Avaliação CAs HHs EPE (3)
HID Pedro,EPE, Aveiro
Cumprimento o Aidenós por mais este óptimo texto link e aproveito o ensejo para sublinhar a excelência das intervenções do Brites. Bloguistas deste calibre definem um padrão elevado para o Saudesa reforçando-o como fórum de discussão de qualidade, ainda que nem tudo esteja ao alcance dos mais repentistas e adeptos de “ir a todas”, bombardeando tudo o que não compreendem ou que vá bulir com a imagem da realidade que formularam.
O texto do Aidenós constitui parte de uma estratégia de hospital, apontando os seus pontos cardeais: Visão, Missão, Objectivos gerais/finalidades, Valores. Trata-se de UMA alternativa valiosa, mas não é A solução para todos os HH – estaríamos então no campo da prescrição (receita) única, o que o Aidenós já fez sobeja prova de não professar.
Trouxe-nos também, en passant, as responsabilidades do Conselho de Administração (CA) o que, por definir melhor o papel e vincar a importância da liderança para a boa performance do hospital, faz a ligação à avaliação do CA e de todos os que exercem funções de gestão.
Lendo o despacho n.º 3596/2008-Comissão de Estudo para a Avaliação dos Conselhos de Administração dos Hospitais, EPE link e o Estatuto do Gestor Público (EGP) link não parece difícil concluir que há outros requisitos cuja definição é essencial para haver avaliação do CA:
a)-Objectivos e orientações, gerais e específicas, a cumprir em cada hospital,
b)-Projectos e meios colocados à disposição dos gestores,
c)-Regras e consequências da avaliação.
Por outro lado a avaliação do CA, com a de qualquer gestor, sempre incidirá sobre:
a)-Os resultados do hospital, relativamente aos demais e ao previsto,
b)-O cumprimento dos objectivos e das orientações fixadas e o grau de sucesso dos projectos e acções constantes do contrato (melhorias introduzidas),
c)-O modo como exerceu as suas funções e as mudanças induzidas na cultura e valores.
Quem leu (mesmo!) o Despacho e o Estatuto aqui postados pelo Xavier, concluirá facilmente que:
a)-A avaliação em causa decorre directamente da lei que a impõe para TODAS as empresas públicas. Ora os HH EPE são-no mas o HH SPA não, pelo que as muitas suposições e atoardas de alguns bloguistas não passam disso mesmo e só traduzem o seu modo de estar – tudo criticar mesmo quando «nem leram». Quem haveria de avaliar os gestores se não o accionista, que neste caso é o Estado?
b)- Os objectivos são estratégicos, porque o contrato de gestão é para um mandato, e anuais, porque é nesses períodos que se concretizará a estratégia aprovada e porque da actuação verificada nesse período, deve resultar apreciação E decisão – continuar ou terminar o mandato.
c)- O contrato de gestão é com o CA, não com o hospital, e será replicado internamente com os gestores. De modo semelhante o contrato programa, com o hospital, será detalhado em cascata com cada centro de responsabilidade e serviço, visando a actividade como já aqui foi dito pelo Xavier de modo claro e sucinto.link
Causa estranheza a incoerência e sem sentido de algumas posições de bloguistas, as que se seguem, por ex..
a)- Má vontade e desconfiança alardeada relativamente à avaliação dos gestores e, simultaneamente, à manutenção em funções de CA não decorrentes de provas dadas e resultados concertos apresentados. Não merecem comentário os saltos no escuro e as suposições malévolas contra os AH – também prefiro um mudo a um comentador cego à realidade que prefere a efabulação e o lançamento de atoardas, quiçá produto de um passado «guerreiro».
b)- «Por um lado diz que o MS tem vindo a desenvolver um modelo de avaliação..., por outro diz que importa testar e afinar esse modelo com vista à sua aplicação aos HH EPE's». Mas não é normal que após definir um modelo se queira efectuar o seu teste na realidade, um «prático» atento não faria assim?
c)- Questionar se as nomeações podem cessar durante o mandato, «nomeações dos CA por períodos de três anos, estas avaliações permitirão interromper os mandatos ao fim do 1º ou do 2º anos dos mandatos?», e, logo depois, achar uma vergonha os incompetentes «lá continuarem».
Claro que é possível agora cessar as comissões, nalguns casos pagando indemnização. A avaliação deve permitir apreciação objectiva recorrendo a um conjunto de critérios, em que os aspectos de qualidade e eficácia não estarão ausentes, porque no MS não estão recém chegados à saúde e, portanto, não desconhecem a primazia que aquelas dimensões devem ter (cf referiu o Xavier).
O texto do Aidenós constitui parte de uma estratégia de hospital, apontando os seus pontos cardeais: Visão, Missão, Objectivos gerais/finalidades, Valores. Trata-se de UMA alternativa valiosa, mas não é A solução para todos os HH – estaríamos então no campo da prescrição (receita) única, o que o Aidenós já fez sobeja prova de não professar.
Trouxe-nos também, en passant, as responsabilidades do Conselho de Administração (CA) o que, por definir melhor o papel e vincar a importância da liderança para a boa performance do hospital, faz a ligação à avaliação do CA e de todos os que exercem funções de gestão.
Lendo o despacho n.º 3596/2008-Comissão de Estudo para a Avaliação dos Conselhos de Administração dos Hospitais, EPE link e o Estatuto do Gestor Público (EGP) link não parece difícil concluir que há outros requisitos cuja definição é essencial para haver avaliação do CA:
a)-Objectivos e orientações, gerais e específicas, a cumprir em cada hospital,
b)-Projectos e meios colocados à disposição dos gestores,
c)-Regras e consequências da avaliação.
Por outro lado a avaliação do CA, com a de qualquer gestor, sempre incidirá sobre:
a)-Os resultados do hospital, relativamente aos demais e ao previsto,
b)-O cumprimento dos objectivos e das orientações fixadas e o grau de sucesso dos projectos e acções constantes do contrato (melhorias introduzidas),
c)-O modo como exerceu as suas funções e as mudanças induzidas na cultura e valores.
Quem leu (mesmo!) o Despacho e o Estatuto aqui postados pelo Xavier, concluirá facilmente que:
a)-A avaliação em causa decorre directamente da lei que a impõe para TODAS as empresas públicas. Ora os HH EPE são-no mas o HH SPA não, pelo que as muitas suposições e atoardas de alguns bloguistas não passam disso mesmo e só traduzem o seu modo de estar – tudo criticar mesmo quando «nem leram». Quem haveria de avaliar os gestores se não o accionista, que neste caso é o Estado?
b)- Os objectivos são estratégicos, porque o contrato de gestão é para um mandato, e anuais, porque é nesses períodos que se concretizará a estratégia aprovada e porque da actuação verificada nesse período, deve resultar apreciação E decisão – continuar ou terminar o mandato.
c)- O contrato de gestão é com o CA, não com o hospital, e será replicado internamente com os gestores. De modo semelhante o contrato programa, com o hospital, será detalhado em cascata com cada centro de responsabilidade e serviço, visando a actividade como já aqui foi dito pelo Xavier de modo claro e sucinto.link
Causa estranheza a incoerência e sem sentido de algumas posições de bloguistas, as que se seguem, por ex..
a)- Má vontade e desconfiança alardeada relativamente à avaliação dos gestores e, simultaneamente, à manutenção em funções de CA não decorrentes de provas dadas e resultados concertos apresentados. Não merecem comentário os saltos no escuro e as suposições malévolas contra os AH – também prefiro um mudo a um comentador cego à realidade que prefere a efabulação e o lançamento de atoardas, quiçá produto de um passado «guerreiro».
b)- «Por um lado diz que o MS tem vindo a desenvolver um modelo de avaliação..., por outro diz que importa testar e afinar esse modelo com vista à sua aplicação aos HH EPE's». Mas não é normal que após definir um modelo se queira efectuar o seu teste na realidade, um «prático» atento não faria assim?
c)- Questionar se as nomeações podem cessar durante o mandato, «nomeações dos CA por períodos de três anos, estas avaliações permitirão interromper os mandatos ao fim do 1º ou do 2º anos dos mandatos?», e, logo depois, achar uma vergonha os incompetentes «lá continuarem».
Claro que é possível agora cessar as comissões, nalguns casos pagando indemnização. A avaliação deve permitir apreciação objectiva recorrendo a um conjunto de critérios, em que os aspectos de qualidade e eficácia não estarão ausentes, porque no MS não estão recém chegados à saúde e, portanto, não desconhecem a primazia que aquelas dimensões devem ter (cf referiu o Xavier).
Hermes
Etiquetas: HH avaliação
6 Comments:
Administrações dos hospitais EPE serão avaliadas
O desempenho das administrações dos hospitais de Leiria, Santo António (Porto) e Vale de Sousa (Penafiel) vai ser avaliado a partir deste ano, num modelo de teste que posteriormente será alargado aos restantes hospitais EPE, anunciou hoje o Governo.
Num encontro com jornalistas destinado a apresentar o desempenho económico-financeiro dos hospitais EPE (Entidades Públicas Empresariais) e dos 10 maiores hospitais do Sector Público Administrativo, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse que foi nomeada uma comissão para avaliar o desempenho dos dirigentes daquelas unidades.
Francisco Ramos admitiu que em caso de avaliação negativa os responsáveis pelos hospitais podem ser demitidos.
De acordo com Francisco Ramos, o modelo de avaliação vai ser «testado» este ano nos hospitais de Leiria, Santo António, no Porto, e Vale de Sousa, em Penafiel, mas em 2009 o sistema vai alargar-se a todos os estabelecimentos de saúde EPE.
A avaliação aos dirigentes de cada um dos hospitais será feita tendo por base indicadores quantitativos de desempenho, qualidade dos serviços e cobertura da população, adiantou, esclarecendo que este modelo não vai testar a competência dos funcionários.
DD 28.02.08
Caro Xavier:
Esta situação levanta-me imensos problemas, essencialmente, práticos.
Não espere que venha enxertar salamaleques ou referenciar reverências ou panegírico pessoais ou de grupo.
1º) A Comissão (nomeada) vai, efectivamente, avaliar o desempenho dos CA de alguns Hospitais ou é uma Comissão de Estudo para a Avaliação dos Conselhos de Administração dos Hospitais, EPE (conforme o despacho n.º 3593/2008, publicado no DR, 2.ª série, N.º 31 de 13.02.08);
2º) O Governo pretende agora, por uma nova via, ao conferir ao Estado um papel de accionista, dinamizar e multiplicar a dimensão dessa experiência, fomentando um clima de competitividade e um novo nível de exigência e de profissionalismo de gestão que venha a permitir ganhos de eficiência significativos na nossa rede hospitalar?
3.º) Com a transformação da natureza jurídica de alguns dos hospitais em sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos, pretende assim consagrar-se uma crescente autonomia de gestão dos hospitais, em moldes mais próximos da realidade empresarial, estabelecendo-se simultaneamente a separação da função de prestador de cuidados de saúde da função de financiador público do Serviço Nacional de Saúde, ficando assegurado o carácter geral, universal e tendencialmente gratuito do Serviço Nacional de Saúde?
4.º) Este propósito parece extremamente redutor em relação à universalidade do Serviço (ou Sistema?) e restringir-se aos HH's EPE´s.
5.º) O Governo propõe-se aplicá-lo aos HH's PPP´s
ou, abrangerá outros regimes jurídicos como, por exemplo:
- H. Amadora-Sintra (H Fernado Fonseca);
- Hospital de São Sebastião, Santa Maria da Feira;
- Hospital de Pedro Hispano e Unidade Local de Saúde de Matosinhos;
- Hospital do Barlavento Algarvio;
Toda a gente conhece as vantagens deste modelo de gestão empresarial dos HH´s:
- dotação de capital,
- poderes especiais de gestão (agilização das decisões)
- regras de controlo financeiro
- regimes laborais,
- instrumentos de gestão e direcção técnica.
- e até, órgãos sociais,
Nota: estas vantagens são eventuais...não confundir com a realidade.
Mas a grande questão é o quadro de "riscos" que lhe está inerente
.
a.) os gestores identificam-se com as estratégia dos MS / Governo?
b.) O mecanismo de recrutamento cinge-se à ENSP, aos HH´s ou abrange Instituos politécnicos de gestão, etc,?
c.) gestores vindos do exterior?
c.) como se defne a escolha dos dirigentes e das respectivas chefias intermédias?
c.1) Por antiguidade,
c.2) mérito,
c.3) eleição
c.4) empiríca ( muito oportuna - encaixa todos os Boys)
d.) as gestões intermédias incluem os CRI’s?
d.1) prevêm sistemas de "contracting-in" com grande autonomia de gestão?
e.) uma vez definida os métodos de escolha como se procede à identificação?
e.1) experiência?
e.2) partidarização?
e.3) estabililidade?
É isto que se pretende com a avaliação dos CA dos HH´s EPE's?
Qualquer que seja a posição ideológica sobre a crescente adopção da gestão empresarial dos HH´s, o paradigma empresarial no hospital público português, choca com muitas posições ideológicas. Não existem condições objectivas para considerar que o sucesso destas medidas do “tipo empresarial”, num sistema como o SNS, esteja garantido à partida garantido. Vão existir revoltantes iniquidades, essencialmente políticas, de apadrinhamento, de favorecimento. Injustiças, resumindo.
Qualquer que seja a posição ideológica sobre a crescente adopção da gestão empresarial nos HH´s portugueses ela chocacom muitas posições ideológicas.
Não existem condições objectivas para considerar que o sucesso destas medidas do "tipo empresarial", num sistema público, universal e equitativo como o SNS, estejam garantidas.
Não tenhamos dúvidas. A gestão não nasce espontaneamente nem de aprende nas Escola Superiores, Institutos ou de catacumbas do saber administrar (grande parte dos gestores são engenheiros…)
Os novos gestores vão ser muito vulneráveis. Vão girar com borboletas à volta do micromanagement, expurgando a variedade e as potencialidades do tecido hospitalar. Vão ser fãs dos pontómetros… e não acrescento mais!
Existem. sim, profundas e justificadas dúvidas sobre as capacidades do sistemas reguladores governamentais, sobre a competência para acompanhar a conversão para empresa pública (o HH Amadora-Sintra, é um paradigmático exemplo) e finalmente gerir uma factor importantíssimo: uma justa, equilibrada e equitativa deistribuição de recursos dentro do amplo e diversificado sector hospitalar que necessita de equilíbrios e medidas compensatórias avulsas.
Fico à espera, das doutas opiniões de que afirmem, ao analisar este tema, confundo tudo. Que isto é assunto para economistas , gestores de reaíz e já agora acrescento engenheiros (se possível com MBA nos Stattes).
Sei do que estou a falar. Já conheci tanta gestão, tantos modelos, tantas experiências,...
Existem sim, profundas e justificadas dúvidas sobre as capacidades do sistemas reguladores governamentais, sobre a competência para acompanhar a conversão para empresa pública (o HH Amadora-Sintra, é um paradigmático exemplo) e finalmente gerir uma factor importantíssimo:
uma equilibrada e equitativa distribuição de recursos dentro do amplo e diversificado sector hospitalar, carente de uma rede minimamente estruturada (nem sequer existe demograficamente) e vazia de qualquer conceito estratégico, em termos de coordenação e integração com os outros tipos de cuidados do SNS.
Espero, doutas opiniões que afirmem, ao analisar este tema, estar a confundir tudo, que não tenho noção da figura ridícula que ando a fazer, devia de ir ao médico, sou uma espécie de vírus da Saudesa e, supra-sumo do insulto - um infiltrado da "grande " corporação!.
Fico, com a certeza de que, levantando questões (discutir é isso…) estarei a minar espúrias unanimidades, corroer falsos dogmas e a levantar dúvidas.
Conheço e reconheço vários os modelos de gestão em Saúde previstos há muito tempo na Lei de Bases da Saúde. Andamos muitos anos a tactear... Foi sempre a Direita que teve pressa em avançar, sempre soubemos porquê.
Quando embarcamos assim de animo leve batemos, sucessivamente, com os “burros na água”.
Só se salvou… como diz aquela cantiga açoreana:
São Macaio deu à costa ... e só se salvaram as indemnizações para os despedimentos antes de terminar o contracto.
Sobre este candente tema da Gestão Empresarial Hospitalar, veio-me à memória aquela encantadora "boutade" de Filipe Scolari:
"Ele ia bater no menino e eu defendi-o."
No seu conjunto, as 34 instituições que contam com gestão empresarial - EPE - registaram uma melhoria de resultados na ordem dos 114 milhões de euros. Este desempenho ficou a dever-se quer a uma subida dos proveitos, quer a um esforço continuado de contenção dos custos, em linha com os objectivos traçados para o exercício em análise.
Destaca-se:
Aumento de 2,9% dos proveitos, face ao ano anterior, para 3,8 mil milhões de euros;
Evolução muito contida dos custos operacionais (1,4%) - crescimento de 1,1% dos custos com pessoal e de 2,4% dos gastos relativos a consumos;
Aumento de 28,6% do número de cirurgias realizadas em ambulatório;
Subida de 5,3% das consultas externas para 7.189 mil consultas;
Crescimento das primeiras consultas em 10,5%.
Por sua vez, os hospitais que mantiveram o estatuto público administrativo - SPA -, obtiveram um resultado líquido positivo de seis milhões de euros, o que traduz um crescimento de 106,4%, face aos prejuízos de 93,4 milhões de euros registados em 2006.
Destaca-se:
Crescimento de 12,6% dos proveitos para 899,2 milhões de euros;
Aumento de apenas 0,1% dos custos totais para 893,2 milhões de euros;
Aumento de 1% do número de doentes assistidos;
Subida de 5% das consultas externas;
Crescimento de 0,9% dos atendimentos em urgência;
Acréscimo de 5,6% das intervenções cirúrgicas para o total anual de 96,3 mil.
Aguarda-se o próximo relatório do TC para desmontar esta contabilidade criativa.
E, 2008, estamos cá para ver.
Ou muito me engano ou as contas da Saúde de 2008 vão prejudicar seriamente a campanha eleitoral do engenheiro Sócrates.
Caro Xavier:
Interessava saber qual o "leitmotiv" da demissão do CA do HH. de Pedro Hspano e da USL de Matosinhos...
Não faltará muito!
Ele há coincidências...
Depois, uma coisa que ando há dias para esclarecer mas o carácter obtuso e truculento da discussão tem desviado do assunto.
Eu sou, por princícpio e por convicção democrática, a favor da realização de eleições para legitimar de dar rpresentatividade ao poder.
Todavia, dispenso-as, ou sou mesmo contra, quando se realizam no actual Zimbabwe , dirigido pelo ditador Mugabe, que recebemos tão delicadamente em Lisboa.
Vaomo inventar um skecth dos "gatos fedorentos":
P- é a favor de eleições?
R - sim!
P- vão fazê-las no Zimbabwe!
R- aí sou contra!
P - Porque?
R- porque tanto faz fazer, como não!
P - Porquê?
R- Ganha sempre Robert!
P - E se não ganhar?
R- Quem pubica so resultados eleitorais? Quem abre e fecha as urnas?
Ou,
P - o Sr. é gestor de um HH's?
R - Sim, fui nomeado pelo MS há 1 ano.
P - Cumpriu o plano de gestão?
R - o CA utrapassou os objectivos anuais!
P - Então, está despedido! (natutralmente com as compensações legais)
R - Porquê?
P - Fez algum concurso para entar?
R - Não, fui convidado!
P - Então escreva e registe:
Quem nomeia, demite!
R- Isto não é uma avaliação?
P - Não! é um mero acto de administração! Só isso!
- Mais perguntas?
Administradores do Pedro Hispano e CHLO demitem-se
José Miguel Boquinhas, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO), deverá deixar o Serviço Nacional de Saúde. Contactado pelo «TM», o dirigente respondeu com um «não confirmo nem desminto» e remeteu mais explicações para esta semana. Mas o nosso Jornal sabe que o médico deverá sair para aceitar um convite do grupo HPP — Hospitais Privados de Portugal.
No Norte, três administradores da Unidade Local de Matosinhos demitiram-se, alegadamente por razões pessoais, segundo conta o Público de 29 de Fevereiro. Nuno Morujão, o presidente do conselho de administração, assim como o director clínico, Joaquim Pinheiro, e o vogal executivo, António Neto Rodrigues, mantêm-se, no entanto, em funções, pelo menos até ao final do mês de Março.
Até à hora de fecho desta edição o Ministério da Saúde disse não estar em condições de falar sobre estas demissões.
TM 03.03.08
As demissões da ULM não terão razões idênticas, ou seja, a atracção dos Privados.
Parece a romagem da Senhora dos Aflitos...
Segundo os mentideros coninbricenses um dos AH´s do CA dos HUC parece ter feito as malas e rumado em direcçâo à proveniência.
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