quinta-feira, dezembro 13

Eleições OM, 2.ª Volta


A disputa para Bastonário da OM que decorrerá em dezasseis de Janeiro vai pôr, mais uma vez, frente a frente, o Dr. Miguel Leão e o Dr. Pedro Nunes. link

Grande parte da imprensa centraliza esta disputa no mediatizado caso do Código Deontológico que teria motivado um "afrontamento" entre o actual bastonário e o MS.
Nada mais erróneo. Nem sequer o afrontamento foi verosímel. Para me exprimir como uma imagem mediática : foi uma espécie de magazine...

Primeiro, o que está em causa é o julgamento do exercício do Dr. Pedro Nunes, que resolveu recandidatar-se. E, independentemente, dos futuros resultados, esse julgamento não foi auspicioso para o candidato.
Na verdade, a intervenção do Dr. Pedro Nunes à frente da OM mostrou um baixo perfil que, por si só, justificou o aparecimento de uma candidatura com as características da do Dr. Miguel Leão.

A OM é, com certeza, um organismo corporativo. Mas, sucede que, independentemente dessa circunstância que, aliás, afecta todos os grupos profissionais desta área, representa um dos vectores indispensáveis para a a execução de uma política de Saúde, que vá de encontro às necessidades sociais e sanitárias dos portugueses. Os médicos têm de se assumir como um dos esteios do SNS. Da sua viabilidade, sustentabilidade e continuidade.
Os médicos têm uma palavra a dizer neste campo. Quer no planeamento, quer na estratégia e, por maioria de razão, na execução.
Esta voz - pela parte do Dr. Pedro Nunes - não se fez ouvir. Se existiu - tenho de dar esta oportunidade - quedou-se pelas recondidas paredes da Av. Almirante Gago Coutinho.
O Dr. Migual Leão, para além de outras divergências programáticas, tem outro timbre outra maneira de intervir.
link link

O Código Deontológico foi nestas eleições um "fait divers". "Gastou-se" na 1º. volta, sem surtir resultados.
Neste momento, escasseia o tempo para novas ou antigas "picardias".
Aliás, o Dr. Pedro Nunes e a sua prestação como bastonário, faz-me lembrar uma famosa canção de Adriano Correia de Oliveira:

(...) O senhor Morgado
Vai nas próprias pernas
Todo bandeado;
Tem palavras ternas
Para cada lado.
Quando passa, sente
Que é temido e amado;
Fala a toda a gente,
Topa um influente:
"sou um seu criado..."
Eleições à porta
Seja Deus louvado!"

- Não resultou!

Sendo assim, o Dr. Miguel Leão, em 16.01.08, se conseguir consolidar a mobilização dos médicos, tem o caminho aberto para, além de ser um digno representante dos médicos, pugnar para algo mude na Saúde em Portugal.

Senhor Ministro da Saúde:
Ele dará o melhor que tem e sabe mas, seguramente, não será um seu criado...
É-Pá

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6 Comments:

Blogger Joaopedro said...

A quinta do Bastonário

Numa operação caracteristicamente plebiscitária, o bastonário da Ordem dos Médicos resolveu suspender o exercício do seu mandato até à 2ª volta das eleiçõeslink, a que é candidato, designando um substituto interino.
Só não encontrei no Estatuto da OM, linksalvo erro, a necessária base legal para esta auto-suspensão nem para a substituição "ad hoc", nada que pelos vistos iniba a decisão "ultra vires" do Bastonário...
Vital Moreira, causa nossa

Talvez a justificação esteja no facto de Pedro Nunes, crer que vai ser batido na 2.ª volta e que já não volta!

9:37 da tarde  
Blogger Clara said...

Ao que consta um número significativo de Administradores Hospitalares passou a apoiar a candidatura de Miguel Leão.

Nada mais do que a reorganização do último reduto de defesa do SNS, trave mestra da nossa democracia.

9:42 da tarde  
Blogger xavier said...

«Os médicos querem um presidente forte»

Miguel Leão, candidato a bastonário: «Os médicos precisam de uma Ordem que os defenda e os una. As listas A apresentam um projecto nacional coerente, de unidade na diversidade, e uma equipa coesa e nacional de governo da Ordem.
Os médicos querem um presidente forte que seja solidário com os sindicatos médicos, o que não aconteceu na última greve médica.
A sociedade civil está do nosso lado: Arlindo de Carvalho, António Arnaut, Clara Carneiro, António Pires de Lima, Carvalho Guerra, Figueiredo Dias, Manuel Fontes de Carvalho, Manuel Porto, Alberto Castro.
Os médicos têm memória: o pagamento das taxas à ERS, os despachos sobre as incompatibilidades, a redução de vencimento dos médicos, a ausência de apoio aos médicos em contrato individual de trabalho, a passividade face à destruição carreiras médicas, os ataques à APMCG [Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral] e seus dirigentes, a indiferença face a interferências administrativas na actividade médica, a desorganização no âmbito dos concursos e exames do internato, a ultrajante introdução do método de marcação de ponto por impressão digital, a instalação de meios de diagnóstico e terapêutica nas farmácias e tanto mais.
Para mudar basta votar: listas A. Tenho orgulho em ser o porta-voz da equipa da mudança.»

4:53 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Norte - Miguel Leão agita noite pacífica

«É o fim dos mitos!» A frase, repetida várias vezes por Miguel Leão, marcou a noite eleitoral na Secção Regional do Norte. Quando já corriam várias versões sobre o paradeiro do candidato a bastonário — que estaria em Lisboa, que «fazia horas» para surgir com uma entrada fulgurante já cantando vitória, ou que estaria em viagem, depois de ter passado pela capital —, Miguel Leão apareceu para cumprimentar José Pedro Moreira da Silva, pela «expressiva» vitória sobre a lista encabeçada por Luís Monteiro. E, quando questionado pelo «Tempo Medicina» sobre o significado deste resultado, disparou um «é o fim dos mitos». Não se explicou, não nomeou os apoiantes da lista de Luís Monteiro, a quem acusou de «tráfico de influências», de «estarem num lado e estarem no outro», pessoas que «achavam ter uma grande representação no Norte» e que não passam, afinal, de um flop. Os apoiantes de Miguel Leão não gostaram do tom, pediram-lhe contenção, ao que o candidato respondeu com um «eu faço os discursos que quero, quando quero. Venha quem vier»!
Do outro lado ninguém respondeu à provocação e a própria Ana Aroso, que entendeu aqui um recado a seu pai, Albino Aroso, o mandatário da lista B, desvalorizou as acusações. «O dr. Miguel Leão gosta muito de usar estas frases bombásticas para magoar as pessoas, mas isso não faz sentido. A nossa lista até é formada por pessoas muito menos conhecidas», disse ao «TM».
De resto, Carlos Magalhães, que fazia parte da lista B para o Conselho Regional do Norte, quis ser o primeiro a dar os parabéns a Miguel Leão quando ainda não se sabia que tudo se encaminhava para uma segunda volta. «Parabéns! Acho que vai ganhar à primeira volta», disse, recebendo um «se ganhar, gostaria de contar com todos os médicos».
Antes, Castro Lopes, apoiante de Moreira da Silva, e o próprio Luís Monteiro mantiveram uma conversa animada junto às mesas onde se contavam os votos. «Pode pôr na legenda: elementos da lista A e da lista B em amena cavaqueira», sugeriu Castro Lopes, enquanto o fotógrafo lhes apontava a máquina.
E pouco depois, num dos raros momentos em que Moreira da Silva não esteve ao telemóvel, os dois concorrentes cumprimentaram-se com um abraço.
Mas à medida que os votos iam sendo contados e a diferença se ia tornando mais expressiva, os apoiantes de Luís Monteiro foram abandonando a sala e, por volta das 2 horas, altura em que foram apurados os resultados, já quase só restavam os que procederiam à contagem dos votos.

Centro -- Ansiedade em ambiente calmo

Na sede da Secção Regional do Centro a noite eleitoral foi temperada pela habitual ansiedade, o cansaço dos que contavam votos e dos que aguardavam resultados, mas também pelas conversas animadas entre os que esperavam o desfecho das eleições. Pelas 23 horas, eram muitos os elementos das duas listas candidatas ao Conselho Regional do Centro (CRC) que circulavam pela sede ou pelo Clube Médico. No primeiro andar, a comissão eleitoral, presidida por Vilaça Ramos, prosseguia a tarefa de contar os votos.
Por volta da meia-noite, decorria ainda contagem dos votos para o CRC, a vantagem conseguida pela lista de José Manuel Silva garantia já a vitória. Carlos Maia Teixeira preparava-se para deixar a sede, quando, já na rua, se cruzou com o seu adversário, que chegava nesse momento. Um encontro em que Maia Teixeira, acompanhado por Silva Marques, aproveitou para felicitar o vencedor, mostrando-lhe os números já apurados. José Manuel Silva aceitava os parabéns, mas acautelava: «Eu ainda não sei de nada.»
Mas já há algum tempo que as atenções estavam centradas na votação para a eleição do bastonário e era dada como certa a segunda volta. Perto da uma da madrugada, Reis Marques, mandatário de Pedro Nunes no Centro, transmitia aos presentes uma previsão que viria a revelar-se acertada: haveria segunda volta e Miguel Leão teria sido o candidato mais votado.
A noite decorreu em ambiente pacífico, aliás, reflectido nas declarações dos dois candidatos, depois de conhecidos os resultados. Carlos Maia Teixeira desejou as maiores felicidades a José Manuel Silva. Este, por sua vez, elogiou a forma como decorreu a campanha, «com respeito mútuo», embora «cada um defendendo as suas ideias».

Sul -- Uma madrugada sem festa
No Sul, a noite eleitoral começou «morna». Até perto das 23 horas apenas se encontravam na sede da Ordem, em Lisboa, uns quantos elementos das listas, a maioria empenhada na contagem dos votos. Já a noite ia longa quando outros veteranos destas lides começaram a aparecer. Mário Jorge Neves, João Rodrigues Pena, Pedro Canas Mendes foram alguns dos poucos que não faltaram à chamada. Mas o ambiente era bem mais calmo do que há três anos, facto a que não terá sido alheia a opção de Miguel Leão por ficar em «casa». Ao nível regional, ainda cedo se confirmou a folgada vitória da lista de Isabel Caixeiro e a previsão de Álvaro Beleza. Ao ver a equipa de reportagem do «TM» à chegada à Ordem, o médico que este ano integrou a lista da adversária de há três anos, sentenciou: «Desta vez vai ser diferente, esta noite vou ganhar.»
Pouco depois, João de Deus, o número três da lista vencedora no Sul, abeirava-se dos jornalistas e confidenciava: «Os sinais são positivos, vai depender do Porto.» Os sinais acabariam por se revelar negativos para o «seu» candidato a bastonário, Pedro Nunes, mas de facto foi o Norte, e em particular o Porto, que determinou o desfecho desta primeira fase da eleição. As contas que João Álvaro Correia da Cunha, mandatário de Carlos Silva Santos, freneticamente fazia com a ajuda da calculadora do telemóvel viriam a confirmar isso mesmo: por mais voltas que desse aos números, o seu candidato não conseguiu chegar aos 15% e a vitória retumbante de Miguel Leão no Norte determinava o que porventura muitos não esperavam — o candidato portuense foi o mais votado.
E essa situação era de tal modo evidente que à 1.30 horas, ainda mesmo sem ter terminado a contagem no Sul, Pedro Nunes anunciou a segunda volta. E pouco depois deixou a Ordem.

TM 1.º CADERNO de 2007.12.17

12:15 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Miguel Leão parte em vantagem para a segunda volta.

A escolha do próximo bastonário da Ordem dos Médicos ficou adiada para 16 de Janeiro. Pedro Nunes e Miguel Leão disputam a segunda volta, depois de na primeira terem surgido algumas surpresas — aumento da participação dos médicos com esmagadora votação no Norte, a favor do candidato portuense.

Eram 1.30 horas quando Pedro Nunes desceu ao hall da sede da Ordem dos Médicos (OM), pela primeira vez na longa noite eleitoral, para anunciar oficialmente a necessidade de uma segunda volta na escolha do próximo presidente.

A explicação do bastonário, e candidato a segundo mandato, para um resultado que não lhe deu a desejada vitória à primeira volta foi o regionalismo, que esperava já não existir entre os médicos. «Estes resultados traduzem um voto regionalista, porque houve um aumento significativo da votação no Norte e uma concentração do voto no candidato do Norte», afirmou ao «Tempo Medicina». Mas Pedro Nunes preferiu salientar que «em todo o resto do País aconteceu o contrário», mesmo quando confrontado com o facto de ter obtido uma pequena vantagem em relação a Miguel Leão no Sul e no Centro.

Os resultados preliminares indicam que, no Norte, Miguel Leão ganhou em todos os distritos, menos em Bragança, onde os dois candidatos que vão à segunda volta empataram. No resto do País, Pedro Nunes levou sempre a vantagem, excepto em Santarém, Aveiro e Portalegre, mas no cômputo nacional Miguel Leão foi o candidato mais votado.
No Sul a abstenção cresceu, ao contrário do que aconteceu nas restantes regiões, tendo havido cerca de menos mil votantes do que há três anos. Este facto não terá ajudado Pedro Nunes, mas uma vez mais o candidato preferiu tirar uma conclusão favorável do sucedido. «Penso que as pessoas estariam tranquilas e não sentiram uma grande necessidade de votar. Encontrei em muitos hospitais e centros de saúde a sensação de que estava tudo ganho, de que a Ordem estava bem e ia continuar assim», alegou ao «TM».

De resto, o bastonário reconhece que o seu adversário portuense «capitalizou o descontentamento dos médicos em relação ao ministro da Saúde», mas recusa-se a repensar a sua estratégia e a interpretar os resultados como um «cartão vermelho» à sua governação da OM. «Porque veria assim, se em quase todos os distritos do País tive uma votação maior?», explicou.
Por isso, mostra-se convicto de que vai ganhar à segunda volta e não teme uma aproximação de Carlos Silva Santos a Miguel Leão. «Vejo com muita dificuldade um votante do dr. Carlos Silva Santos votar no dr. Miguel Leão. Fará muito mais sentido que um apoiante do dr. Silva Santos vote na minha candidatura», acredita.

Miguel Leão jogou em casa

Miguel Leão preferiu esperar pelos resultados em «casa», tendo ficado pelo Porto. E foi na sede do Conselho Regional do Norte que confessou ao «TM» não estar à espera de uma segunda volta e que, se não tivesse sido o candidato mais votado, pensaria duas vezes. De resto, essa terá sido a razão por que optou por esperar pelo fecho da contagem na quase totalidade das mesas de voto do País para falar. O facto de, apesar da esmagadora vantagem obtida no Norte, ter perdido para Pedro Nunes no Centro e no Sul terá estado na origem da hesitação. «Se tivesse ficado em segundo lugar na votação, ponderaria fortemente. Mas a partir do momento em que sou o candidato mais votado em Portugal acho que há condições para apresentar o meu projecto. Vou com total abertura de espírito», afirmou.

Quanto às críticas de regionalismo do adversário, o candidato respondeu: «O dr. Pedro Nunes vai ter de se habituar a que os votos dos médicos portugueses são todos iguais, no Norte, no Sul, na Madeira ou nos Açores. Não é um voto do regionalismo, é o que é. Isso até nem é verdade porque ele teve tantos votos como eu em Bragança.»

«Ninguém é dono dos votos de ninguém»

Sobre uma possível vitória na segunda volta, Miguel Leão foi mais cauteloso, preferindo sublinhar que «ninguém é dono dos votos de ninguém». No entanto, não menospreza a importância de uma eventual transferência dos votos em Carlos Silva Santos a seu favor. Aliás, logo na madrugada de dia 12 Miguel Leão e Carlos Silva Santos falaram ao telefone e, ao que pudemos apurar, esse assunto foi abordado, mas o candidato vencido preferiu guardar para mais tarde a decisão (ver caixa).
Já Miguel Leão não deixou de evidenciar, de novo, a afinidade entre as duas candidaturas de mudança. «Há uma grande proximidade entre nós e uma grande diferença em termos de carácter e relação relativamente ao dr. Pedro Nunes», rematou.

«A Ordem vai ficar ingovernável»

Carlos Silva Santos não passou à segunda volta, mas mostrou-se satisfeito com o resultado que, diz, é «determinante» para o futuro. O candidato reafirmou assim a sua vontade de «influenciar» quem será o próximo bastonário, embora tenha adiado a decisão sobre uma eventual declaração de apoio para depois de uma reunião entre os membros da sua candidatura, a realizar em Coimbra, mas ainda sem data marcada.

O certo é que o entusiasmo do médico já não é o mesmo, e isto porque, na sua opinião, seja quem for o próximo bastonário «a Ordem vai ficar ingovernável». «Se ganhar o colega do Norte, tendo perdido no Centro e no Sul não será fácil; e se ganhar o dr. Pedro Nunes vai continuar a guerra», conjectura.

As resistências no CNE

Se Miguel Leão for eleito bastonário poderá ter de se confrontar com um Conselho Nacional Executivo (CNE) adverso às suas ideias, atendendo a que os órgãos regionais, quer no Centro quer no Sul, têm elementos que não apoiam a sua candidatura. Questionado sobre o assunto, o médico afirmou que não pode «negar» a possibilidade de vir a haver algumas dificuldades. No entanto, garantiu que fará tudo para que haja a «consensualização possível» e disse esperar que «todos façam um esforço» nesse sentido. O candidato que vai disputar com Pedro Nunes a segunda volta das eleições para bastonário da Ordem dos Médicos (OM), fez ainda questão de dizer que «o dr. Álvaro Beleza integrará o CNE» e é seu «apoiante».
Além disso, Miguel Leão sublinhou que «tem legitimidade», não só para ser candidato, mas também para presidir à OM. E lembrou: «Se fosse há três anos, eu teria sido eleito como o dr. Pedro Nunes foi.»

Faltou captar os jovens

Carlos Silva Santos afirmou que a sua equipa «fez o esforço possível» para fazer campanha, mesmo estando sujeita às «marginalizações e parcialidade» que, na sua opinião, a sua candidatura sofreu. Mas houve um ponto em que assumiu a sua quota-parte de culpa. Para o médico, a candidatura «Alternativa para a Ordem dos Médicos» «não foi capaz de mobilizar os jovens». E apontou que, nesta faixa de profissionais, houve cerca de «menos mil votantes do que na eleição anterior».

Apesar da derrota, Carlos Silva Santos garantiu que vai continuar a participar em outros actos eleitorais da Ordem, como os colégios de especialidade. E disse que iria assumir uma «postura supercrítica para quem ficar na Ordem», em relação às decisões a tomar.

TM 1.º CADERNO de 2007.12.17

1:59 da manhã  
Blogger e-pá! said...

A decisão do Dr. Pedro Nunes, a que Vital Moreira classificou de "ultra vires", portanto ferida de legalidade estatutária, é um gesto humano e será nesse campo que deve ser julgada, despida da carga jurídica inerente (muita gente perguntará o que é "ultra vires").

Vamos pôr as coisas em termos mais corriqueiros.

A atitude do Dr. Pedro Nunes, em termos de disputa eleitoral a dois, tem uma conotação semelhante ao Technical Knockout (KO técnico), no boxe.

É atirar com a toalha ao tapete, saltar as cordas e abandonar o ringue...

Os médicos saberão interpretar o gesto.

7:52 da tarde  

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