Use preservativo
A não utilização de preservativo em relações heterossexuais é a principal causa de transmissão vírus da sida entre maiores de 55 anos, casos que representam 7,5 por cento das notificações e «tendem a aumentar», sobretudo entre mulheres. link
São os jovens com cerca de 15 anos e as mulheres com idade mais avançada os «protagonistas» da taxa de incidência portuguesa do HIV (referente a novos casos), uma das mais elevadas da Europa.
Segundo o responsável Centro de Dia de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar de Cascais, José Vera, «os casos mais típicos entre os maiores de 55 têm a ver com pessoas que estão sós e que se infectam durante relações de curta duração ou com pessoas dentro de relacionamentos estáveis, mas em situação de infecção por contacto com outros parceiros. Nestes casos, como o relacionamento de risco é tabu e os primeiros sintomas podem surgir oito ou dez anos após a contracção do HIV, o diagnóstico é tardio».
Segundo José Vera, a não utilização do preservativo deve-se sobretudo à rejeição da informação e ao receio de reconhecimento da doença causada por relações extraconjugais.
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A utilização consistente do preservativo entre estudantes universitários tem vindo a aumentar nos últimos anos, o que denota uma crescente adesão aos mecanismos de prevenção da infecção VIH/sida e outras infecções sexualmente transmissíveis.
De acordo com um estudo de 2007 da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra realizado por Aliete Oliveira, mais de metade dos estudantes universitários (52,6%) dizem usar sempre preservativo, 60,4% usaram na última relação sexual, o que sugere um aumento relativo a estudos anteriores.
A preocupação com a utilização do preservativo é mais frequente nos rapazes do que nas raparigas, mas são estas que têm uma atitude mais favorável perante o preservativo, observando-se a diminuição da sua frequência com a idade e com a duração do relacionamento amoroso.
No que confere a conhecimentos e atitudes, o estudo revela que a grande maioria dos jovens possuem ideias correctas sobre as formas de transmissão da infecção VIH/sida.
Os locais mais procurados pelos estudantes universitários para a aquisição de preservativos são as farmácias (50,2%), os supermercados (23%) e as máquinas de venda automática (6,7). A procura de preservativos gratuitos em centros de saúde e centros de atendimento a jovens tem um peso de 10,7% e é mais significativa no sexo feminino.
As principais razões mencionadas para a não utilização do preservativo são o desconforto, dificuldade de acesso e embaraço que a aquisição comporta, bem como o impulso e a existência de contracepção oral.
Dos jovens universitários que participaram no estudo 30,4% já fizeram o teste VIH
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