Sob control
Tem sido manifesta a preocupação de alguns colaboradores da Saudesa em relação à execução do orçamento da Saúde 2008, nomeadamente no que concerne ao controlo da despesa com medicamentos.
De acordo como Boletim da DGO (Julho 2008), link a despesa do 1.º semestre apresenta uma variação homóloga de 2,7 % e a receita de 2,2% (conforme quadro acima).
Digna de preocupação a evolução da despesa com os produtos vendidos nas farmácias, muito acima dos limites estabelecidos para o corrente ano (2,9%), que, segundo o referido boletim, regista um crescimento de 4,2%.
De notar que a informação do Infarmed apresenta o mesmo valor para a variação homóloga dos medicamentos vendidos nas farmácias oficina (731.734.996 euros), referente ao receituário dos CS.
Quanto ao crescimento da despesa hospitalar com medicamentos não deve apresentar grande desvio, relativamente ao limite estabelecido (3,9%), uma vez que a rubrica compras regista um crescimento de apenas 1,7%. O infarmed apurou, como já referimos num post anterior, através da amostragem que mensalmente efectua junto dos HHs do SNS, uma variação homóloga desta despesa de 4,6% (Jan-Mai).
De acordo como Boletim da DGO (Julho 2008), link a despesa do 1.º semestre apresenta uma variação homóloga de 2,7 % e a receita de 2,2% (conforme quadro acima).
Digna de preocupação a evolução da despesa com os produtos vendidos nas farmácias, muito acima dos limites estabelecidos para o corrente ano (2,9%), que, segundo o referido boletim, regista um crescimento de 4,2%.
De notar que a informação do Infarmed apresenta o mesmo valor para a variação homóloga dos medicamentos vendidos nas farmácias oficina (731.734.996 euros), referente ao receituário dos CS.
Quanto ao crescimento da despesa hospitalar com medicamentos não deve apresentar grande desvio, relativamente ao limite estabelecido (3,9%), uma vez que a rubrica compras regista um crescimento de apenas 1,7%. O infarmed apurou, como já referimos num post anterior, através da amostragem que mensalmente efectua junto dos HHs do SNS, uma variação homóloga desta despesa de 4,6% (Jan-Mai).
As Contas da Saúde, parecem, pois, segundo os dados da DGO, perfeitamente controladas, tendo sido já tomadas medidas para correcção dos desvios apurados em relação à despesa dos medicamentos vendidos nas farmácias (redução do preço dos genéricos).
Etiquetas: Contas Saúde
5 Comments:
Sugestão para a próxima medida:
Reduzir em 30% o valor a pagar com a rúbrica "outros", já que a mesma é a que apresenta o maior desvio, quer em termos relativos quer em termos absolutos, em relação a 2007.
Afinal, é fácil controlar o Orçamento!
Caro Xavier:
Ainda bem, porque o contexto é, para dizer o mínimo, muito desafiante.
Mas a questão é a de sempre: falta saber até que ponto a despesa contabilizada corresponde à despesa assumida. Se não correspondesse não seria a primeira vez e cesteiro que faz um cesto …
Caro aidenós
Tem razão.
De qualquer forma, há um dado importante: a variação homóloga das farmácias, apurada pelo Infarmed, coincide com o valor da variação da DGO.
Quanto à despesa dos HHs com medicamentos tenho mais dúvidas.
Os dados da DGO, são de qualquer forma uma boa noticia, a indiciar que as coisas vão bem.
O Manuel Teixeira é que tem fornecido pouco dados sobre a execução dos HHs EPE.
Felizmente, temos o Francisco Ramos.
Caro Xavier:
Quem é ignorante na matéria necessita de algumas explicações adicionais...
Alguém sabe explicar estas duas alíneas:
1.) O que está englobado na rubrica "outras despesas" (sintese do post)?
2.) No Quadro 1 (pág. 21). - rubrica "despesas correntes" - Subsídios - variação de 196,6 para 634,8 milhões de € (Tvha (%) > 222,8). O que se passou?
Era só para sossegar...
Caro e-pá!
I - O quadro do "post" foi elaborado a partir do Quadro 7.º- Execução financeira , Jan a Jun(pagina 25.º do Boletim da DGO- julho 2008).
A rubrica “Outras despesas exercício”, inclui despesa com Protocolos com Subsistemas, Parcerias, IPSS e outros serviços oficiais e ainda Convenções Internacionais.
Cá temos as PPPs a desperdiçar euros.
O e-pá já viu o plano de execução finançeira das PPP para os próximos vinte anos?
É digno de ser visto!
Os senhores do PSD falam mal dos compromissos finançeiros futuros das Scuts. Quanto às PPP calam-se. Porque será?
Por lapso, não incluí as notas do referido quadro. Ora aí vai:
1) “Produtos vendidos farmácias” : Não inclui a Diabettes Mellitus e inclui os encargos com as Unidades Locais de Saúde.
2) “Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica” : Inclui encargos c/ as Unidades Locais de Saúde.
3) “Outros subcontratos” : Inclui o Hospital Fernando da Fonseca, Hospital da Cruz Vermelha, da Prelada, o CMFRSul e não inclui as farmácias hospitalares.
4) “Outros serviços de saúde - Hospitais EPE” : Não inclui encargos com medicamentos e meios complementares de diagnóstico e terapêutica das Unidades Locais de Saúde.
5) “Outras despesas exercício (inclui as Outras despesas do SNS)” : Inclui despesa com Protocolos com Subsistemas, Parcerias, IPSS e outros serviços oficiais e ainda Convenções Internacionais.
II . - A despesa com subsídios registou uma taxa de variação homóloga de 222,6%,justificada pela operação de amortização do défice de tarifário energético - pagamento à REN – Rede Eléctrica Nacional, S.A. de € 466.2 - , não prevista aquando da aprovação do OE/2008. (página 6.º do relatório da DGO)
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Um abraço
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