Classe Médica
1. O sr. Arroz foi mesmo directo ao assunto: ponham o dinheiro na conta, já! Parecia a aluna do Carolina Michaelis a gritar com a Professora: "Dá-me o telemóvel, já!" As nossas corporações no seu melhor.
2. O novo regime remuneratório para as USF vai obrigar a rever de forma profunda o regime remuneratório e de incentivos dos profissionais hospitalares. Quando é que um governo tem a coragem de alterar radicalmente o regime das carreiras médicas e desligá-las dos vencimentos? Uma coisa é a capacidade técnica, outra coisa é o trabalho efectivamente realizado.
3. Estou a ver a reportagem da tvi sobre a oftalmologia em Portugal. Pondo de parte a demagogia habitual do "jornalista", há ali imagens confrangedoras e extremamente negativas para a classe médica portuguesa: o silêncio ensurdecedor do Director de Serviço de Oftalmologia do Hospital do Barreiro quando questionado se um melhor funcionamento do serviço não acabava com o negócio dos seus médicos no privado; a figura inqualificável do Bastonário a tentar justificar o injustificável - quando é que existe coragem política para retirar à Ordem dos Médicos a faculdade de autorizar o exercício da Medicina em Portugal por médicos estrangeiros?; a revolta dos cidadãos com os médicos portugueses, a agradecerem o cuidado e a simpatia dos espanhóis e dos cubanos. Significativo.
porreiro, pá!
14 Comments:
Em terra de cegos
Trinta mil portugueses procuram todos os anos uma consulta de oftalmologia em Espanha. Dez mil acabam por ser operados em clínicas de Mérida e Badajoz.
Este é mais um sintoma do grave problema instalado na oftalmologia em Portugal. Apesar de haver mais de cinquenta serviços públicos desta especialidade, cento e dez mil pessoas estão à espera de uma simples consulta.
TVI, reportagem
Uma vergonha acrescida para o bastonário da OM que é oftalmologista.
Caro porreiro pá!
1.) O dito Sr. Arroz tem razão para estar mesmo preocupado
E o problema tem de ser posto de caras.
A especulação é grande: O preço do arroz tailandês, um dos mais utilizados na Ásia, é actualmente de cerca de 1.000 dólares (648 euros) a tonelada, o triplo do que era há um ano, quando se realizou a anterior assembleia do ABD, no Japão.
Portanto, perante o espectro da fome, o melhor será tomar medidas, isto é, o dinheiro na conta. Em pariodos de escassez não há fiados...
2. "Uma coisa é a capacidade técnica, outra coisa é o trabalho efectivamente realizado". A capacidade técnica não tem nada a ver com conhecimento e com desempenho. Já tinhamos notado isso. Os critérios de admissão têm, em primeiro lugar, a ver com o valor dos contractos, depois, logo se vê.
Prevê-se, portanto, a breve trecho, um melhoria da qualidade de cuidados prestados, a par da diminuição do quantitativo de salários a pagar à peça. Uma extraordinária medidada de gestão em saude.
3. Em Oftalmologia - cirurgia das cataratas.
Uma pergunta inocente: existem nos HH's públicos lentes intraoculares para colocar ou a dívida aos fornrcedores já atingiu valores astronómicos.
Quando não há dinheiro começa o sistema rotativo e protela-se o prazo de pagamento.
Nota: Segundo sei o Director de Serviço de Oftalmologia do Hospital do Barreiro, contratou 2 oftalmologistas espanhóis e nada se resolve.
Será que os portugueses e os espanhóis estão conluiados contra o SNS, ou haverá outros problemas, que não estão a ser equacionados?
Caro e-pá!
De repente parece ter-se-lhe varrido a memória.
Então não é verdade qua até há bem pouco tempo o quadro do Hospital Santo António dos Capuchos contava com cerca de quarenta médicos. E que a média mensal de cirurgias do grupo não chegava a atingir a unidade. E o número de consultas também não era condigno de tão elevado número de médicos?
São os ditos males do sistema.
Os médicos foram-se encaixando nos quadros hospitalares ao mesmo tempo que montavam os seus consultórios privados. O ratio de número de horas dedicado aos hospitais foi sendo reduzido à medida que os anos avançavam. Até chegar-se à situação que se vive actualmente.
É por isso que a classe não gosta do pontómetro. E de ouvir as verdades. Daí o desabafo referido aqui de um seu colega que se lamentava de estar a perder uma maquia diária de euros por causa do dito controlo.
Já sabemos que os Blocos Operatórios não funcionam de tarde nos HHs por causa da falta de material, lentes, próteses, suturas, compressas, oxigénio medicinal, sistema de ventilação, pessoal de anestesia, equipas de enfermagem, sabão desinfectante, papel interfolhas, clipes, tinteiros HP, computadores, material de protecção nomeadamente batas não tecido, máscaras e barretes. E outras tantas futilidades.
A polémica em torno das listas de espera para Oftalmologia veio mostrar, como se já todos não o soubéssemos, que algo vai mal no reino da Dinamarca. Como é possível deixar acumular listas de espera enormes em hospitais sem que soem as campainhas de alarme dentro do próprio sistema? Sem que rolem cabeças de administrações e direcções de serviço? Que uma administração, caso do hospital do Barreiro, vá contratar (tipo clube de futebol em risco de descida de divisão) um médico ao País vizinho sem que tal decisão tenha passado pelo director de serviço ou, se foi contra vontade deste, que o mesmo fosse de imediato substituído?
Que bastonário é este que não consegue enxergar para além dos interesses corporativos mais rasteiros da classe médica e da sua própria especialidade? Que acusa de eleitoralismo autarcas que, no mais elementar exercício das suas funções, se preocupam com a saúde das populações e procuram, por total e manifesta incapacidade dos serviços públicos do seu país, resolver problemas básicos de saúde no estrangeiro?
E que faz o Ministério da Saúde para resolver o problema? Em vez de proceder a um rigoroso levantamento da situação dos serviços de Oftalmologia do SNS e dar instruções às administrações hospitalares para optimizarem recursos humanos e recorrerem à produção adicional (SIGIC) quando tal se justifique, vai entregar ao sector privado um problema que é seu. Para já ao hospital da Cruz Vermelha e, seguir-se-ão de certo as Misericórdias de Manuel Lemos; sem cuidar de saber que em muitos dos casos está a dar o “oiro ao bandido” pois são os mesmos profissionais que aí vão resolver o que não quiseram ou puderam fazer nos hospitais do SNS.
E quantas vezes mais seremos obrigados a ver este filme?
Caro Ochoa:
Acredita em histótrias da carochinha?
Tem a certeza que o quadrfo do Hospital Santo António dos Capuchos contava com cerca de quarenta médicos?
Estas tiradas são boas para a TVI... Não são de esperar de quem vive nos HH's.
O serviço de Oftalmologia do Hospital Santo António dos Capuchos não têm director? O HH não tem CA?
Finalmente.
Tem ideia do montante em dívida em lentes intraoculares. Ou não quer falar disso?
Ou se o crédito já se esgotou e vamos entrar no sistema rotativo como o que existiu nos cheques carecas. Isto é, agora é a vez da CV fazer uns milhares, depois serão as Misericórdias, etc. E a dívida circula...
O Estado ressarciu as Câmaras que enviaram doentes para serem operados em Cuba, ou como Pilatos, lavou as mãos.
Há aqui muito pano para mangas...nomeadamente quanto aos regime de trabalho dos médicos.
Mas vêm aí dias difícieis...
O Sistema Nacional de Saúde tem "capacidade instalada" para responder a doenças oftalmológicas, mas é necessário optimizar uma rede, na qual "cerca de 50 por cento" dos hospitais não recorreram ao sistema de combate às listas de espera, defendeu o especialista Florindo Esperancinha.
De acordo com o oftalmologista, membro do grupo designado pelo ex-ministro da Saúde Correia de Campos para diagnosticar a área da Oftalmologia, aproximadamente metade dos serviços oftalmológicos (46) não recorreu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia (SIGIC) quando "os profissionais estavam dispostos a fazê-lo".
JP 04.02.08
A falta de médicos não explica que, em 13 hospitais, se espere mais um ano por uma consulta de Oftalmologia e que, em 19 unidades, uma cirurgia da especialidade demore mais de seis meses. "Deficiente organização e insuficiente rentabilização dos recursos" são explicações avançadas pela Inspecção-Geral da Saúde (IGS), que avaliou 49 hospitais públicos nesta especialidade. O colégio de especialidade da Ordem dos Médicos (OM) fala de uma "situação controlável".
Como se explica que 48 por cento dos oftalmologistas do sector público com actividade cirúrgica façam apenas 26 por cento das operações? Esta é uma pergunta que fica no ar quando a IGS passa em revista a produtividade destes médicos (um total de 522) e descreve a situação na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. A mesma desproporção repete-se na área das consultas: quase metade dos especialistas (que exercem na região) dá 39 por cento das consultas.
JP 05.10.07 link
Ainda bem que os médicos têm um tal Sr. Arroz ( já agora, o caro Porreiro, Pá está a falar do secretário geral do SIM, portanto o tal Arroz deve ser um Dr. Arroz...a menos que agora o cargopossa ser exercido por um não-médico...ou foi lapso a revelar algum complexozito?)que os defenda e que os tenha no sítio para o fazer publicamente...bendita corporação!
O caro Porreiro Pá não sabe mesmo o que são carreiras médicas, pois não? está a precisar de instruir-se...mas olhe que vai ter muita concorrência para uma vagazita numa das acções de formação em perspectiva! Vai ser ainda pior do que esperar para ser chamado pelo SNS para ver se precisa de ser operado às cataratas...
Quanto a esta questão...é lamentável o que se está a passar...e deve ser a única coisa com a qual estou de acordo no seu post...
E de repente todos os problemas da saúde desapareceram! Já só temos cataratas. A Ministra e o governo agradecem. Assim não é preciso falar do financiamento da saúde: por azar, é o único problema que é preciso resolver. Pois ... Merecemos estes governos. A culpa é nossa!
Aqui tem a resposta para a questão que tanto o apoquenta: O Financiamento do SNS.
Cuba. Isso mesmo, um out sourcing com Cuba é a solução.
União das Misericórdias Portuguesas (UMP) propôs ao Governo, em Janeiro, um plano para acabar com as listas de espera para cirurgia às cataratas - e continua desde essa altura à espera de uma resposta concreta do Executivo. A iniciativa da UMP tinha contornos semelhantes à proposta que o líder do CDS-PP avançou esta semana, ao criticar a “inércia” do Ministério da Saúde nesta matéria: contratualizar estas cirurgias com os quinze hospitais das Misericórdias, que têm capacidade para realizar três mil por mês. Ou seja, de acordo com a UMP, os cerca de 29 mil portugueses que estão em lista de espera para uma cirurgia às cataratas veriam o seu problema resolvido, no máximo, em dez meses (sendo certo que muitos mais precisarão da mesma operação, pois há 120 mil pessoas em lista de espera para uma consulta de oftalmologia).
Manuel Lemos, presidente da UMP, confirmou ao Expresso a iniciativa apresentada em Janeiro e garante que a única “resposta” que recebeu do Ministério da Saúde (na altura, ainda tutelado por Correia de Campos) foi igual à que José Sócrates deu quarta-feira, no Parlamento, quando Paulo Portas levantou a mesma questão: “Em finais de Fevereiro disseram-nos o mesmo que o primeiro-ministro disse agora: que estavam a estudar o assunto. Depois disso, mais nada. Já pedimos uma audiência à nova ministra, mas até ao momento ainda não teve disponibilidade para nos receber.”
A iniciativa das Misericórdias aconteceu depois das primeiras notícias sobre autarquias que estão a patrocinar a viagem de idosos a Cuba para fazerem esta intervenção cirúrgica. “Fiquei muito espantado, porque as Misericórdias têm capacidade técnica e até têm este tipo de cirurgia contratado com o Estado, mas recebemos muito poucos casos”, diz Manuel Lemos.
A proposta seguiu em Janeiro: “Em velocidade de cruzeiro podemos fazer três mil cirurgias por mês, e nem discutimos o preço, aceitamos o valor que está convencionado, na ordem dos 900 euros.” Ou seja, o problema de 29 mil idosos poderia estar resolvido em menos de um ano, com um custo para o Estado na ordem dos 26 milhões de euros.
No Parlamento, confrontado com as críticas de Portas, Sócrates concordou que a actual situação é inaceitável. “Não considero admissível que uma operação fácil de fazer hoje e que tem uma consequência tão importante na qualidade de vida de muita gente tenha as listas de espera que hoje tem. Alguma coisa está errada”, reconheceu o primeiro-ministro. Prometeu estudar um programa que será concretizado com recurso “às competências e qualificações dos profissionais existentes no país”, mas não foi mais longe que isso.
No mesmo dia, poucas horas antes, a ministra da Saúde respondeu à mesma questão remetendo o problema para o âmbito das autarquias: “Não vou comentar as críticas (de Paulo Portas), mas faço uma pergunta: porque é que as autarquias não procuraram os hospitais portugueses para lhes propor um modelo de contratualização?”, questionou Ana Jorge, que manifestou a sua preocupação com o acompanhamento pós-operatório dos idosos que vão a Cuba.
A resposta veio por Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, a primeira autarquia a fazer contrato com os serviços de saúde cubanos: ir a Cuba fica cerca de 25% mais barato do que fazer a operação em Portugal, mesmo incluindo viagem e pós-operatório. Gomes reúne-se terça-feira com o Ministério da Saúde para discutir este assunto.
semanário expresso, edição 1853 de 03.05.2008
O sistema de combate às listas de espera das cataratas, não é nenhum quebra-cabeças.
Está estudado é funcional.
Por cá complicamos, e em última análise, atiramos para cima dos médicos. As listas de espera parecem estar fora de qualquer controlo de gestão. Estão por conta dos "inqualificáveis" interesses dos médicos.
Os gestores, os administradores, tomam nota...e atiram em todas as direcções.
Foi implementado no Hôtel de Dieu Grace Hospital, em Windsor, Ontario, a partir de um exame dos processos administrativos e cirurgicos, desde a chegada paciente até a alta do hospital, tentando identificar deficiências e estrangulamentos no fluxo dos doentes candicatos à intervanção. Hoje, no Hôtel-Dieu Grace Hospital o programa de cirurgia das cataratas alcançou elevada eficiência através de introdução de tecnologias inovadoras e técnicas cirúrgicas mais rápidas, procedimentos mais simples e melhor assistência ao paciente.
A abordagem feita pelo Hôtel de Dieu Grace Hospital, pode ser aplicada para melhorar a eficácia de qualquer programa que tenha como objecto a cirurgia de cataratas.
(http://www.longwoods.com/product.php?productid=18162)
Passo a citar:
“Foi referida a necessidade de fixar os profissionais da saúde aos serviços públicos onde trabalham. De facto, comentou-se que não há uma profissionalização plena de muitos agentes, designadamente da área médica, e isto foi apontado como um factor essencial na ineficiência e nos problemas de acessibilidade do SNS.
Defendeu-se, em conformidade, um estatuto profissional que caminhe para a dedicação exclusiva no sector público ou, em alternativa, no sector privado. Foi, a propósito, considerada pouco clara e dificilmente compatível a situação de duplo emprego (publico/privado) já que os interesses, horários e motivações são potencialmente conflituantes, diminuem a rentabilidade dos recursos e discriminam de forma iníqua o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde”.
Com estas palavras encerrava Manuel Delgado o 1º Ciclo de Conferências (1997/98) organizadas pela Fundação Gulbenkian, fazendo a síntese dos painéis sobre o tema “O Sistema de Saúde Português: Continuidade ou Reforma?
Seguramente estiveram presentes na basta audiência os principais responsáveis políticos que passaram pelo MS nos últimos anos. E que destino deram a uma ideia que foi consensual entre os presentes? Direi que absolutamente nada pois a promiscuidade entre sectores é hoje maior do que era há uma década.
E, deixemo-nos de conversas, esta é a principal responsável pela forma iníqua do acesso dos cidadãos aos cuidados da saúde e, no caso vertente, pela vergonhosa situação a que se chegou em cuidados oftalmológicos.
Caro estavisto:
Durante mutios anos existiu uma geração de médicos que defendeu a "separação das águas". Nunca apareceu nenhum Moises.
Porquê?
Porque, esta ideia de separação surgiu sempre do sector à esquerda dos profissionais médicos (não usem essa terminologia de "classe médica") , i.e., com consciência da necessidade de uma forte política social na Saúde (de um SNS forte).
A "separação das águas" não garantia nada, no aspecto da evolução da Saúde - polÍtica e socialmente. A Direita sempre espreitou esta oportunidade para vergastar (se não destruir) o SNS.
E, a tendência, como se veio a verificar, foi que parte significativa do universo de utentes de modo directo ou indirecto, total ou parcial (conservando a assistência medicamentosa).
Se estes 30% que "viraram" volutariamente costas ao SNS, continuassem no sistema, como estariamos de qualidade de cuidados, eficiência, capacidade de resposta e de sustentabilidade financeira?
Um problema a ser discutido pelos gestores!
Caro estavisto: a separação público/privado, foi um assunto muito discutido, mas sempre adiado.
Porque o Estado nunca teve qualquer projecto público em parceria com o privado, que protegesse os interesses sociais dos cidadãos e garantisse uma política social justa e equitativa.
E, quando surgiram as PPP's para os HH's, nasceram e creceram os problemas que todos conhecemos...
O que vou dizer pode parecer uma heresia, mas quem mais se aproximou da figura de Moisés foi uma personalidade política de direita de nome Leonor Beleza. Todos nos lembramos que foi durante o seu mandato que surgiu o regime de exclusividade, obrigatório para as direcções clínicas, directores de serviço e médicos em formação. E, também, de o trabalho em exclusividade poder ser condição obrigatória no perfil dos concursos de provimento.
Bem sei que eram outros tempos e que a direita não tinha no terreno alternativa credível ao SNS, como hoje já não acontece.
Todo o ganho para a profissionalização do SNS foi rapidamente revertido por Arlindo de Carvalho, por pressão da Ordem dos Médicos, durante o segundo mandato de Cavaco Silva, como forma de conseguir a “paz social” na saúde e procurar assegurar a sobrevivência política do governo.
Maria de Belém procurou retomar a linha da dedicação exclusiva ao sector público mas foi rapidamente anulada nos seus propósitos. Verifica-se desde então uma política errática, mas com uma aposta clara no reforço do papel dos privados e na competição entre sectores, com os grupos económicos a procurarem contratar os melhores profissionais a tempo inteiro (o que o público não conseguiu fazer está a fazê-lo o privado). A nada ser feito em contrário, antecipo como resultado final um Serviço Público prestador residual na área hospitalar e, como consequência, no papel financiador do Estado (Bruxelas agradece).
Como sabe meu caro “e-pá”, uma linha estreita separa a direita da esquerda governante (PS) em termos de política de saúde; penso mesmo que actualmente é muito mais o que os une que aquilo que os divide.
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