Adalberto, trapezista
DE 30.07.07
O óbvio
A reforma em curso exige mais pedagogia, mais explicação, mais detalhe na comunicação com os cidadãos link
Um exemplo
A ideia que há sobre si no sector é que é muito próximo do MS que faz de si um exemplo de como aplicar, no terreno, as reformas (DE 30.07.07).
Trapezista
O gestor público é um trapezista à procura do equilíbrio, mas que está constantemente a ser apreciado por alguém de fora que, nunca tendo andado num trapézio, está à espera que caia.
Financiamento
Tem de ser adaptado a cada hospital (esgotados os ganhos relativos à redução do desperdício).
Quanto a trapezistas, prefiro o Berardo.
8 Comments:
Eis aqui um belo discurso para um candidato ao cargo de MS. Aliás ACF parce falar já nessa qualidade! Ou o sermão foi-lhe encomendado?!
Mas o que "surpreende" ou não, são algumas afirmações. Desde logo aquela tirada ..."até parece que vivemos desprovidos de constrangimentos financeiros...como se na saúde fosse proibido poupar". ACF o disse. Para outros como nós esta não passa de uma afirmação de retórica. O problema não é esse. E ACF sabe bem que o não é. A sua afirmação até podia ser feita por qualquer governante.
E quando lhe falam em proximidade com o MS e mudanças de administrações, a sua resposta centra-se no apoio forte e explícito da tutela e na preservação da estabilidade das equipas.
Mas essa estabilidade e esse apoio não deviam ser iguais para todos. Como se explica, por exemplo, o arrastar da caricata situação do hospital do Barreiro, cujo Presidente é tido como um bom gestor pelos trabalhadores em geral e pelas forças vivas da zona mas que, desde a transformação em EPE, tem sido mantido em "gestão corrente" e viu já anunciada há alguns meses a sua substituição por aquela que continua a ser sua vogal.
Do artigo de DE/M. Baptista, surge a ideia de que o ACF foi nomeado por CC para mostrar que a recuperação financeira é possível em qualquer hospital. Essa demonstarção no HSM está ainda por fazer ou "ser conhecida". Em 2005 houve contabilidade criativa o relatório e contas do hospital de 2006 ainda não "viu a luz do dia"!
As mudanças no HSM começaram com o governo anterior, como disse ACF. E apesar de pouco tempo de gestão (a falta da tal estabilidade das equipas aí não valeu...) o anterior presidente do CA, Alberto Moreno, deu início à verdadeira mudança, sem ameças e sem necessidade de jornalistas protecção policial. E ainda hoje, a sua passagem pelo HSM é referida por bons motivos.
As gralhas...
Não falo das gralhas...aves que não param de "palrar"! Falo das gralhas do meu comentário anterior.
Julgo que o texto está entendível, mas há um pormenor que merece ser corrigido. Na verdade a frase: "Mas essa estabilidade e esse apoio não deviam ser iguais para todos" não pretende ser uma afirmação mas sim um interrogação. Faltou o ponto de interrogação. As outras não tiram sentido ao texto e por isso, reconhecendo-as, não vale a pena corrigi-las. São meras gralhas de "dactilografia" (ou digitalização, segundo as novas tecnologias).
CC nunca esteve nos HHs.
Não sabe das agruras da AH.´
Só assim se compreende que tenha o Adalberto como o melhor da Cantareira.
Vão dizer que é despeito de AH.
Mas eu também não aprecio especialmente o dr. adalberto.
Reconheço no entanto que ACF tem de certa maneira dado a volta aos problemas de Santa Maria.
A descontar: os insuperáveis apoios do ministro da saúde.
Quanto ao estágio para Ministro da Saúde, utilizando uma expressão do Xavier: Deus nos livre!
Para ministro da Saúde proponho o É-Pá,nosso companeiro da SaudeSA.
Qualquer bicho careta que aparece a botar uns bitaites e a encenar poses, é, desde logo, considerado um potencial candidato a ministro da saúde.
Sou também dos que prefere para próximo ministro da saúde o nosso colega É-Pá.
Este Governo precisa mais de PS.
O Adalberto tem perfil para presidente do Conselho de Administração do Infarmed.
Adalberto Ministro da Saúde, parte do seguinte raciocínio enviesado: quem for capaz de dar a volta à gestão do Hospital de Santa Maria tem capacidade para ministro da saúde.
Puro exagero.
Terá capacidade para gerir, digamos, o Hospital de São João, o hospital de Santo António.
Temos é que indagar quem, além do próprio, anda a investir nesta campanha alegre.
O Hospital com maior taxa de queixas em todo o continente (em que a taxa é igual ao número de queixas a dividir pelo total de atendimentos) é o de Santa Maria, em Lisboa.
Relatório Actividades 2006, IGS
Isto é que devia preocupar o dr. Adalberto.
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