domingo, março 2

Périplo

foto JMF
Ana Jorge, visitou, durante três dias, USFs em Ponte de Lima, Porto, Leiria, Lousã e Torres Vedras. link Nesta jornada, José Sócrates parece ter reforçado o seu entusiasmo com o que viu em Torres Vedras (Gama e Arandis). O governo, terá mesmo elegido a reforma dos CSP como bandeira fundamental dos seus planos em mudar o SNS. Esquecendo-se, porém, que do seu programa faz parte a privatização extensa do SNS com a abertura de dez HHs PPP.

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6 Comments:

Blogger Joaopedro said...

Sem querer pôr em causa o valor inquestionável do programa de reforma dos CSP, o entusiasmo do senhor primeiro ministro tem mais a ver com as manobras de dispersão enquanto a verdadeira mudança de paradigma cabe essencialmente ao processo de privatização do SNS que desde o tempo de Luís Fuilipe Pereira está em marcha.

9:21 da manhã  
Blogger Clara said...

Já repararam que a senhora ministra aparece nas fotos com o risco do cabelo ora à direita ora à esquerda.
Tomada de posse: direita
Visita às USF: esquerda;
Cerimónia de colocação da primeira pedra: direita.
O "fais divers" ilustra bem as dificuldades que Ana Jorge irá passar.

9:25 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

Em Tempo:
Diversão em vez de dispersão;
Filipe em vez de Fuilipe.

11:31 da manhã  
Blogger tambemquero said...

A manife arrefeceu em dia de derby sporting benfica.

A ausência do presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques, e a fraca participação popular foram as notas dominantes da manifestação que ontem à tarde juntou cinco centenas de pessoas, que durante mais de uma hora desfilaram pelas ruas de Anadia, em protesto contra o fecho da "Urgência" do Hospital José Luciano de Castro.

A iniciativa, que se vai repetir no próximo domingo, pelas 15 horas, segundo anunciou José Paixão, do movimento "Unidos pela Saúde", no final do protesto, teve a presença do deputado do PSD, José Manuel Ribeiro, e do vereador Jorge São José, e não conseguiu cortar o trânsito no IC2 (antiga EN1), dado que os elementos da GNR desviaram o tráfego rodoviário "por razões de segurança", segundo o capitão Paulo Serra, responsável pelo Destacamento de Anadia. Momento marcante da manifestação foi a paragem junto à sede concelhia do PS de Anadia, em que se ouviram bastantes apupos e assobios e foi gritado pelos manifestantes "Sócrates escuta, Anadia está em luta".

Criticas pela falta de diálogo da nova ministra da Saúde, Ana Jorge para com os responsáveis autárquicos de Anadia - uma alusão à falta de resposta ao convite que o presidente da Câmara enviou à nova titular da pasta da Saúde para visitar Anadia - e à "arrogância" de José Sócrates, estiveram em foco em muitos dos cartazes empunhados pelos manifestantes.

Cansaço pelo ritual

José Paixão, do movimento "Unidos pela Saúde", que tem organizado as acções de protesto popular contra o fecho da "Urgência" do hospitalar, admitiu ontem aos jornalistas "que as pessoas mostrem algum cansaço já que começa a ser um ritual". "Pode ser isso, como pode haver outras justificações, como o facto de hoje haver um "derby" futebolístico local importante esta tarde, entre o Anadia e o Oliveira do Bairro, e estar lá muita gente que poderia estar aqui", disse José Paixão. "Qualquer leitura é possível", acrescentou.

O protesto de ontem foi o 18º realizado pelo movimento "Unidos pela Saúde" contra o fecho da Urgência do hospital.

12:04 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Mudam-se os ministros mudam-se os discursos

Pode o primeiro-ministro repetir mil vezes que a política de Saúde do Governo é a mesma, independentemente dos seus protagonistas, que a mudança de discurso já está à vista. Por defeito de formação ou noção da realidade, a nova ministra da Saúde defende que os profissionais têm de ser envolvidos nas reformas em curso, pois são uma «peça fundamental» para a sua concretização. E, coincidência ou talvez não, fê-lo no seu primeiro discurso dirigido aos socialistas, nas jornadas parlamentares do PS, que decorreram na Guarda a semana passada.

Ao contrário do seu antecessor — que numa incendiária entrevista ao Acção Socialista chegou a afirmar que os médicos que pretendiam sair do Serviço Nacional de Saúde deviam fazê-lo «o mais depressa possível», uma vez que havia muitos profissionais «em segunda linha» capazes de os substituir —, Ana Jorge veio dizer às hostes rosa que é preciso reter no serviço público «os melhores entre os melhores». E mais: que os profissionais de saúde, e em particular os médicos, têm de sentir-se «orgulhosos» por trabalhar no SNS.
Falta saber se levará o seu discurso à prática. Mas o certo é que as palavras já são outras, e bem mais amistosas para os protagonistas do SNS.

TM 03.03.08

12:57 da tarde  
Blogger e-pá! said...

O Perpiplo incansável...recicláveis... e interminável.


Começa a sobrepor-se a situação da Educação como a já vivida na Saúde.
A prova disso é o artigo de Vital Moreira,
Lembram quando VM preconizava uma remodelação com a recondução à cabeça de CC?

Agora mudou de ramo. O Alvo é o ensino, os problemas de Soctartes, a agitação social que começa a tornar-se incontrolável.

PROFESSORES
"Se fosse professor também queria a demissão da ministra».
[Publicado por Vital Moreira em3.3.08].

Quando o Prof VM começa com estas chicanas linguísticas, pseudo-humorísticas, as coisas normalmente estão a esccoregar para a infecta colecta de dejeccções.

A propósito: Senhor Prof. Vital Moreira há quanto tempo não dá (ou não vende) aulas?

Ele há privilegiados? Não há?

8:15 da tarde  

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