sábado, setembro 27

1.º round




This is a great clip where John McCain talks about a bracelet given to him by the mother of a fallen soldier. She told him "Make sure that my son's death was not in vain."
Barack Obama comes right back at him and say's "I've got a bracelet too" with his own bracelet given to him by the mother of a fallen soldier. She told Obama "Can you please make sure another mother isn't going what I'm going through."
Obama then proceeds to jab at McCain for saying we could just "muddle through" Afghanistan while we wage war in Iraq. Watch this one till the end, he has a great finale.

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2 Comments:

Blogger e-pá! said...

Saturday, September 27, 2008

Why Voters Thought Obama Won
TPM has the internals of the CNN poll of debate-watchers, which had Obama winning overall by a margin of 51-38.
The poll suggests that Obama is opening up a gap on connectedness, while closing a gap on readiness.

Specifically, by a 62-32 margin, voters thought that Obama was “more in touch with the needs and problems of people like you”. This is a gap that has no doubt grown because of the financial crisis of recent days. But it also grew because Obama was actually speaking to middle class voters. Per the transcript, McCain never once mentioned the phrase “middle class” (Obama did so three times). And Obama’s eye contact was directly with the camera, i.e. the voters at home. McCain seemed to be speaking literally to the people in the room in Mississippi, but figuratively to the punditry. It is no surprise that a small majority of pundits seemed to have thought that McCain won, even when the polls indicated otherwise; the pundits were his target audience.
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12:22 da manhã  
Blogger tambemquero said...

Divergências e muito equilíbrio no primeiro combate

Ninguém foi ao "tapete" e ambas as candidaturas dizem que o seu candidato foi o melhor

Foi muito grande o drama que rodeou o primeiro debate televisivo entre os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos. Mas, afinal, o evento não consagrou ou arrasou Barack Obama ou John McCain - a 40 dias da eleição, ainda só é seguro dizer que está tudo em aberto. Depois de ter ameaçado não tomar parte no evento, a pressão era maior sobre o republicano John McCain, que viu a sua candidatura cair nas sondagens ao longo da última semana. Mas, em Oxford, a tarefa do democrata Barack Obama era tudo menos simples: não é pelo seu desempenho em debates que o senador do Illinois é classificado como um orador brilhante.
Os porta-vozes oficiais das duas campanhas que chegaram ao spin room - onde fazem os primeiros comentários aos jornalistas - enquanto ainda passava o genérico final da transmissão puderam tranquilamente reclamar vitória, repetindo os argumentos feitos pelos respectivos candidatos minutos antes como evidências da sua melhor prestação.
O director da campanha de Obama, David Axelrod, confirmou ao PÚBLICO a sua satisfação pelo desempenho do democrata, "que apresentou fortes argumentos para explicar os falhanços das políticas de Bush e McCain e a necessidade de levar o caminho numa outra direcção. Para quem estava a ver o debate, ficou claro que um dos candidatos tem uma visão para mudar de rumo e o outro candidato quer prolongar as mesmas políticas desta Administração".
Charlie Black, um dos directores da campanha de John McCain, referiu-se às sondagens, insistindo na ideia de que as opiniões recolhidas no rescaldo do debate não são significativas (as sondagens apontavam Obama como o vencedor). "Em todos os segmentos McCain mostrou conhecimento e liderança. Claro que ele não é tão carismático e articulado como Obama, mas foi capaz de explicar metodicamente os seus pontos de vista e deixá-lo sem resposta. Sempre dissemos que esta corrida ia ser renhida até ao final. Ninguém poderá dizer que saímos daqui com uma ideia mais clara sobre quem vai ganhar as eleições", frisou.
O à-vontade com que os spin-masters avaliavam o debate era, de certa maneira, a melhor confirmação de como não se podia declarar um vencedor e um vencido. Estes porta-vozes estão à mão para elogiar o seu candidato, mas o seu papel é fundamentalmente o de "gestão da crise": são eles que têm de corrigir qualquer engano ou desvio na mensagem da campanha. Na sexta à noite, não precisaram de o fazer. O "circo" continua na quinta-feira, com o ainda mais antecipado debate entre os candidatos à vice-presidência, Joe Biden e Sarah Palin.
Divergências na economia...
Como se adivinhava, Barack Obama saiu ao ataque na economia, uma área onde é supostamente mais forte (segundo as últimas sondagens, mais de 50 por cento dos americanos dizem confiar mais no democrata para lidar com a economia). O tema não fazia parte do guião inicial, mas os desenvolvimentos da semana, com as negociações para a aprovação de um pacote de emergência para evitar o colapso dos mercados financeiros, tornaram o assunto inevitável.
Os dois candidatos começaram por evitar uma resposta concreta à primeira pergunta da noite - "qual é a vossa posição sobre o plano de resgate financeiro de Wall Street proposto pela Administração?" -, mas rapidamente se envolveram num vivo confronto sobre o controlo da despesa federal, mudanças nos impostos, a regulação dos mercados, a reforma do sistema de saúde, a exploração petrolífera e a energia nuclear.
Ao longo da noite, McCain e Obama discordaram na forma de gerir o orçamento de Estado e de conduzir a retirada das tropas do Iraque; as suas respostas revelaram dois candidatos com visões ideológicas bem diferentes e planos de governo bem distintos.
... e na política externa
Obama não desistiu de ir ao ataque quando o debate virou para a política externa e segurança nacional, as áreas em que McCain é especialista. Sucessivamente disse que McCain estava errado na sua avaliação da guerra do Iraque e também do Afeganistão. "Os nossos recursos foram todos gastos no Iraque. Enquanto isso, Bin Laden ainda não foi capturado. E a Al-Qaeda ressurgiu", lamentou.
Mas nessa fase do debate o democrata notoriamente perdeu o fulgor inicial e viu o republicano assumir a ofensiva. McCain tentou caracterizar Obama ora como ingénuo, ora como irresponsável, constantemente iniciando as suas respostas com expressões como "o que o senador não compreende" ou "o que Obama não sabe". Como contraponto, o republicano exibiu conhecimento enciclopédico ao falar em detalhe sobre o Irão, Paquistão ou Rússia, nomeando os lugares por onde passara e chamando os líderes desses países pelo nome. E fustigou o seu opositor pela sua abertura para ignorar a soberania do Paquistão para abater Bin Laden ou para reunir-se com Mahmoud Ahmadinejad. "Essas coisas não se dizem em voz alta", aconselhou.
"Quando um candidato diz que o seu oponente está certo 11 vezes, como Obama disse, está a reconhecer que é essa pessoa que tem o comando da situação. O candidato que concorda com o que diz o seu oponente é aquele que está a perder e tem de jogar na defensiva", interpretava Steve Schmidt, o director de campanha de McCain, no final do debate.
A opinião dos porta-vozes do candidato democrata era obviamente diferente. "A missão de Barack Obama esta noite era mostrar aos americanos, com toda a confiança, não só que é familiar com a imensidão e a complexidade das questões de política externa como está habilitado para lidar com elas. Ele estabeleceu as suas credenciais, e sem qualquer dúvida demonstrou o seu carácter calmo, forte, confiante e a sua capacidade de liderança", considerou Greg Craig, um dos conselheiros de Obama.
Sentado na plateia, Tyler Clemons, o director do jornal da universidade The Daily Mississippian, achou que a postura de McCain ao discutir a política externa foi excessivamente condescendente e até mesmo "paternalista". "Pareceu-me que ele se pôs na posição do avozinho, que está sempre a dizer que já viveu muito e por isso sabe o que é melhor para os seus netos. Mas duvido que seja uma boa táctica lembrar aos eleitores que ele já tem muita idade".
"Nada de novo"
Jamie Johnson, uma estudante de Ciência Política que ganhou um bilhete para o auditório, considerou que "se saíram bem os dois". A sua avaliação era que, apesar de animado e interessante, o debate foi também previsível: "Não ouvi nada de novo e nada do que os dois candidatos disseram me fez mudar as ideias que tinha sobre eles e a minha intenção de voto".
Obama não mudou a sua estratégia de associar John McCain às políticas de George W. Bush. Fê-lo na economia, ao dizer que a crise de Wall Street "é o veredicto final de oito anos de políticas económicas falhadas, promovidas por George Bush e apoiadas pelo senador McCain". Fê-lo na resposta às críticas de John McCain, quando este procurou usar o registo de voto de Obama no Senado para o descrever como um ultraliberal. "Isso é porque eu estava constantemente a votar contra George W. Bush", insistiu.
E fê-lo também na política externa, acusando os dois republicanos de terem uma visão das relações internacionais limitada pela guerra do Iraque. "O próximo Presidente vai ter que ter uma visão estratégica alargada sobre todos os desafios que enfrentamos", sublinhou Obama.
McCain também não se desviou da linha de ataque que vem repetindo: Obama não está preparado para ser comandante-chefe dos Estados Unidos. Já perto do final, resumiu essa ideia numa frase para desqualificar a candidatura do democrata. "Honestamente, não acredito que o senador tenha o conhecimento ou a experiência, e ele revelou mau julgamento numa série de áreas", declarou.
Sem gaffes nem erros ou surpresas, a sessão terminou sem que se produzisse uma frase memorável - cautelosos, os candidatos procuraram sobreviver sem arranhões. Talvez por isso, a linha que regista em directo a reacção dos espectadores manteve-se constante durante toda a emissão, sem picos que indicassem um acesso de entusiasmo ou desilusão por parte dos eleitores republicanos, democratas ou independentes que constituíam a amostra.
Estabelecido o empate, não podia ter ficado mais alta a fasquia para os dois próximos confrontos.

90 minutos foi quanto durou o primeiro de três debates previsto. O próximo é a 7 de Outubro e o último no dia 15.

28.09.2008, Rita Siza, em Oxford, Mississípi


Sondagens imediatas ao debate dão vitória a Obama

Ao entrar nas últimas cinco semanas até às eleições presidenciais dos Estados Unidos, o candidato democrata, Barack Obama, saiu vencedor do primeiro debate com o rival republicano, John McCain. A vitória foi dada em duas sondagens a eleitores norte-americanos, feitas imediatamente após o debate de sexta-feira à noite, e com valores expressivos: 39 por cento para Obama e 24 para McCain na consulta da CBS, e 51-38 na da CNN.
O empate entre Obama e McCain foi a avaliação feita por 37 por cento das 483 pessoas reunidas num painel on-line para a CBS pela Knowledge Networks, todos eleitores que ainda não decidiram em quem votar ou que admitem vir a mudar de ideias. A sondagem da CNN, que ouviu por telefone 524 pessoas, mais democratas do que republicanos, não especificou valor para aquela possibilidade.
Não só o senador do Illinois foi dado com vencedor do debate como conseguiu resultados mais positivos no objectivo de melhorar a sua imagem, numa altura em que é crucial persuadir os eleitores indecisos. Quase metade dos consultados pela CBS (46 por cento) afirmaram ter ficado com melhor opinião sobre Obama do que tinham antes do debate (só oito por cento disseram ter ficado mal impressionados); enquanto McCain conseguiu deixar uma melhor imagem apenas junto de 32 por cento, piorando-a para 21 por cento.
Os factores que levaram à mudança favorável de opinião sobre Obama passam pela "atitude" e um "conhecimento dos assuntos". No que toca à perda de terreno de McCain, foi indicado que o veterano senador do Arizona "não soube controlar-se bem sob pressão", que se mostrou "zangado e mal-humorado" e que "falou demasiado sobre o passado".
Apesar de o debate ter incidido muito sobre política externa, os candidatos discutiram a economia durante cerca de meia hora (dos 90 minutos que a discussão durou) - e aí Obama marcou pontos atrás de pontos, justamente no assunto que os norte-americanos dizem agora que mais os preocupa. Uma clara maioria de 66 por cento dos consultados pela CBS disseram que aqui seria Obama a tomar as decisões certas, e só 42 por cento acreditam mais nas capacidades de McCain. A sondagem da CNN confirma a tendência, com 58-37 por cento a favor do candidato democrata.
Já no que toca ao Iraque, foi o republicano quem ganhou vantagem: 56 por cento penderam para McCain na sondagem da CBS, 48 para Obama (ambos tinham 44 pontos percentuais antes do debate). A CNN não questionou sobre a guerra no Iraque mas ouviu as preferências quanto à segurança nacional e sobre qual dos candidatos melhor lidaria com o terrorismo: McCain ganhou a Obama, por 49 contra 45 por cento, mas esta é uma vantagem dentro da margem de erro, de 4,5 pontos percentuais. D.F.

JP 28.09.08

12:12 da tarde  

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