PS, Jobs for the boys
pró PS
No distrito de Braga a rapaziada PS, ao que parece, anda a açambarcar os lugares de direcção dos centros de saúde. link Quem andou nas contestações desanda. A favor dos camaradas "naboides", munidos de cartão mágico do partido do governo .
José Manuel Carvalho, director do Centro de Saúde de Braga, é um dos casos flagrantes, substituído por Maria Helena Albuquerque, conhecida militante socialista, que, por pouco, numa nomeação anterior, não arrasou o centro de saúde da Póvoa do Lanhoso.
José Manuel Carvalho, director do Centro de Saúde de Braga, é um dos casos flagrantes, substituído por Maria Helena Albuquerque, conhecida militante socialista, que, por pouco, numa nomeação anterior, não arrasou o centro de saúde da Póvoa do Lanhoso.
6 Comments:
Isto é patético, peço perdão.
A rapaziada do PSD e os que vão à boleia, já não sabem com que se entreter antes das férias e exultam de alegria com estes nadas. Parece-me que a memória é mesmo muito curta. Será que já ninguém se lembra que cada vez que o PSD sózinho ou coligado, substituia tudo e todos, desde o gestor de topo, ao motorista e à mulher da limpeza???
...
Ridículo.
Devo então resignar-me, NSQNU, ver estes nadas todos e assobiar para o lado?
NSQNU,
Olhe que não, olhe que não!
Você, se conheceu e conhece a realidade, sabe que não foi tanto assim. Houve sempre essa tendência, umas vezes mais outra menos, em todos os governos. Mas neste domínio o saldo é francamente favorável aos boys do PS.
Faça um pequeno esforço e lembrar-se-á, certamente, da célebre afirmação de AG: "no jobs for the boys"; e do que se verificou a seguir.
Mas sobretudo quando seria de esperar alguma moderação nesta matéria, o actual governo retomou a nomeação dos "seus" rapazes. E até para as empresas públicas com alguns casos bem notórios.
MSP:
Não, não devemos ignorar estes pequenos "nadas".
Devemos reflectir.
Devemos criticar construtivamente.
Devemos olhar para trás, para as nossa heranças, e para o presente. Devemos olhar para nós próprios, mirarmo-nos ao espelho todos os dias, na óptica da crónica de Jacinto Prado Coelho.
Chega de empolamentos desviantes, de criação de "factos políticos".
Tonitosa:
... Vá lá, do mal o menos :) "não é tanto assim", afirma. Eu reitero que é mais que muito assim. Refere-se a Ana Gomes. Não sei o nque pretende ilustrar para além de um certo desvario que lhe valeu a alcunha da "maluka". A realidade entra-nos olhos dentro e fica arquivada nas gavetas da memória.
Se há que mudar? Urgentemente.
Se não tem sentido que as chefias sejam provenientes das estruturas partidárias, mas sim recrutadas de entre gente competente? Sem dúvida! (faltaria sempre saber quem avaliaria a "competência").
___
Nada disto é novo. Trata-se de meros detalhes, explorados agora até à exaustão, num excesso insano e entediante, que so contrário do que possa parecer, não fomenta a discussão séria, mnem aumenta o índice democrático. Entámos numa espécie de hipnotismo.
NSQNU,
Refiro-me a Ana Gomes?!...
Deixe a senhora em paz. Pense menina...pense (como dizia o anúncio). Procure na sua "gaveta da memória".
Oh, minha cara colega (bloguer), então não vai haver (não há?) avaliação de mérito na Adm. Pública? Será que não se põe a questão de avaliar a competência?
Ou a colega não acredita no sistema de avaliação que está a ser implementado?
Defenda a sua dama, mas faça-o com argumentação que todos possam entender.
E que diabo, também não devemos ser "fundamentalistas"!
E se acha que isto é só de agora, aconselho-a a visitar a imprensa escrita das últimas duas décadas. Lá encontrará muitos exemplos de críticas a nomeações de "conveniência". Críticas, diga-se em abono da verdade, para todos os gostos.
Realmente, quando os nomes se reduzem a siglas e as siglas já não têm distintivo ou carisma próprio, geram-se confusões.
Perdão pela confusão. Está mais presente na minha cabeça "AG" que o "Eng.º Refugiado".
Quanto à avaliação na Adm. Pública, está em marcha, sim sr.ª a implementação do SIADAP.
Algumas instituições estruturadas, organizadas, em que os seus elementos/colaboradores não sentem negativamente o peso da hierarquia e onde todos individual e colectivamente são responsáveis e se sentem responsabilizados, funciona lindamente. Num ambiente onde todos têm um nível muito idêntico, mesmo com o sistema apertado de quotas imposto, sabe-se reconhecer quem efectivamente foi um bocadinho melhor ainda e, pese embora a não contemplação de todos continua-se a trabalhar com igual ou maior motivação, tentando todos superar-se por forma a demonstrar que também podem ser um "bocadinho" ainda melhores.
Isto existe.
Sim existe, mas trata-se de oásis.
A esmagadora maioria dos serviços não está organizada, as hierarquias funcionam pelo lado mais negativo, a inveja e os compadrios e as cumplicidades tomam o lugar da motivação e do mérito. Nestes serviços, até que o SIADAP funcione, tem de percorrer-se um longo caminho, que passa sobretudo pela educação, pelo abandono de hábitos e mesmo vícios, pela cultura do trabalho. Até lá, qualquer sistema de avaliação, necessário, estará amputado na sua eficácia.
Quanto à competência dos dirigentes (nomeados políticamente) e nunca antes sujeitos a qualquer avaliação, ainda se não pode medir. Simplesmente porque o fenómeno é recente e não há conhecimento de "resultados".
Finalmente, quanto a esta espécie de histeria colectiva da crítica soez, "porque sim", ou porque "sempre foi assim" (o que só vem ao encontro do que tenho defendido, já que o que eu não entendo é o epifenómeno da exacerbação do que afinal "sempre foi assim"), o que há que fazer é mudar de atitude, quer na génese, quer a final. Mais um problema cultural.
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