Plástico
Ana Jorge a sair de novo em defesa do sector público da saúde. Critica "a decisão da Direcção Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública (ADSE) em celebrar protocolo com o Hospital da Luz, para prestação de serviços aos funcionários públicos." link
Curioso um dos comentários à notícia do JP:
«Tenho muito respeito e admiração por si. Só lhe quero dizer que a sinto como a pessoa certa com o governo errado. Quem manda nos destinos deste País não são os ministérios, é a vontade de alguns. Ainda não entendeu? É pena, porque está a gastar-se uma pessoa competente num governo incompetente.» (Carlos Miranda, Porto)
«Tenho muito respeito e admiração por si. Só lhe quero dizer que a sinto como a pessoa certa com o governo errado. Quem manda nos destinos deste País não são os ministérios, é a vontade de alguns. Ainda não entendeu? É pena, porque está a gastar-se uma pessoa competente num governo incompetente.» (Carlos Miranda, Porto)
Ao que parece, um alerta amigo. Nada que a ministra não saiba. José Sócrates, já provou do que é capaz. E de que é feita esta política.
2 Comments:
" OS AMIGOS SÃO PERIGOSOS NÃO TANTO PELO QUE NOS LEVAM A FAZER, MAS PELO QUE NOS IMPEDEM DE FAZER"
Henrik Ibsen , dramaturgo, um homem do "teatro realista moderno".
Significativamente, a sua principal obra é "O Inimigo do Povo", onde o autor -relata a história de um médico - critica a ambição por poder e apela à luta pelos direitos de cidadania.
Nota: nessa altura (sec. XIX, principios de séc. XX) havia poucos cidadãos e muito súbitos.
Hoje continuam a haver um deficit de cidadania.
The "Plastic Man"
was a "rip-off" of Mr. "Fantastic", for 2009 elections...
Wait end see.
A forma directa e sem equívocos, como Ana Jorge respondeu à questão colocada sobre o protocolo estabelecido entre a ADSE e o Hospital da Luz – perguntem ao Ministro das Finanças, mostra que não foi para o ministério para ver passar os comboios. Sabe que provavelmente comprou uma guerra com Teixeira dos Santos, mas mostrou que está determinada na revitalização do SNS.
Repare-se no absurdo da decisão do Ministério das Finanças, estabelecer um protocolo com o sector privado para assistência na saúde aos funcionários públicos quando há um serviço público apto a fazê-lo é, sem margem para dúvidas, dizer-se que não se tem confiança no SNS e desaconselhar os cidadãos em geral a recorrer os seus cuidados. Desculpem a lhaneza da comparação, algum de vós iria comer a um restaurante em que os donos aconselhassem os funcionários a comer no estabelecimento ao lado? Ou colocaria um filho numa escola pública sabendo que os professores a recusariam para os seus? Mas a decisão do Governo, pelas mãos de Teixeira dos Santos, relativamente à ADSE não tem mesmo semelhanças com estas caricaturas?
Portanto, das duas uma: Ou se trata de uma decisão espúria de um ministro que não percebeu que o Primeiro-ministro mudou de política de saúde, ou não mudou mesmo e é tudo encenação, estando Ana Jorge a desperdiçar tempo e energias.
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