domingo, fevereiro 17

Máquinas de queimar dinheiro


Têm, os Bombeiros, sido um parceiro fiável no sistema de emergência médica? São os Bombeiros, com a actual estrutura e hábitos, um parceiro fiável? Duarte Caldeira foi lesto em crucificar Cunha Ribeiro. O que tem feito para disciplinar as suas hostes, e aperfeiçoar o funcionamento interno das suas Corporações?
Não terá também chegado a altura de questionar a actuação dos Bombeiros?
Manuel

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a passar a pente fino as facturas de transporte de doentes. Existem dúvidas sobre os procedimentos praticados pelas corporações de bombeiros que, só no ano passado, custaram ao Estado mais de 100 milhões de euros.link
semanário expresso edição n.º 1842 de 16.02.08

1 Comments:

Blogger e-pá! said...

SAPACE SHUTTLE MISSION IN HOSPITALS...

O volume do negócio consolida-se e já vamos nos 100 Milhões de euros!

Em 24-07-2006 O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses pediu ao então ministro da Saúde "medidas excepcionais" para resolver o problema do transporte de doentes e avisou que este serviço pode "paralisar" por falta de recursos financeiros.
Em declarações à Agência Lusa, Duarte Caldeira afirmou que o custo da prestação deste serviço está estimado em 58 cêntimos por quilómetro, mas o Ministério da Saúde paga apenas 37 cêntimos.
A 37 centimos/Km , fizeram-se várias idas e voltas à lua!
Podemos transformar os Bombeiros na Space Shuttle mission.

As licenças para o transporte de doentes para tratamento em diversas especialidades hospitalares e em centros de saúde estão a gerar uma "guerra" entre bombeiros, empresas privadas e taxistas.
Pudera, são 100 milhões de euros!

E o negócio tem nuances...
1 ambulancia de socorro transporta vários doentes na arrumação típica do "taxí indiano", polivalente, onde entram e se apeiam passageiros (doentes), pelo caminho, de acordo com as diferentes localizações das instituições. Ao fim da manhã o processo inverso de recolha.
Pelo meio a regra: 1 doente paga 1 ambulância.

Em minha opinião a IGAS chegará rapidamente à conclusão de que o nº de ambulâncias mobilizadas diáriamente para levar doentes a tratamentos, consultas, urgências, excede largamente o imenso parque móvel das ambulâncias disponíveis pelas corporações, acrescido pelas ambulâncias privadas e deslocções em automoveis de aluguer.
Donde, facilmente se conclui existir uma rede de exploração de serviços de socorro pré-hospitalar.

Sendo o custo estimado em 58 cêntimos/Km e pago a 37 cêntimos/Km como pode dar lucro?

A IGAS, encontrará rapidamente a resposta que, Duarte Caldeira, anda, há anos, a tentar esconder.

11:03 da tarde  

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