Comunicação social, bota abaixo!
O texto "Governo fecha urgências de hospitais premiados" de Miguel Gonçalves, publicado no JN link, aqui citado por "tambemquero" é um excelente exemplo da opinião publicada com o objectivo de "criar ambiente" contra CC e o governo socilalista.
Vejamos o Hospital José Luciano de Castro - Anadia, abrange um concelho com 31.671 habitantes acerca de 29 km de Coimbra (30 minutos), dispõe de 41 médicos, 63 enfermeiros num total de 196 profissionais, 6 milhões de euros de orçamento, uma chamada Urgência médico-cirúrgica, 24 horas, que em 2005 fez 41.386 urgências (88% para o domicílio, 8.4% transferidas e 3% internamentos, 44 camas, com uma taxa de ocupação de 66% e uma demora média de 6.2. Fez 595 cirurgias (496 convencionadas) e 12.139 consultas. Mas a Anadia também tem um CS com 20 médicos, 24 enfermeiros num total de 90 profissionais que até Outubro de 2006 também tinha um SAP de 24 horas em Sangalhos, que realizou em 2005 cerca de 15.000 atendimentos. Como se pode perceber, não será por falta de recursos que a população da Anadia não terá bons indicadores de saúde.
Perante os factos seria de esperar que a imprensa, mesmo a não especializada, procurasse informar os cidadãos e questionar o Estado, sobre a irracionalidade na alocação de recursos, ou por em causa o funcionamento dos serviços excessivamente virados para a urgência (+ de 55.000 atendimentos em SAP para uma população de 31.000 habitantes, com um reduzido n.º de internamentos ou de transferências).
Mas ou por ignorância ou má fé o articulista diz " ... Governo, particularmente o senhor ministro da Saúde, Correia de Campos, não sabe, nem imagina, as consequências de tão desastrosa decisão. Não sabe, nem calcula o mal que vai fazer, sobretudo, às populações mais carenciadas, que nem dinheiro têm para pagar as taxas moderadoras dos hospitais, quanto mais para suportar viagens de táxi e outras despesas decorrentes de longas horas de espera em "trágicos" hospitais centrais como os da Universidade de Coimbra (HUC), onde para se ser atendido num episódio de urgência de gravidade média chega a ser necessário aguardar cinco longas horas. E quem ousar desmentir este facto, está a ser intelectualmente desonesto."
Assim se constrói opinião, assim se alimenta a ignorância e as sondagens de opinião.
Aqui está mais uma prova do controlo do Governo dos "órgãos de comunicação social".
E há ainda alguns entre nós que utilizam os mesmos argumentos, se bem que mais rebuscados, mas sempre com o mesmo objectivo do "bota abaixo".
Perante os factos seria de esperar que a imprensa, mesmo a não especializada, procurasse informar os cidadãos e questionar o Estado, sobre a irracionalidade na alocação de recursos, ou por em causa o funcionamento dos serviços excessivamente virados para a urgência (+ de 55.000 atendimentos em SAP para uma população de 31.000 habitantes, com um reduzido n.º de internamentos ou de transferências).
Mas ou por ignorância ou má fé o articulista diz " ... Governo, particularmente o senhor ministro da Saúde, Correia de Campos, não sabe, nem imagina, as consequências de tão desastrosa decisão. Não sabe, nem calcula o mal que vai fazer, sobretudo, às populações mais carenciadas, que nem dinheiro têm para pagar as taxas moderadoras dos hospitais, quanto mais para suportar viagens de táxi e outras despesas decorrentes de longas horas de espera em "trágicos" hospitais centrais como os da Universidade de Coimbra (HUC), onde para se ser atendido num episódio de urgência de gravidade média chega a ser necessário aguardar cinco longas horas. E quem ousar desmentir este facto, está a ser intelectualmente desonesto."
Assim se constrói opinião, assim se alimenta a ignorância e as sondagens de opinião.
Aqui está mais uma prova do controlo do Governo dos "órgãos de comunicação social".
E há ainda alguns entre nós que utilizam os mesmos argumentos, se bem que mais rebuscados, mas sempre com o mesmo objectivo do "bota abaixo".
Avicena
Etiquetas: Avicena
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home