A gripe (de novo)
No site da DGS está disponível o Plano de Contingência Nacional do Sector da Saúde para a Pandemia de Gripe link
A teoria cíclica das pandemias de gripe, fundamentada por vasta evidência científica, é hoje admitida por epidemiologistas em todo o mundo e adoptada pelos principais centros de virologia.
Em Portugal, a fórmula encontrada para melhor explicitar a necessidade da preparação de respostas é sintetizada pela expressão “a pandemia pode ocorrer dentro de 6 meses ou 6 anos”. Expressão que traduz a noção da pandemia não acontecer de forma abrupta. Não imediatamente inesperada. Que há tempo para actuar. Que não é preciso armazenar medicamentos ou alimentos em casa. Contraria o alarme. Elimina o pânico. Mas, exige atenção e, sobretudo, preparação. O facto de balizar a longo prazo, seis anos, faz perceber a importância de sistemas de alerta.
Em Portugal, a fórmula encontrada para melhor explicitar a necessidade da preparação de respostas é sintetizada pela expressão “a pandemia pode ocorrer dentro de 6 meses ou 6 anos”. Expressão que traduz a noção da pandemia não acontecer de forma abrupta. Não imediatamente inesperada. Que há tempo para actuar. Que não é preciso armazenar medicamentos ou alimentos em casa. Contraria o alarme. Elimina o pânico. Mas, exige atenção e, sobretudo, preparação. O facto de balizar a longo prazo, seis anos, faz perceber a importância de sistemas de alerta.
PCNSSPG
3 Comments:
Ao contrário do que pensa F. George o público valoriza a "agenda mediática". É comandando por ela.
Não podia ser de outra maneira, quando - no Plano - se reconhece que: "a pandemia pode ocorrer dentro de 6 meses ou 6 anos".
Aliás o "percurso mediático" da denominada pandemia da "influenza aviária" (H5N1) mostra, entre outras coisas, que a principal medida é a "informação".
Depois virá toda uma sequência que deve estar montada: rede operacional, plano de emergência, ...
Agora, um plano de contingência com 300 páginas, ou melhor, 297 dado as últimas 3 estarem em branco,(cujo valor e conteúdo sou incapaz de avaliar - não o consegui ler), não é própriamente uma contigência, é um "massacre" (para quem o tem de ler e no consumo tempo).
Conta-se que John F Kennedy, quando assumiu a presidência dos EUA, ao chegar à Sala Oval, encontrou a mesma repleta de relatórios. Desses, de 300, 400 páginas.... sobre URSS, misseis, Cuba, Vietnam, etc.
De imediato, chamou os seus colaboradores e terá dito: quem não conseguir sintetizar o assunto que está encarregue de tratar numa folha A4, não tem nada de importante, nem de esclarecido, para me informar...
"Une petite histoire" à atenção da DGS.
Nota: Não me move qualquer intuito de denegrir o papel dos autores deste Plano de Contingência Nacional. Podemos (o País), insensivelmente, estar próximos de uma "epidemia de prolixidade"...
O que é feito do stock de tamiflu do MS?
Cara Helena:
O stock de Tamiflu foi - julgo eu -programado para as necessidades previstas para 2006.
Independentemente das questões inerentes à eficácia do medicamento nestas situações, às confusões geradas à volta dos interesses do grupo accionista do laboratório investigador e inicialmente produtor, penso que a divulgação deste Plano pela DGS, vai provocar uma onda de consumo (despropositado).
Infelizmente, reagimos assim...
No meio disto tudo, de concreto e positivo, obtive mais informação sobre as rotas de migrações aviárias através do Mundo.
Quando a DGS aconselha calma e afirma que a situação está sob controlo, há de imediato uma corrida para as fármacias...( a 25 € a unidade - preços de 2006 -, "obviamente" sem comparticipação)
Seria interessante saber quanto gastamos, em 2006, com o "Tamiflu".
Alguém tem esses dados?
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