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7 Comments:
Pelo que ouvi (se ouvi bem) CC não vai gostar nada deste relatório. Ele que fez parte do Observatório e que em 2006 tanto se indignou, vai ter muito que explicar.
Veremos!
Este ano a coisa está fraca...
Alguém sabe o link de acesso ao relatório 2007?
As taxas moderadoras relativas a cirurgias e internamento, que entraram em vigor há cerca de seis meses, são vistas pelo Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) como uma forma «socialmente injusta» de financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O observatório defende no seu relatório de balanço de 12 meses do Governo, que estas taxas se constituem apenas como co-pagamentos, uma medida que considera ser socialmente injusta para os portugueses dado que estes, «através dos seus impostos, já estão a financiar este sistema».
O Relatório de Primavera 2007 do OPSS, coordenado pelo economista Pedro Ferreira, será apresentado esta quarta-feira em Lisboa, num balanço onde o observatório revela que «as taxas de crescimento foram superiores nas taxas moderadoras para as consultas e urgências dos hospitais distritais, comparativamente com os hospitais centrais».
Relativamente às listas de espera para cirurgias, o relatório salienta «uma considerável diminuição do tempo médio de espera para um tratamento cirúrgico», mas considera «manifestamente excessivo» que os pacientes com cancro tenham de esperar em média 105 dias por uma operação.
O OPSS afirma que em Portugal, o tempo de espera para neoplasias malignas chega a ser 50% inferior ao de outras patologias com indicação cirúrgica, quando, segundo peritos canadianos, as cirurgias para tumores malignos devem ser sete vezes mais rápidas do que as restantes.
Sobre o encerramento dos SAP, o observatório critica as justificações dadas aos portugueses, revelando que «o cidadão comum terá, com certeza, dificuldades em perceber a diferença, e os limites, entre doença aguda e situação urgente, podendo esta argumentação ter contribuído para aumentar os níveis de insegurança da população».
Por seu lado, a reorganização dos cuidados de saúde primários, mais concretamente a criação das Unidades de Saúde Familiar, foi considerada positiva por «constituir uma forma mais actual de organização e de prestação de cuidados de saúde», segundo revela o Diário Digital.
«O observatório diz ainda aguardar "com expectativa" o desenvolvimento de medidas como as alterações das condições de propriedade das farmácias, da capitação mínima por farmácia e a instalação de farmácias de venda ao público nos estabelecimentos hospitalares para dispensarem receituário dos serviços oficiais de saúde, a funcionarem 24 horas por dia, todos os dias do ano.
No documento, os peritos consideram que embora o Governo tenha feito do controlo da acção da Associação Nacional de Farmácias (ANF) uma prioridade, parece neste momento "indiscutível o seu peso acrescido".»
O melhor momento da sessão de apresentação do relatório do OPSS foi, sem dúvida, a intervenção da Secretária de Estado. Foi a pior coisa que ouvi em termos de dicurso político! E já ouvi muitos.
Quem lá esteve pôde assistir a um discurso sem sentido, sem oportunidade e cheio de banalidades e demaiado longo. Aliás a assistência não resistiu a alguns ataques de "tosse" nomeadamente quando a governante disse que não estava ali para criticar o Governo. Acresentando que naquele local não o podia fazer. Perante algum "bruá" na sala (certamnete a lembrar factos recentes) CP foi mais longe ao dizer que podia criticar o Governo em casa, na rua ou no café. E ouviu-se na assitência uma voz algo sumida dizer: desde que ninguém oiça.
E ficou a saber-se, pela Senhora Secretária de Estado que o mais fácil é fazer decretos-lei. O fifícil é a sua execução. Ela própria já fez muitos. E até os fez em menos de uma hora, indo buscar o texto a diplomas já feitos! Foi, entre outras "banalidades" o que transmitiu a uma plateia não muito numerosa mas de pessoas que, usando as suas palavras, "eram certamente inteligentes". Espantoso!
E por agora fico por aqui.
O estado a que isto chegou. Haja Deus!O disparate, pelos vistos, pega-se. Resta apenas saber quem pega a quem!
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