sábado, fevereiro 16

Simplex 2008



Simplex 2008 link

a) E-Agenda - marcação, via internet, telefone ou mensagem escrita de telemóvel (SMS), de consultas e MCDT nos CSP.
Objectivo: dar acesso à marcação electrónica de consultas a 30% da população utente dos CSP até final de 2008.

b) Prescrição electrónica de medicamentos e MCDT aos doentes crónicos - facilitar o receituário de medicamentos e MCDT aos doentes crónicos sem necessidade de se deslocarem ao estabelecimento de saúde prescritor.
Objectivo: totalidade dos CSP até final 2008

c) Portal da Transparência - disponibilização no Portal da Saúde de indicadores de acesso e qualidade do SNS e listas de espera para cirurgia .

A supervisão da implementação destas medidas caberá ao novo secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro

Simplex 2007

Consulta a tempo e horas - pedido de marcação, em tempo real, de consultas hospitalares por parte dos centros de saúde.

Balanço: efectuados 125 500 pedidos de primeiras consultas de especialidade em 88 hospitais, que referenciam para 318 centros de saúde. Falta implementar a medida em 10 hospitais e 42 centros de saúde. Tem havido dificuldades em relação à utilização do software AlertP1, adquirido para operacionalizar a medida
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Elaborado com base informação da TM 18.02.08

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3 Comments:

Blogger tambemquero said...

Na sequência da publicação de um texto no jornal "Público" de 7 de Fevereiro do corrente, ao abrigo do direito de resposta, em que é reproduzido parte do conteúdo do documento subscrito pelos profissionais de 38 Unidades de Saúde Familiar, sobre o programa "Consulta a Tempo e Horas" e a aplicação informática "Alert P1" recebemos, para publicação, a seguinte nota dos subscritores do referido documento:

Nota:

O documento elaborado por um grupo de profissionais da USF Marginal com propostas de correcção ao programa "Consulta a Tempo e Horas" e aplicação informática "Alert P1" foi pensado como um instrumento de trabalho e como tal divulgado entre profissionais das unidades de saúde familiar e centros de saúde, tendo sido subscrito por cerca de quarenta unidades de saúde. Embora tenha sido divulgada a sua existência no Jornal Médico de Família, o seu conteúdo não foi tornado público, porque o seu objectivo era o de dar a conhecer às entidades competentes as dificuldades sentidas pelos profissionais para a implementação do programa.
Porque na edição de hoje do Jornal "o Público" ao abrigo do direito de resposta da empresa Alert foi divulgada parte deste documento, desvirtuando o seu sentido global por não fazer qualquer referência ás insuficiências identificadas pelos profissionais na versão actual do programa, a necessitarem de correcção urgente para a sua implementação, nem aos aspectos a melhorar na sua arquitectura global do ponto de vista dos subscritores do documento, foi decidido tornar público o documento em questão.



Programa "Consulta a Tempo e Horas" e aplicação informática "Alert Referral" ou "Alert P1"

Propostas de correcção elaboradas após formação dada pela empresa

Introdução

O Programa "Consulta a Tempo e Horas" é um avanço e um instrumento importante para resolver o difícil e crónico problema da articulação, interligação e comunicação entre os centros de saúde e os hospitais do Serviço Nacional de Saúde. No entanto, existem aspectos de lógica e de arquitectura do Programa, e insuficiências da aplicação informática "Alert P1" e respectiva interoperabilidade com as aplicações em uso nos cuidados de saúde primários ue podem comprometer os objectivos do Programa a curto e médio prazo.

Insuficiências da aplicação a corrigir com a máxima urgência

A aplicação "AlertReferral" ou "AlertP1", na sua configuração actual, é um corpo estranho às linhas de desenvolvimento em curso nos sistemas de informação aprovados para os cuidados de saúde primários do SNS, em Portugal. Por isso, é necessário:

1. Garantir a interoperabilidade do "Alert P1" com as aplicações aprovadas oficialmente para os CSP

Não faz sentido usar redundantemente tempo de trabalho de médicos e de administrativos a digitar, de novo, dados e informação já disponíveis nas bases de dados e nas áreas clínicas das aplicações SINUS, SAM, MedicineOne e VitaCare. Estas devem, simplesmente, migrar automaticamente ou ser transferidas selectivamente para o "AlertP1". É, assim, indispensável garantir a interoperabilidade com as aplicações em uso nos CSP, ou seja, a informação que já é processada nestes programas deve ser enviada, por via electrónica, para o novo programa sem necessidade de voltar a ser inserida pelo utilizador.

2. Garantir uma ansa de "feedback" que inclua a informação de retorno

Não faz sentido que o processo e a aplicação informática contemplem apenas metade do processo de referenciação (a exigência de informação clínica para a marcação de consulta). Perpetua-se, assim, uma das deficiências mais graves da referenciação em Portugal, que é a falta de resposta/relatório de retorno. Sem a exigência desta resposta, por via electrónica, pelo clínico hospitalar, a informação de retorno perder-se-á frequentemente (ou porque não foi redigida, ou porque o utente não deu importância ao documento perdendo-o no meio de tantos outros). Assim, se neste Programa o pedido de consulta pelo MF só tem seguimento depois de uma avaliação por um administrativo e por um clínico que conferem a existência dos requisitos exigíveis, também a consulta efectuada no hospital só deverá ser considerada ‘realizada’, tanto para efeitos de pagamento/financiamento como para avaliação estatística, quando for emitida electronicamente informação de retorno para o médico do CS. É, assim, indispensável garantir na aplicação "AlertP1" a existência de uma ansa de "feed-back" que inclua a informação de retorno após consulta de especialidade no hospital. Este retorno deverá ser efectuado também nas aplicações informáticas de registo clínico do hospital e transferidas directamente para o ‘AlertP1’.

3. Impedir as entradas colaterais ("golpes na fila")

É fundamental que este "software" seja utilizado obrigatoriamente para o acesso de qualquer pessoa às consultas do hospital, sejam:

pedidos originados no local (familiares e amigos de profissionais do hospital);
referenciações internas entre serviços do mesmo hospital;
referenciações entre hospitais diferentes;
pedidos provenientes da medicina privada, serviços de subsistemas, seguradoras, etc.;
pedidos dos centros de saúde.
Assim, o sistema informático que agora está preparado para "pedidos de primeiras consultas" pelos centros de saúde, deve ter esta mesma possibilidade em qualquer outro local do circuito de referenciação, nomeadamente nos gabinetes clínicos do hospital (p.e. quando um gastrenterologista decide, na sua consulta, que o doente que tem à sua frente necessita de uma consulta de cardiologia).
Só assim se garante que todos os utentes são tratados sem discriminação ou privilégios especiais a não ser os decorrentes da sua situação clínica. Assim, deverão ser aplicados a todos os mesmos critérios de prioridade, prevenindo iniquidades entre utentes, tanto mais que em alguns serviços e especialidades mais de metade dos doentes de primeira consulta não são referenciados pelos centros de saúde.

4. Permitir reorientação de pedidos, sem necessidade de voltar a preencher tudo

Deve ser possível corrigir/mudar os campos de "especialidade" e "estabelecimento hospitalar" até ao momento da intervenção do médico hospitalar que avalia o pedido, com reencaminhamento automático e imediato do pedido para o novo "endereço" e eliminação do posicionamento anterior. Isto porque não faz sentido ter que refazer todo o pedido quando, por revisão da situação clínica e por oportunidade mais acessível, seja conveniente alterar a especialidade e/ou estabelecimento hospitalar a que se solicita consulta.

5. Facilitar a construção e o conteúdo da informação clínica associada ao pedido

A componente clínica da aplicação do "AlertP1" é ainda fraca. Não existe possibilidade de incluir automaticamente na informação anexa ao pedido de consulta: medicação crónica, lista de problemas activos, entre outros; bem como a possibilidade do utilizador acrescentar novas especialidade que tenham aberto consultas ou novos hospitais que tenham aberto consulta para o CS em causa. Estas possibilidades são já oferecidas pelos softwares em uso nos CSP. Qualquer destes softwares permite a construção da informação clínica para referenciação da forma atrás referida, excepto o envio electrónico da informação para o hospital.

6. Garantir interoperabilidade com as "Agendas" de marcação de consultas dos hospitais

É lógico e desejável que as consultas sejam marcadas imediatamente (num processo automático ou quase-automático) nas agendas hospitalares (SONHO ou outra aplicação) com base na prioridade decidida pelo médico "triador". Não faz sentido existir um compasso de espera entre a atribuição de prioridade e a intervenção ainda bastante arbitrária do funcionário administrativo do hospital.

7. Agilizar o processo de diálogo e comutação entre aplicações

Não deve ser necessário sair de qualquer das aplicações em uso na unidade (centro de saúde o serviço hospitalar) para se aceder ao programa de referenciação – deve existir um ícone ou outro dispositivo de acesso e regresso automático entre as respectivas aplicações.

Aspectos a aperfeiçoar na arquitectura do Programa

1. O Programa deve prever e permitir que o pedido de referenciação se mantenha activo até à conclusão do episódio de referenciação com recepção de informação de retorno (excepto nos casos de recusa por fundamento clínico adequado). Não faz sentido anular um pedido e digitar novo pedido para, por exemplo, reencaminhar para outro hospital em caso de incapacidade de resposta do hospital ao qual o pedido tenha sido inicialmente dirigido.

2. O Programa deverá contemplar a constituição de um histórico de cada episódio de referenciação centrado no DOENTE, permitindo reconstituir todo o percurso pelo sistema, incluindo as diversas tentativas para aceder a diferentes hospitais, mantendo-se a contagem do tempo sempre a partir da data da formulação-envio do primeiro pedido.

3. É indispensável que o Programa torne mais aberta, clara, transparente e rápida a obtenção e realização de consultas a nível hospitalar, e não apenas a sua marcação.

4. Os dispositivos de garantia de confidencialidade devem ser claramente explicados, conhecidos e aceites por todos os intervenientes no processo.

Aspectos a aperfeiçoar mais gerais

É fundamental que todas as unidades de todos os centros de saúde tenham acessos à Internet de banda larga e a processadores mais rápidos do que os actuais.

Subscrevem este documento as seguintes Unidades de Saúde Familiar:
USF Marginal
USF Dafundo
USF Rodrigues Migueis
USF Delta
USF S. Julião da Figueira
USF Fafe Sentinela
USF Sem Fronteiras
USF Anta
USF Serpa Pinto
USF Alpendorada
USF Arandis
USF S. Julião de Oeiras
USF Mais Carandá
USF do Castelo
USF Tílias
USF Planície
USF Fânzeres
USF Horizonte
USF Grão Vasco
USF Infante D. Hemrique
USF Lethes
USF Ponte Velha
USF Baltar
USF Famílias
USF Nova Via
USF Condeixa
USF Santa Maria
USF Serra da Lousã
USF S. João do Pragal
USF Gama
USF Villa Longa
USF Vitassaurius
USF Nova Salus
USF Vila Nova de Famalicão
USF Marquês de Marialva
USF Valongo
USF Amato Lusitano
USF Briosa

11:39 da manhã  
Blogger tonitosa said...

USF Rodrigues Migueis
USF Delta
USF Sem Fronteiras
USF Anta
USF Arandis
USF Mais Carandá
USF Tílias
USF Planície
USF Horizonte
USF Infante D. Hemrique
USF Lethes
USF Famílias
USF Nova Via
USF Gama
USF Villa Longa
USF Vitassaurius
USF Nova Salus

Alguém me sabe dizer onde posso encontrar as USF acima referidas?
Villa Longa será em Espanha?
E Lethes será na Grécia?
E...etc., etc.,
Chamem-me bota de elástico ou o que quiserem, mas estes nomes parecem-me desenquadrados do que deveria ser a designação de Serviços Públicos identificados com as populações e os locais que servem. E que qualquer de nós facilmente pudesse identificar.

10:28 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

:)
Caro Tonitosa tem toda a razão.
Pena é que tenha começado mal a enunciação, o que faz com que perca um pouco de força a sua idéia.
Então Rodrigues Migueis não é bem POrtuguês?

3:45 da tarde  

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