O tuga
Não gosta de preservativos
Segundo dados do 4.º Inquérito Nacional de Saúde link a pílula é o método contraceptivo mais utilizado (65,9%), seguindo-se o preservativo (13,4%) e o dispositivo intra-uterino (8,8%).
Em Portugal a utilização de preservativos continua a ser baixa, relativamente a outros países da UE (consumo anual médio per capita de 1, 6 contra 3,1 em Espanha).
A prioridade é não engravidar.
Quanto às DST, logo se vê.
Quanto a exames específicos de rastreio das DST, nem pensar passar por essa humilhação. link
A prioridade é não engravidar.
Quanto às DST, logo se vê.
Quanto a exames específicos de rastreio das DST, nem pensar passar por essa humilhação. link
Assim sendo, a incidência da Sida e outras DST não pode deixar de ser das mais altas da UE.
6 Comments:
O uso de preservativos como medida profilática é baixo em todo o Mundo. Atingirá os 25% do considerado necessário. São dados internacionais, um pouco comandados pela indústria, eventualmente sobreestimados, que previa a venda de cerca 24 bilhiões de unidades anuais.
Não sei se haverá, por esse Mundo fora, tanta "fornicação"...
Mas isto é um palpite.
A elevada taxa de infecção por HIV que, neste momento, por causas sociais e aos padrões de vida da idade avançada (?) da vida, começa a atingir um novo grupo alvo: os maiores de 60 anos.
O artigo do Público vai de encontro à função educativa e informadora da imprensa. A evocação de um lastro cultural é fundamental para a compreensão das resiistências neste campo da prevenção.
Faltam campanhas de divulgação e, ainda, combater as irreflectidas resistências da Igreja (não desprezíveis na obtenção da actual taxa de utilização).
Declaração de interesses:
o meu reconhecimento sobre o conteúdo e a pertinência do artigo do Público não é (tenho de confessá-lo) desinteressado.
Em abono da verdade, devo dizer que Andrea Cunha Freitas é minha filha... que sempre me acusou de ser um dos mais rigidos e indeflectíveis críticos.
Por azar meu, escreve muito sobre saúde...
Exemplar.
Excelente jornalismo.
Pelos vistos temos filhos oficiais do mesmo ofício.
Parabéns.
Precisamos de bom jornalismo na Saúde.
O preservativo pode evitar a SIDA, a hepatite B, a sífilis, a blenorragia, a Chlamydia trachomatis, o cancro mole, as verrugas genitais ou condilomas, o herpes genital ou mesmo tricomonas......
Mais que informar é preciso educar!
Estou de acordo com o é-pá.
É muito preservativo.
É muita masturbação assistida.
É mais higiénico.
Depois deve haver muito macgyver que os utilizam como balões, a enfeitar.
Caro naoseiquenome usar:
Quando evoquei o surgimento de um novo grupo alvo, avançado na idade, tive a perfeita noção da dificuldade em educar.
As campanhas têm de se adaptar às evoluções e mutações das incidências...
Independentemente desta particular circunstância, com acrescidas dificuldades de abordagem, concordo que educar é, com certeza, imprescindível.
Difícil é educar aos 60 - 70 anos.
Todavia, concedo, será possível.
Entreguem as campanhas de prevenção a epidemiologistas, sociólogos, profissionais de marketing, etc.
A doença, a infecção HIV, é outro assunto.
A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida distribuiu, no primeiro semestre de 2007, 2.601.946 preservativos gratuitamente a nível nacional, dos quais 1.018.672 no âmbito do programa de troca de seringas e 1.582.474 em outros projectos da instituição.
Além disso, foram distribuídos cerca de quatrocentos mil folhetos e brochuras, 14.315 cartazes, 19.696 esferográficas, 34.126 pins e 11.251 porta-chaves, entre outros materiais de informação, educação e comunicação.
Desde Julho, a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida está também a distribuir preservativos femininos e gel lubrificante.
A distribuição destes materiais é feita por organizações governamentais e não governamentais junto do público-alvo a quem se dirigem as intervenções, com o objectivo de fornecer informação e promover a redução de riscos.
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