Medicamentos antiretrovirais
Vamos ter dispensa de antiretrovirais (pontual) nas farmácias oficina. Anunciou CC no Dia Mundial de Luta contra a Sida. Desde que haja acordo «do hospital, onde o doente está a ser seguido, que o doente adira a essa medida e que a farmácia também adira.» link
Entretanto, o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, veio alertar para o facto de a indústria passar a acrescer ao preço destes medicamentos 27 por cento da margem de distribuição, mais IVA, como acontece com os demais medicamentos.
Entretanto, o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, veio alertar para o facto de a indústria passar a acrescer ao preço destes medicamentos 27 por cento da margem de distribuição, mais IVA, como acontece com os demais medicamentos.
Quem paga o acréscimo?
No problem. O Estado paga. O custo adicional que o SNS vai assumir tem como contrapartida a melhoria da acessibilidade dos doentes a estes medicamentos. Contas feitas. Gratuitidade total assegurada.link
No problem. O Estado paga. O custo adicional que o SNS vai assumir tem como contrapartida a melhoria da acessibilidade dos doentes a estes medicamentos. Contas feitas. Gratuitidade total assegurada.link
Era bom que o MS fosse mais específico sobre o que se pretende com esta medida.
5 Comments:
O Serviço Nacional de Saúde is not a business!
O que pretende com esta medida?
"A razão porque os fantasmas abandonaram os velhos castelos da Escócia é porque as pessoas deixaram de acreditar neles."
G. Chesterton.
CC, começou:
- a "assinalar" a saída;
- a "fechar" com medidas de fachada - chamar-lhe-á "políticas de proximidade";
- a "cumprir" contratos com a ANF.
E, assim por diante...
Esta Gratuitidade vai ficar mais cara aos cofres do Estado porque o senhor ministro da saúde decidiu a saída dos medicamentos antiretrovirais das farmácias hospitalares.
A melhoria da acessibilidade (?) vale o acréscimo de gastos?
E o risco? Quem cobre o risco?
O MS fala de acordos pontuais.
Alguém sabe do que se trata?
Uns acordam outros não!
A política do medicamento megulhada numa barafunda perigosa.
Caro Ochoa:
E que dizer do despacho 24539/2007 de 12 de Outubro, DR II série, nº. 206, 25.10.2007, do Sr. Secretário de Estado da Saúde, relativo a "medicamentos biológicos" ... dispensáveis nas farmácias hospitalares?
Para já só está inscrito um. Mas abriu-se a porta, as janelas, os alçapões a um autêntico festim dos custos medicamentosos.
Quanto vai custar esta medida ao SNS ou às ARS ?
Olhamos para isto e mete-nos dó.
Os deuses devem estar loucos...arranjaram uma raposa para guardar o galinheiro.
A Ordem dos Farmacêuticos (OF) entregou, no passado dia 29 de Novembro, um pedido de parecer ao presidente da Autoridade da Concorrência, Abel Mateus, no qual defende que as novas farmácias dentro dos hospitais estão em vantagem competitiva. Diz o documento que «têm um horário de 24 horas sobre 24 horas, todos os dias do ano, vão estar situadas no mesmo sítio onde são receitados os medicamentos e que é frequentado por doentes, familiares e funcionários». O mesmo documento seguiu também para o Ministério da Saúde e grupos parlamentares.
A OF, segundo declarações ao Diário de Notícias de Pedro Barosa, da direcção nacional, considera que criar um local de venda de remédios no sítio onde eles são receitados «induz a compra de medicamentos pelos doentes».
Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 235/2006, que estabelece o regime de instalação, abertura e funcionamento de farmácia de dispensa de medicamentos ao público nos hospitais do SNS e as condições da respectiva concessão, foram lançados até à data seis concursos públicos para abertura de farmácias nos hospitais de Santa Maria, São João, Santo André, Padre Américo, Distrital de Faro e no Centro Hospitalar de Coimbra.
TM ONLINE de 2007.12.06
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