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5 Comments:
COIMBRA VAI TER NOVO HOSPITAL PEDIÁTRICO
"Avançam as obras do Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar de Coimbra, cujo prazo de conclusão estava inicialmente previsto para 2007, depois de uma paragem parcial da obra em Maio de 2005 devido a problemas técnicos decorrentes da passagem de uma linha de água no terreno.
Há dois anos, o impasse instalou-se e foi adjudicado um estudo geológico complementar para a drenagem das águas. Procedeu-se à alteração das fundações e à alteração dos orçamentos. Em Novembro de 2005, recorde-se, o dono da obra, a Administração Regional de Saúde do Centro, admitia "um ligeiro atraso" na conclusão do novo pediátrico. A construção, inicialmente orçada em 44,6 milhões de euros, prossegue agora sem percalços.
Mas as vicissitudes não se quedaram pelos problemas técnicos. Em 2006, por exemplo, o Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) cabimentou quatro milhões de euros, menos 13 milhões do que estava previsto. O PIDDAC para 2007 atinge os 8,4 milhões de euros. No dia 25 de Janeiro de 2006, o actual ministro da Saúde, Correia de Campos, afirma, em Coimbra, que o novo pediátrico "irá ser construído com a maior rapidez possível", tendo agradecido ao médico Rui Baptista o facto de ele ter aceitado o cargo de director clínico do hospital, depois de tempos conturbados na sequência da demissão da anterior equipa directiva. A área de construção é de 46 mil m2, para um hospital que serve toda a região centro. A nova data de conclusão da obra é agora Setembro de 2008.
DN,02.01.2007.
O melhor prazo para a conclusão do Hospital será o político. Isto é, 2009, ano das legislativas.
Todavia, quem passa todos os dias junto à construção vê um ou dois trabalhadores da construção civil a encanar a perna à rã.
Daí a afirmação "faz que anda, mas não anda"...
Quanto à nota do "Portal da Saúde" de 09.02.2006, está muito bem escrita. Só isso!
O tão apregoado BOM SERVIÇO das farmácias portugueses deu nisto.
Quando se trata de negócio a ANF não brinca em serviço.
Acabaram-se as falinhas mansas, o marketing de bom samaritano.
Daqui em diante é business hard core.
Este Governo e o senhor ministro da Saúde não estão isentos de culpas. Tudo farinha do mesmo saco. Viva o negócio para levantar a economia. Os portugueses que se embuchem de medicamentos. Depois há o mercado das clínicas para ttratarem dos efeitos adversos. É a cadeia do Mega Negócio a funcionar.
O cartão de crédito que a Associação Nacional das Farmácias (ANF) quer introduzir junto dos clientes das farmácias, permitindo-lhes acumular pontos pelos medicamentos que compram trocando-os por produtos de catálogo, vai "traduzir-se em vendas mais agressivas" pelos estabelecimentos, denuncia o movimento Fórum Farmacêutico. O sistema que a ANF quer generalizar entre as farmácias não traz receita garantida ao farmacêutico aderente, que terá de garantir que os clientes que acumularam pontos na sua farmácia os gastem ali.
O cartão cliente do Programa Farmácias Portuguesas - que a ANF está a promover entre os seus 2700 associados - permite ao cliente de uma farmácia acumular pontos na compra de medicamentos, que podem depois ser gastos em qualquer farmácia aderente num catálogo de produtos que inclui cosmética, medicamentos não sujeitos a receita médica e serviços como a medição de glicemia ou da tensão arterial. O objectivo da ANF "é fidelizar" o cliente ao Farmácias Portuguesas, afastando-o das parafarmácias, e enfrentar as alterações no mercado que hoje permitem a qualquer não farmacêutico ser proprietário de um estabelecimento. Mas nada no programa garante essa fidelidade, alerta o farmacêutico João Ferro Baptista do movimento Fórum Farmacêutico e ex-candidato à direcção da ANF.
"Ao comprar medicamentos, o cliente tem direito a um conjunto de pontos consoante o valor da venda, que depois podem ser convertidos em certos produtos do catálogo. Mas a farmácia que faz a venda vê imediatamente creditado cinco por cento do valor da venda pela empresa da ANF encarregue de coordenar o programa (Farminvest)", explica. "Esse valor só regressará à farmácia se o cliente gastar os pontos naquele estabelecimento, já que os pode descontar em qualquer farmácia do programa."
O farmacêutico diz que isso levará as farmácias aderentes a optar por uma política de vendas mais agressiva, tentando que o cliente gaste na sua farmácia os pontos que já acumulou ou acaba de receber. "Não é ético promover este consumo agressivo", defende Ferro Baptista. "O que se pretende com este programa não é fidelizar os clientes às farmácias, é fidelizar as farmácias à ANF", critica.
O cartão de crédito que as farmácias da ANF podem disponibilizar aos seus clientes - em parceria com a Caixa Geral de Depósitos - é a face mais visível de um amplo programa com que a associação pretende criar uma nova marca para as suas associadas. A adesão ao Programa Farmácias Portuguesas "impõe um pacote bem mais amplo de obrigações, que passam pelos horários, serviços ou produtos a disponibilizar aos clientes", alerta o movimento numa carta enviada aos farmacêuticos, onde pede aos proprietários das farmácias que estudem alternativas no mercado antes de aderirem ao contrato inicial de dois anos. "A ANF pretende criar uma rede de franchising puro e duro", alerta Ferro Baptista, lembrando que ainda não há dados sobre os custos para as farmácias da aquisição dos produtos, software informático, sistemas de sinalização exterior e produtos do catálogo, todos eles fornecidos por empresas ligadas à associação, que possui empresas de distribuição de medicamentos e de sistemas informáticos para as farmácias.
Na carta enviada aos associados da ANF, o movimento alerta que "muito em breve" vão chegar ao mercado soluções alternativas de parceira "sem que se tenha de comprar um pacote completo". Contactada pelo PÚBLICO, a ANF recusou-se a prestar quaisquer esclarecimentos sobre o programa, "por não os considerar oportunos", ou a reagir às críticas feitas pelo Fórum Farmacêutico.
A Associação Nacional das Farmácias transformou-se num poderoso grupo económico, com interesses em todas as áreas do negócio do medicamento. Além de reunir a esmagadora maioria das farmácias, possui empresas de comercialização de produtos farmacêuticos e meios de diagnóstico, de sistemas informação para as farmácias, de equipamento específico para os estabelecimentos, tem um laboratório de investigação sobre medicamentos, uma sociedade de factoring onde serve de intermediário nos pagamentos do Estado às farmácias associadas e controla uma importante parte do mercado da distribuição grossista de medicamentos, com participação maioritária na Alliance Unichem portuguesa. Está também ligada à prestação de cuidados de saúde privados através da parceria com o Grupo Mello, fazendo igualmente parte da sociedade gestora do hospital público Amadora-Sintra
Tem a palavra a Ordem dos Médicos.
Que, por sua vez, também não parece ter nada para dizer.
É o pacto de sobrevivência a funcionar.
Ou a queixa não tinha pernas para andar, não passando tudo de alarido provocado sem fundamento, ou fica demonstrada, uma vez mais, a incapacidade dos vários agentes da Saúde em fazerem face a este Governo de maioria absoluta.
Pelo andar da carruagem vamos ter Ministrio da Saúde até 2012.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) decidiu arquivar o processo de averiguação sobre a alegada recusa da comissão de farmácia de um hospital à prescrição de um medicamento inovador para um doente com cancro, um caso denunciado pelo colégio da especialidade de Oncologia da Ordem dos Médicos no final de Setembro. A ERS, segundo o seu presidente, Álvaro Santos Almeida, tomou esta decisão porque a ordem não lhe forneceu as informações necessárias para poder investigar o caso, nomeadamente de que hospital se tratava. Também a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde não conseguiu obter qualquer tipo de informação da ordem.
O caso foi denunciado pelo presidente do Colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo. Poucos dias depois, o colégio de Oncologia concluiu um parecer sobre o caso, parecer esse que foi de seguida remetido para o conselho nacional executivo da ordem, onde ainda se encontra em investigação, mais de dois meses depois.
Em causa está um medicamento antineoplásico indicado no tratamento de doentes com cancro do pulmão e pancreático em fase avançada, cujo tratamento fica por 2500 a 3000 euros por mês, e que terá sido recusado a um doente pela comissão de farmacologia de um hospital, apesar de ter sido autorizado para outros pacientes.
Na altura, a ordem confirmou que recebeu a queixa e sublinhou que alertou "atempadamente" para o "risco de uma gestão economicista dos hospitais públicos". "No mais rigoroso cumprimento do seu estatuto, a ordem não deixará de apoiar com o seu parecer técnico todos os eventuais lesados por este tipo de medidas", acrescentava então o documento assinado pelo bastonário Pedro Nunes, defendendo que estas situações surgem porque os médicos foram "afastados" da administração dos hospitais e substituídos por gestores, "profissionais que apenas são sensíveis aos aspectos financeiros".
O PJ parece que leu as queixas do É-Pá quanto à falta de divulgação das Eleições para a Ordem dos Médicos !
A edição de hoje saiu carregadinha desta matéria!
Caro Xavier:
De tanta opinião dispersa, tomei a liberdade de fazer uma resenha, para tentar enquadrar os assuntos e responder colectivamente.
1º.) O novo Hospital Pediátrico de Coimbra continua a marcar passo.
Teremos a inauguração nas próximas eleições ou lá para as calendas gregas?
Ou, nunca (penhorado por dívidas?)
2º.) Os cartões-cliente das farmácias vão dar brindes já neste Natal?
Se sim, quanto é preciso gastar?
De qualquer modo uma merecida saudação natalícia, pelo brilhante estímulo do consumo interno, para João Cordeiro:
"Ninguém a ninguém admira e todos a determinados idolatram."(Almada Negreiros)
3º.) Os actuais dirigentes da OM têm andado muito atarefados.
O Presidente do Conselho Nacional Executivo anda em campanha eleitoral.
Todavia, este assunto é um problema das Comissões de Farmácia e Terapêutica dos Hospitais (cuja composição - nas EPE's - convinha investigar a sua compatibilidade com a legislação) ou uma guerra de amuos entre a OM e a ERS (que já desistiu)?
4.) No que respeita ao mediatismo da eleição para bastonário da OM, falaram todos mas retenho o tripartido apoio às USF's nos CPS e uma grande dispersão (para não dizer confusão) no que respeita à sustentabilidade do SNS.
A culpa estará nos candidatos ou do lado de quem teve receio de promover uma discussão publica e participada do relatório?
4 questões para colocar ao oráculo de Delfos... e esperar pelo deus... de dedo em riste! (viram o debate na AR?)
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