PPP à portuguesa (12)
Infelizmente parece ser este o verdadeiro "espírito" das parcerias público-privadas. Encontrar "agentes" que façam a ligação para que a captura do dinheiro público se faça com a maior eficiência...
falarverdade
Etiquetas: PPPs à Portuguesa
2 Comments:
RECOMMENDATION AGAIN AND AGAINST
(NOT NEW!)
Hoje o DD retoma o tema do fim da ADSE.
O pretexto é o acordo do H da LUz com o Min. das Finanças.
Ninguém entende o que se passa.
Segundo o DD a análise é do presidente da presidente da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Primeiro, a ADSE, segundo suponho, não integra o SNS;
Segundo, não se percebe como depois da demissão de Correia de Campos a Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ainda exista (nem que seja no papel ou na redacção do Diário Digital (DD));
Terceiro, quando da mudança de Ministro não deveria ter apresentado a sua demissão à nova titular;
Ou, mesmo antes, ao próprio CC, que fez desse documento um papel de embrulho para empacotar o SNS, ou, se quisermos "épater le bourgeois.
Falta ainda uma nova arrochada do Prof. Pita Barros. Não deve demorar!
Embora jogando em causa própria (H da Luz)só nos resta a esperança da Engª Isabel Vaz, saltar em sua defesa e em defesa da viabilidade do BESaúde. A que ponto chegamos em nome do mercado! Sobrevivier à custa de erros!
Mas fica a impressão de que a extinção da ADSE tornou-se o "casus belli" desse relatório que, como todos sabemos, nesta legislatura, não deverá ter quaisquer consequências (Sócrates não quer!).
Repito, pelo menos, nesta legislatura, porque o futuro...diz-nos que água mole em pedra dura...
Com eleições em 2009, qual a oportunidade de reincidir neste assunto agora, perante uma Administração Pública em "pé de guerra" com o Governo, por motivos vários?
Em nada me surpreende a passagem da ADSE para o sector das seguradoras e o seu fim enquanto fundo público de financiamento. Penso que isso estará decidido pelos agentes da dita agência oculta de interesses de que “falarverdade” suspeita. Não sendo a ADSE auto sustentável, o Estado declina para os beneficiários o défice orçamental e, estes, só se aperceberão do logro quando começarem a sentir nos bolsos o peso crescente do prémio do seguro. Por outro lado, é bom de entender que os privados nunca teriam investido tanto em hospitais se não tivessem a garantia de que o maior dos subsistemas de saúde lhes iria parar às mãos.
Ana Jorge bem se pode insurgir quanto às decisões do seu colega das finanças, mas os dados estão lançados. Sócrates sabe-o e, na AR, teve aquele “gague” tremendo ao procurar proteger Teixeira dos Santos das palavras comprometedoras da Ministra da Saúde.
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