Sem férias

O dever de partilhar evidências, a quanto obrigas.
(…) Agosto não será o melhor mês para as audiências de alguns meios de comunicação social mas é um mês em que o país continua a ter que funcionar e as pessoas com responsabilidade na produção de pensamento, nomeadamente os investigadores e académicos, continuam a enfrentar o dever de partilhar evidências que contribuam para a reflexão das temáticas prementes das políticas de Saúde na Europa e em Portugal. link

(…) Em Portugal, a prática dos co-pagamentos através dos reembolsos relativos a fármacos e/ou cuidados de Saúde prestados tem sido complicada o que dificulta o debate sério sobre o futuro dos seus subsistemas. O resultado é patente nos relatórios internacionais comparativos: Portugal aparece, muitas vezes, com o resultado “n.a.” (‘not available’) ou “sem informação credível”. Será um resultado prático da instabilidade dos cargos de liderança na gestão das organizações de Saúde de acordo com a entrada e saída de dirigentes recomendados pelos partidos? Ou será uma incapacidade endémica, quiçá genética, do povo lusitano?

PKM, DE 01.08.07

A prática ou a falta de informação. A instabilidade de liderança ou a incapacidade endémica, quiçá genética, a inquinar o debate sério?

Com toda a franqueza: alguém entendeu isto!