terça-feira, setembro 4

Reforma dos CSP

Fez um ano que arrancaram as primeiras USF.link
Na altura, CC, em fase aguda "out spoken", anunciou a criação de 100 USF até ao final de 2006.
Um ano depois, entraram em funcionamento 64 USF, estando mais 13 unidades em fase de arranque.
O balanço é francamente positivo dada a complexidade e profundidade deste projecto.

A actual prioridade da MCSP é a reconfiguração dos centros de saúde em Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS) e a introdução e consolidação do conceito de autonomia gestionária dos ACS. Sobre esta matéria é indispensável a leitura da “Reforma dos Cuidados de Saúde Primários, Plano Estratégico 2007– 2009
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Entre os objectivos estratégicos definidos neste documento quero realçar os seguintes:
- Gestão dos TIC - utilização adequada das tecnologias de informação e comunicação (TIC).
- Viabilidade financeira dos CSP - perseguida através do desenvolvimento de projectos-piloto visando a criação de novos modelos de financiamento dos CSP. Avaliação e monitorização da eficiência na utilização dos recursos financeiros. Monitorização e aperfeiçoamento dos sistemas de incentivos existentes.
- Governação clínica - processo de criação de um modelo de governação clínica para os CSP, tendo em atenção a efectividade clínica, auditoria clínica, gestão do risco, satisfação do doente e desenvolvimento de competências profissionais.

Pelo trabalho realizado, a MCSP e o seu presidente, Luís Pisco, estão de parabéns.

2 Comments:

Blogger tonitosa said...

Em contraponto pode ler-se no jornal Público de ontem (4/9): "Fraca Adesão às Unidades de Saúde Familiar"
"Um ano depois de as primeiras USF nos centros de saúde abrirem portas, há 70 equipas deste tipo a funcionar no país. Aquela que é considerada a principal reforma dos cuidados de saúde primários está a avançar com lentidão. Menos de um quinto dos médicos aderiram ao modelo e alguns destes desistiram"
Depois vêm as justificações, algo esfarrapadas, do responsável da MCSP.
É algo que vale a pena ler. E que cada um tire as suas conclusões.
Eu não subscrevo o elogio e os parabéns ao Dr. Luís Pisco.
Acho mesmo que, face ao previsto e ao realizado, só pode ter uma saída honrosa: demitir-se.
A "missão" não é fácil mas a "verdadeira vontade política" não existe.
Repito o que já escrevi: é sempre mais fácil encerrar serviços do que reestruturar e modernizar os existentes.

10:39 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

Os ACS, já previstos para a ULSNA, contam com uma resistência feroz dos autarcas, sejam PC ou PJF, quer quanto aos até agora CS tradicionias, quer quanto a cada uma das suas extensõezinhas. Não vai ser fácil. Mesmo nada.

12:00 da manhã  

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