Do you like apples?
Entrevista de CC ao Expresso.link
Quando as coisas estão mais agitadas, como aconteceu neste mês de Janeiro, é quando o vemos mais nas televisões, nas rádios, nos jornais. Trata-se de aproveitar o 'tempo de antena' para explicar a sua política ou é um sinal de desespero, de fuga para a frente?
Cada crise gera uma oportunidade e eu não posso desperdiçar uma oportunidade de explicar aos portugueses directamente e com toda a frontalidade os resultados , que são extremamente positivos, do que estamos a fazer. Se o fizer como informação de rotina ela não passa.
Quando as coisas estão mais agitadas, como aconteceu neste mês de Janeiro, é quando o vemos mais nas televisões, nas rádios, nos jornais. Trata-se de aproveitar o 'tempo de antena' para explicar a sua política ou é um sinal de desespero, de fuga para a frente?
Cada crise gera uma oportunidade e eu não posso desperdiçar uma oportunidade de explicar aos portugueses directamente e com toda a frontalidade os resultados , que são extremamente positivos, do que estamos a fazer. Se o fizer como informação de rotina ela não passa.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS), "universal e geral, tendencialmente gratuito", como define a Constituição, tem os dias contados?
De maneira nenhuma. O SNS universal, geral e tendo em conta as condições económicas e sociais da população - é assim que está escrito na Constituição - é uma das maiores conquistas sociais depois do 25 Abril e das que têm demonstrado maior sucesso. Fomos o país que mais progrediu - segundo um estudo de 2000 da OMS - em termos de saúde e esse movimento continua nos últimos três anos. O que estamos a fazer no SNS, estes aperfeiçoamentos, ganhos de eficiência, racionalizações, concentrações de serviços e hospitais, esta batalha da qualidade, são essenciais para mantermos e reforçarmos o SNS. Se não o fizéssemos, ao fim destes três anos, o SNS estava mais gordo, menos eficiente, de menor qualidade, igualmente gastador mas com piores resultados. A política que adoptámos é a do rejuvenescimento e prolongamento do SNS.
O senhor fala de "aperfeiçoamento" do SNS, António Arnaut fala de "tentativa de descaracterização" e Manuel Alegre de "grande machadada".
Não comento minimamente essas afirmações. De vez em quando, sempre que posso, faculto-lhes informação para eles lerem. É que eu não respondo perante Arnaut ou Alegre, por muito respeito que lhes tenha, respondo perante os portugueses. Uma reforma destas faz-se em muito tempo, para chegarmos à cobertura geral de centros de saúde levámos 25 anos. Agora não vamos levar 25 anos a implementar as Unidades de Saúde Familiar (USF), mas em cinco anos teremos o país coberto de USF. O que vos recomendo é que vão pelo país, visitem as USF, falem com as pessoas inscritas numa USF. E vêem a diferença logo.
semanário expresso, Edição 1839 de 26.01.2008
semanário expresso, Edição 1839 de 26.01.2008
3 Comments:
Mais uma vez socorro-me de um histórico socialista para tentar interpretar a extensa entrevista de CC ao Expresso.
Diz Maldonado Gonelha, MS entre 83 e 85, (quando o SNS dava os primeiros passos...):
"O debate está a fazer-se da pior maneira: casuisticamente".
Eu acrescentaria: sob uma insuportável contenção orçamental (governamental) e sob uma impressionate pressão privatizante (sector bancário e financeiro).
É isto que, simultaneamente, se esconde e se torna transparente, nesta entrevista.
Quando há um forte posicionamento de forças políticas a questionar o rumo e o futuro do SNS, CC não pode querer responder "valorizando a sigla". Para isso, é melhor entregar o assunto à "Cunha Vaz & Associados".
Nem agitar, a propósito e a despropósito as USF's, que aparecem tiradas da cartola como se fossem de geração expontânea, ou sob o toque de varinha de condão manuseada por CC, acolitado pelo Dr. Pisco.
Recordo-me de ter lido, qualquer coisa, sobre isso:
"Portugal foi um dos primeiros países europeus a adoptar uma estratégia integrada de cuidados de saúde primários, através do desenvolvimento de uma impressionante rede de centros de saúde. Hoje, são já cerca de 350, que integram quase 2000 extensões, cobrindo a generalidade do território nacional."
(Lido, num já esquecido texto do Portal da Saúde.)
Afinal: criacionismo ou evolucionismo?
Golden Apples or Apfelstrudel?
The phrase got wide exposure in the popular 1997 Hollywood film, Good Will Hunting. Will, the film's main character, gloats to a rival, Clark, about winning a young woman's affection:
Will: Do you like apples?
Clark: Yeah.
Will: Well, I got her number. How do you like them apples? [2]
Lance Amstrong no seu livro "It´s not about the bike; my journey back to life", refere este filme como um dos seus favoritos.
Na subida de um dos picos mais difíceis do tour de France, o coordenador desportivo da USP perguntou-lhe através do sistema de comunicação: Do you like apples?
Na festa da consagração do campeão a mesa do jantar foi decorado com apples . Macãs vermelhas. Manzanas rojas.
O que tem acontecido ultimamente na Saúde marca um ponto de viragem importante das políticas de saúde em implementação.
O que ressalta deste cerrado combate é as qualidades de competência, dedicação do servidor público, Ministro da Saúde.
Manzanas rojas para CC.
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