SPS e preconceito
"Segundo o é-pá o principal problema gira à volta da desconfiança em relação à intervenção dos privados."
Não será exactamente isso.
O meu principal problema diz respeito à falta de eficência do SNS, à deficiente capacidade de reposta, às dificuldades orçamentais que condicionam investimento e de inovação, à politica de recursos humanos e os desvios nos termos de manter uma equidade e universalidade do sistema.
Muito diferente da intervenção que, paulatinamente, se vai projectando, pelo Sector Privado da Saúde, nesta área social, a que chama um novo "mercado de oportunidades" e aos utentes "clientes".
O que eu acho é que as nossas debilidades (do SNS), estão longe do caminho certo, da sua cabal resolução (ou em vias disso). Têm sido "oferecidas" de bandeja múltiplas e flagrantes oportunidades ao SPS, para a apropriação no âmbito das responsabilidades e obrigações constitucionais do SNS, sem que se salvaguardem direitos sociais dos portugueses.
Quanto ao "preconceito ideológico" que eventualmente lhe estaria inerente, é em parte verdade.
Excluindo a concepção de preconceito, que não perfilho, estou convicto que todas estas "novas oportunidades" são subsidiárias de políticas "neo-liberais" adoptadas pelo presente Governo, em nome de razões que não aceito.
Só isto!
De resto, no estado actual da nossa evolução social, acho que o SPS, tem um papel a desempenhar - complementar e supletivo. Nunca dominador ou sequer alternativo.
É-Pá
Não será exactamente isso.
O meu principal problema diz respeito à falta de eficência do SNS, à deficiente capacidade de reposta, às dificuldades orçamentais que condicionam investimento e de inovação, à politica de recursos humanos e os desvios nos termos de manter uma equidade e universalidade do sistema.
Muito diferente da intervenção que, paulatinamente, se vai projectando, pelo Sector Privado da Saúde, nesta área social, a que chama um novo "mercado de oportunidades" e aos utentes "clientes".
O que eu acho é que as nossas debilidades (do SNS), estão longe do caminho certo, da sua cabal resolução (ou em vias disso). Têm sido "oferecidas" de bandeja múltiplas e flagrantes oportunidades ao SPS, para a apropriação no âmbito das responsabilidades e obrigações constitucionais do SNS, sem que se salvaguardem direitos sociais dos portugueses.
Quanto ao "preconceito ideológico" que eventualmente lhe estaria inerente, é em parte verdade.
Excluindo a concepção de preconceito, que não perfilho, estou convicto que todas estas "novas oportunidades" são subsidiárias de políticas "neo-liberais" adoptadas pelo presente Governo, em nome de razões que não aceito.
Só isto!
De resto, no estado actual da nossa evolução social, acho que o SPS, tem um papel a desempenhar - complementar e supletivo. Nunca dominador ou sequer alternativo.
É-Pá
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