com a sua função de informar)
Diz-se na notícia que “em 2001 existiam 30 computadores no H. Curry Cabral. Hoje estão espalhados mais de 840 terminais pelos serviços desta unidade de saúde. Actualmente toda a informação processada no hospital está informatizada desde as análises clínicas, passando pelos exames até às fichas médicas.”
Quem conhece o HCC, há algum tempo, sabe que este hospital, juntamente com o HUC, foi dos primeiros do país a implementar uma rede informática cobrindo todos os serviços, com informatização do processo clínico, marcação electrónica de consultas e requisição de MCDTS. Curiosamente, PCM não refere a requisição electrónica de medicamentos.
Em destaque, PCM responde a três perguntas da jornalista de serviço :
SE: “Isto é uma despedida?”
PCM, candidamente responde: “Sim. Acabo a comissão a 12 de Abril e é natural que não seja reconduzido;
SE: Está a ser alvo de retaliação pelo facto de se ter oposto ao encerramento das urgências do HCC?
PCM: Só o ministro da saúde, Correia de Campos, é que pode responder a essa questão.
SE: Sai com mágoa?
Não, mas acho que está a ser cometida uma enorme injustiça para com a minha equipa. É uma desconsideração.
Finda a comissão, PCM começa por achar natural a sua saída, acabando por lamentar-se da enorme injustiça e desconsideração feitas à sua equipa.
Na forja, mais um herói não reconduzido, vítima de injustiça ministerial, a “sair pela porta grande” . Como injusto é o mundo !
Diz-se na notícia que “em 2001 existiam 30 computadores no H. Curry Cabral. Hoje estão espalhados mais de 840 terminais pelos serviços desta unidade de saúde. Actualmente toda a informação processada no hospital está informatizada desde as análises clínicas, passando pelos exames até às fichas médicas.”
Quem conhece o HCC, há algum tempo, sabe que este hospital, juntamente com o HUC, foi dos primeiros do país a implementar uma rede informática cobrindo todos os serviços, com informatização do processo clínico, marcação electrónica de consultas e requisição de MCDTS. Curiosamente, PCM não refere a requisição electrónica de medicamentos.
Em destaque, PCM responde a três perguntas da jornalista de serviço :
SE: “Isto é uma despedida?”
PCM, candidamente responde: “Sim. Acabo a comissão a 12 de Abril e é natural que não seja reconduzido;
SE: Está a ser alvo de retaliação pelo facto de se ter oposto ao encerramento das urgências do HCC?
PCM: Só o ministro da saúde, Correia de Campos, é que pode responder a essa questão.
SE: Sai com mágoa?
Não, mas acho que está a ser cometida uma enorme injustiça para com a minha equipa. É uma desconsideração.
Finda a comissão, PCM começa por achar natural a sua saída, acabando por lamentar-se da enorme injustiça e desconsideração feitas à sua equipa.
Na forja, mais um herói não reconduzido, vítima de injustiça ministerial, a “sair pela porta grande” . Como injusto é o mundo !
1 Comments:
Na foto, CC entrega o prémio de melhor actor a PCM pelo seu desempenho na telenovela "Morangos com Açucar" em que fazia de médico da Alice.
A confirmar-se a saída do CA do HCC, Pedro Canas Mendes poderá finalmente dedicar-se ao seu sonho de ser actor de telenovela.
Enviar um comentário
<< Home