quinta-feira, janeiro 17

Onde pára o George?


O MRSA, i.e., o Staphylococcus aureus resistente à meticilina, tornou-se, desde há alguns anos, um problema, já que foi (agora existem outros) o principal agente responsável pelas infecções nosocomiais, que afectaram os HH's, em todo o Mundo.
Estas infecções, embora dramáticas quanto à sua agressividade biológica e dificuldades terapêuticas, estavam confinadas a esses sítios perigosos para a Saúde que são os HH's.
Estando submetidas a um estricto controlo hospitalar - um universo limitado - e uma vez instituídas medidas de isolamento e de confinamento da sua progressão com o contributo de médicos, enfermeiros, microbiologistas, farmacêuticos, etc, podiamos afirmar que apesar da sua elevada patogenicidade, estavam sob controlo.

Agora, o MRSA "saltou" para a rua. link link
Epidemiologicamente ficamos à deriva.link
Entramos num âmbito mais dificil, porque mais reservado.
Temos de lutar contra a bactéria e contra os mecanismos e tipos de transmissão (contacto directo?) em quaisquer tipos de relações sexuais (sem preconceitos homofóbicos).

Chegamos ao advento de uma nova DST (Doença Sexualmente Transmissível)?

Começa, agora, uma outra tarefa a somar às anteriores: a saga da prevenção que não se pode restringir a San Francisco e Boston?

Enfim, aguardemos que o Dr. Francisco George nos diga alguma coisa.
Parece-me estar há demasiado tempo "ocupado" na luta contra os fumadores.
É-Pá

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