Isaltino Morais
Inteiramente de acordo com o BE. Na qualidade de residente do concelho, há anos que ando a dizer o mesmo. Isaltino Morais não reune condições para estar à frente da Câmara de Oeiras. link
Temas de Saúde. Crítica das Políticas de Saúde dos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI Governos Constitucionais
4 Comments:
Quem votou em Isaltino?
O que pode contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento da nossa economia é a tomada de medidas eficazes de combate à corrupção. Infelizmente no nosso país não há coragem política para levar por diante este objectivo.
Segundo o que nos é dado conhecer, os dinheiros que circulam por debaixo do pano atingem somas vultuosas, prejudicando de forma irreparável o mercado de livre concorrência.
Nesta matéria os políticos deviam ser os primeiros a dar o exemplo, o que nem sempre acontece.
Mais uma vez, o Estado vai confrontar-se com a espinhosa tarefa de fiscalizar complexos contratos de parceria público privada para a realização de grandes projectos : Hospitais PPP, novo aeroporto, TGV, etc, etc.
Faço votos que o Estado saiba escolher, escrupulosamente, equipas pluridisciplinares, competentes e as faça rodear de meios e procedimentos rigorosos de molde a salvaguardar de forma eficaz os interesses dos contribuintes.
Daniel Kaufmann, director dos Programas Globais do Instituto do Banco Mundial, num artigo intitulado «Dez mitos sobre governação e corrupção», publicado na revista trimestral do Fundo Monetário Internacional, «Finance and Development», estima que um país que melhore a sua governação e que parta de um baixo nível pode alcançar um bom termo de desenvolvimento e triplicar o rendimento “per capita” da população. As melhorias, segundo Kaufman, vão mais longe e afectam ainda a redução da mortalidade infantil assim como a iliteracia.
Essa melhoria corresponderia a subida no nosso ranking em questões de «controlo e corrupção» na base de dados do Banco de Portugal, subindo Portugal ao nível da Filândia, Guiné Equatorial ao nível do Uganda que, por sua vez, alcançaria a Lituânia que, chegaria ao rendimento de Portugal. link
É fácil de perceber. Conseguindo reduzir a intervenção desta malandragem que à sombra dos cargos para que foram eleitos (pelo povo) usufruem de largos somas, é natural que estes valores passem a reverter em favor da sociedade ao mesmo tempo que tornam exequível a realização de projectos de melhor qualidade, face a uma supervisão independente e rigorosa.
Por isso, é crucial promover na nossa sociedade o combate à corrupção e implementar medidas que permitam uma administração pública cada vez mais transparente.
Os portugueses apoiam-se fortemente nos media para a construção dos seus julgamentos sobre o fenómeno da corrupção. link
A morosidade e dificuldade da justiça em mostrar resultados e a opacidade dos próprios actos corruptos, acabam por conferir uma importância acrescida ao papel dos media nesta matéria, não só pelos escândalos que pontualmente revelam, mas também pela manutenção do tema na agenda pública. A condenação social abstracta da corrupção, expressa em inquéritos nacionais e internacionais, é também ela em parte consequência da tematização da corrupção na agenda pública e, posteriormente, na agenda política. Todavia, não devemos pensar que os media produzem uma homogeneização total dos julgamentos, dado que a instrução, a idade, a classe social e o próprio contexto profissional influenciam a descodificação dos seus conteúdos e, como tal, podem alargar ou restringir o que os indivíduos entendem por corrupção. O que é certo é que a centralidade conferida aos media deveria ser acompanhada por um aumento na qualidade do seu trabalho nesta matéria, nomeadamente através da aposta de um jornalismo de investigação em detrimento do recurso continuado a cabeçalhos sensacionalistas.
Corrupção e Ética em Democracia: O Caso de Portugal1 , Luís de Sousa e João Triães
Enviar um comentário
<< Home