sábado, julho 14

Bush, principal inimigo

foto, guardian
"É uma guerra difícil, mas se aumentarmos o esforço, podemos acelerar o regresso das tropas", Bush
Neste momento, há 160 mil soldados americanos no Iraque, após o reforço do contingente no início do ano. A nova estratégia de Bush tem sido fortemente criticada na América, onde 70% da opinião pública quer a retirada das tropas o mais rapidamente possível. link link

3 Comments:

Blogger tonitosa said...

E no dia em que as tropas americanas retirarem os Iraquianos ficarão entregues a si mesmos e certamente a uma guerra sangrenta que durará por mais uns anos (sempre demasiados para uma guerra) dizimando mais uns milheres de vítimas inocentes.
Pena que não volte a paz depressa a este sacrificado povo.

1:34 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Que eu saiba, o senhor Bush com o aval dos senhores Blair, Aznar e José Manuel Durão Barroso, são os responsáveis pelo que está a acontecer no Iraque.

3:44 da tarde  
Blogger e-pá! said...

A (inevitável) retirada das tropas americanas do Iraque não vai ser um passo táctico - será uma "debandada".
Nos últimos dias, o Senado norte-americano desafia a Câmara de Representantes a acompanhá-lo na exigência da retirada (acelerada).
Sejamos objectivos:
- Os democratas não querem esta "batata quente" passe para o próximo Presidente (que esperam ser um democrata);
- Bush e os "neocons" que (ainda) o rodeiam pretendem salvar a face (se ainda a têm...) e protelar a carga deste tremendo e desastroso erro político-militar para a próxima Administração americana.

Pelo andar da carruagem podem os yankees esperar um trauma ainda maior do que o verificado com a dramática retirada de Saigão.
De facto, ao serem obrigados a abandonar o Iraque deixam no terreno - não a consagração de uma vitória política e militar como se verificou no Vietnam - mas uma sangrenta guerra civil entre xiitas, sunitas e curdos. De consequências não totalmente avaliáveis.

A intervenção milltar dos EUA no Iraque, com apoio de circunstanciais aliados, baseada em manipulação de dados e informações, tinha uma finalidade última: "tornar o Mundo mais seguro!".
Na verdade, e lamentavelmente, o efeito será (foi) o oposto. Para mal de todos nós e desespero dos muitos que sairam à rua (e não foram ouvidos) para gritar:
NÃO À GUERRA!
Eis, portanto, mais uma situação em que ter tido razão não acrescenta nada perante a eminência de um desastre humanitário.

Bem vistas as coisas, mesmo havendo responsáveis que devem ser directamente incriminados (Bush, Cheney, Rumsfeld, Wolfowitz, Blair, Aznar e Barroso e outros "neo-cons") TODOS perdemos algo nesta desastrada guerra do Iraque.

E o que perdemos terá sido demasiado para ser esquecido ou perdoado.

11:01 da tarde  

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