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Os prémios Nobel da Medicina continuam a comtemplar, prioritariamente a comunidade científica anglo-saxónica e, muito particularmente, os EUA.
Continuam a incidir sobre a investigação de "ponta" do momento, isto é, basicamente, sobre as questões genéticas e, mais concretamente, sobre o uso embrionário de células estaminais.
No ano transacto o mesmo foi partilhado, igualmente, por 2 norte-americanos que realizaram trabalhos sobre a "interferência de ARN".
Houve, aparentemente uma "mudança de agulha". Os prémios Nobel deste ano galhardoam cientistas cujos trabalhos, com a brevidade relativa em Medicina (anos), vão traduzir-se em "inovações terapêuticas", nomeadamente no campo do tratamento da diabetes e de outras doenças cujo processo de resolução tem progredido lentamente ou estagnado.
Um incontestável avanço científico que beneficia a Humanidade mas, também, um enorme "quebra-cabeças" para a política do medicamento a médio prazo, já que os custos das sofisticadas investigações em desenvolvimento, vão determinar elevados gastos com a aquisição dos "novos" medicamentos.
Ora aqui temos uma situação boa para o Homem, "tramada" para a gestão financeira.
Na verdade os custos reais e sociais das novas terapêuticas são um triplo desafio: para os médicos, para os farmacêuticos e para os economistas da Saúde.
Resta a todos, concertadamente e em conjugação de esforços, saber dar as respostas acertadas aos incessantes desafios do desenvolvimento.
Nunca afastando o ser humano (o Homem numa concepção majestática) da centralidade desta procura de equilíbrios e soluções.
Na verdade, a impressionante velocidade da progressão científica nos últimos tempos deixa-nos, como que, "atordoados" e fazem com que as grandes questões da actualidade se tornem incrivelmente "pequeninas", quase caricatas, quando contemplamos a grandiosidade das transformações do futuro próximo.
Enfim, a inovação em Saúde tornou-se um motivo de reflexão, inadiável.
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