domingo, novembro 9

Yes, he can


A cerca de mês e meio da tomada de posse, discute-se com entusiasmo a agenda do recém eleito 44.º presidente dos EUA.
A maioria teme que a actual crise económica e financeira dos EUA condicione o cumprimento de muitas das promessas eleitorais, nomeadamente no que concerne à reforma do sistema de saúde.
A principal preocupação é dirigida para a situação económica: “Top Priority Is Stabilizing the Patient”.
link. Aliás o próprio Obama já definiu a recuperação da economia como a primeira prioridade link

Para Paul Krugman, prémio Nobel da economia e articulista brilhante do NYT, o presidente Obama tem todas as condições para cumprir o seu programa eleitoral de reformas, a saúde incluída: “ in the actual substance of policy? Can Barack Obama really usher in a new era of progressive policies? Yes, he can.”
link
PK, reconhece que a actual crise económica é um problema duro de roer. Mas a necessidade de encontrar soluções poderá constituir a oportunidade para avançar com medidas reformistas propostas por Obama durante a campanha.
E há quem defenda que é chegada a hora da reforma da Saúde como medida prioritária para suster a actual crise: “Surgical Prep” by Jonathan Cohn
link
Com um ambiente tão estimulante em seu redor, BO tem, à partida, excelentes condições para iniciar o seu vasto programa de reformas. Instrumento importante para a resolução da actual crise.

8 Comments:

Blogger e-pá! said...

…WANDERING 5 DAYS LATER

O grande obstáculo neste momento – no que diz respeito à ambição de uma cobertura mais alargada (não digo universal para não assustar) - tem pontos em comum com o sucedido em 1994.
É o CBO (congressional budget offfice) e parte da ala direita do Partido Democrata a chamada Blue Dog’s Coalition que, para além não ter uma conotação partidária estricta (por isso é designada por coalition) está – na área da política fiscal com implicações no âmbito social - muito próxima da doutrina do Partido Republicano.
Falamos em questões de agravamento de impostos, aborto e investigação com células estaminais, etc.
Tivemos conhecimento repetido de posições similares a estas ameaças provenientes actual administração G.W. Bush

Hoje, será diferente.
A mudança, tal como foi arquitectada por Obama, para a América, venceu.

Mas, valerá a pena salientar que nas questões de política fiscal haverá sempre uma conjuntura de diversos entendimentos bipartidários e, nesse campo, reina o mais puro e duro conservadorismo. Não tomar em conta este obstáculo pode conduzir aos erros de 1994.

Sendo assim, o Presidente Obama não terá dificuldades políticas de incluir a Saúde, a par do combate ao Desemprego, na agenda prioritária medidas político-sociais e integrá-la numa estratégia de desenvolvimento.
Mas manda o bom senso que todos reconheçamos que dois importantíssimos problemas, herdados da desastrosa Administração G.W. Bush, precedem as alterações necessárias e urgentes da política social.
São a situação financeira e económica dos EUA e as guerras do Iraque e Afeganistão.

Será, então o início de uma longa maratona de negociações com o Congresso, que apesar da maioria democrata na Câmara e no Senado, poderá apresentar algumas dificuldades.
A seu tempo – penso que em 2009 - surgirá a reforma da Saúde. E aqui é que a manobra política de concertação entre o poder Presidencial e o Congresso, terá de ser diferente da utilizada no tempo de Clinton.
Há uma canção da famosa Gwen Guthrie que, tendo gerado controvérsia entre os líricos, tem hoje tem um enorme significado na política realista gerada no american lifestyle.
Chama-se: "No romance without finance"…

Nesse campo das relações institucionais entre os diferentes Poderes, Obama precaveu-se nomeando Rahm Emanuel chefe de gabinete, um negociador terrível, duro (“um homem com grandes cotovelos, com um temperamento vulcânico” como é conhecido nos States), que movimenta com facilidade na “selva” de Washington (como Rahm(bo)!)

Seja qual for o resultado final da reforma da Saúde no mandato de Barack Obama, de uma coisa podemos ter a certeza. Foi, depois de 1994, o mais sério e empenhado projecto político nesta área e que mereceu do staff presidencial um cuidado especial – a tal Surgical Prep.
Mas, mais uma vez, vamos torcer nesta “velha” Europa pelo êxito da Reforma, nem que seja por questões humanitárias.

45 milhões de pessoas - vivendo numa sociedade socialmente dura e violenta, com “espaço” economicamente disputado palmo a palmo , ambientalmente degradada, pouco saudável – repito, 45 milhões de pessoas, vivendo neste “inferno”, excluidas qualquer assistência médica, é um atentado à condição humana.

But, yes, he can...

11:18 da manhã  
Blogger saudepe said...

Excelente post.
Para já a economia. Logo seguida da guerra do Iraque. Só depois devemos esperar a intervenção na Saúde.
O controlo dos custos devia ser a primeira prioridade. Mas Obama vai querer atender rapidamente à sua base social de apoio.
Muitas dificudades espermm o novo presidente dos EUA. A começar no apoio dos seus correligionários.

3:01 da tarde  
Blogger tambemquero said...

O recém-eleito Presidente escolheu um homem duro para seu chefe de gabinete. E promete evitar conflitos durante as semanas de transição de poder na Casa Branca
Reflectindo os difíceis desafios que enfrenta, Barack Obama não perdeu tempo a descansar depois da campanha eleitoral, como fizeram até aqui os outros Presidentes eleitos. Apesar da fadiga, passou toda a quarta-feira em reuniões e ao telefone, avançando com a escolha do gabinete e estabelecendo prioridades antes da posse, que acontece daqui por dez semanas. Nomeou imediatamente uma equipa de transição e escolheu Rahm Emanuel para seu chefe de gabinete. Esta opção mereceu uma aprovação generalizada. Emanuel foi conselheiro de Bill Clinton, teve uma passagem bem sucedida pela área financeira, é especialista em energias alternativas e tem fama de ser um homem inteligente e firme, capaz de dizer ‘Não’ às questões às quais um Obama mais conciliador poderia sentir-se inclinado a dizer ‘Sim’.

Emanuel é também um dos líderes democratas do Congresso, e saberá ajudar o recém-eleito Presidente a cumprir o seu ambicioso programa.
Paul Begala, destacado conselheiro de Bill Clinton, diz que Obama aprendeu com os erros do marido de Hillary. “Leu o manual de transição de Clinton de uma ponta à outra e atirou-o para o lixo”. Ainda antes da sua tomada de posse, Bill Clinton já estava com problemas. A sua transição foi caótica, deixou-se enlear na questão dos homossexuais nas Forças Armadas, dando aos republicanos oportunidade para o atacarem. Obama tentou deliberadamente refrear as enormes expectativas dos seus apoiantes. No discurso de aceitação na terça-feira da vitória, avisou: “O caminho que temos pela frente é longo. A nossa escalada será árdua. Podemos não chegar lá num ano, nem mesmo num mandato”.

Robert Gibbs, conselheiro superior, sublinha que “tem de haver uma expectativa realista sobre o que pode acontecer e o tempo que pode demorar“. Entre os tópicos em discussão estão o de se saber se é melhor propor um novo programa de cada vez, ou avançar com uma frente ampla de grandes mudanças de políticas: se é preferível propor imediatamente as prometidas reduções de impostos para a classe média, ou os grandes investimentos em energias alternativas e energias limpas, ou o plano de saúde universal — ou os três ao mesmo tempo. O Presidente Bush ordenou à sua Administração para colaborar plenamente com a equipa de Obama. Já foram reservados gabinetes para o pessoal de Obama nos Ministérios mais importantes. Bush, nos seus últimos meses no cargo, tem-se ocupado a emitir decretos presidenciais para reduzir os direitos cívicos, as protecções ambientais e os direitos ao aborto, entre outros.
semanário expresso 08.11.08

4:23 da tarde  
Blogger sillyseaspn said...

Hipocrisia
O Ministério da Saúde admitiu hoje a necessidade de corrigir "alguns aspectos" do financiamento aos hospitais, assegurando que a nova tabela de actualização de pagamentos vai entrar em vigor já no próximo ano. Esta é a reacção da tutela à notícia de hoje do “Correio da Manhã”, segundo a qual existem doentes que ficam mais dias em internamento nos hospitais públicos, sem que tal seja necessário, para as unidades conseguirem “arrecadar um maior financiamento do Governo”.
À Lusa, fonte oficial do ministério de Ana Jorge indicou que já foi feita uma revisão da tabela de pagamentos aos hospitais, uma vez que havia "necessidade de corrigir alguns aspectos". "A nova tabela de actualização de pagamentos aos hospitais, que já esteve em consulta pública, vai entrar em vigor no próximo ano", acrescentou.
Entretanto: …”O bastonário da Ordem dos Médicos considera que a situação "é inaceitável". Em declarações à TSF, Pedro Nunes lamenta a "manipulação miserável" a que são submetidos os doentes nas unidades que praticam o esquema, assegurando que os médicos que cooperem com esta política "serão seguramente punidos pela Ordem dos Médicos", por violarem o código deontológico destes profissionais.
Ainda à rádio, Pedro Nunes defendeu que estes casos devem ser alvo de uma investigação por parte da Inspecção-Geral da Saúde.
…/…
Esta é a reacção, vigorosa, do Sr. Bastonário indignado por uma “não notícia”. Pode ser, no entanto, o prenúncio de uma nova atitude, mais exigente e mais isenta no plano da ética e da deontologia. Se o quiser fazer, encontrará no regime de internamento, no sector privado, dos beneficiários da ADSE e dos sub-sistemas farta matéria para analisar em conjunto com a IGAS. Talvez seja desta que lhe ouviremos uma palavra sobre a selecção adversa de doentes no sector privado (convencionado com o Estado), dos doentes oncológicos “despachados” a meio dos ciclos terapêuticos para os Hospitais públicos, do incumprimento dos ratios e perfis de competência técnica e profissional em clínicas e hospitais privados. Talvez seja, ainda, desta que o vamos ver a fazer visitas-surpresa a blocos operatórios, UCI’s, Unidades de Internamento e Urgências no sector privado. Se o vier a fazer estaremos em condições de desfazer, em definitivo, a ideia que vai perpassando, neste tipo de juízos e comentários de parecerem haver “vícios privados e públicas virtudes”…

7:22 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Estou de acordo com o saudepe: mais um excelente post do Xavier sempre em cima do que se passa nos EUA.
Igualmente de acordo com o nobel da economia:

«So a serious progressive agenda — call it a new New Deal — isn’t just economically possible, it’s exactly what the economy needs.

The bottom line, then, is that Barack Obama shouldn’t listen to the people trying to scare him into being a do-nothing president. He has the political mandate; he has good economics on his side. You might say that the only thing he has to fear is fear itself.»

Prá frente é que é o caminho.
E, Obama já provou tê-los no sítio.

7:34 da tarde  
Blogger tambemquero said...

1. Eleição do Presidente Obama. Não são altas as minhas expectativas, embora não tão baixas como as do Embaixador dos EUA em Lisboa. Acredito que Guantanamo irá ser limpa e que o multilateralismo terá um regresso lento. Que a saúde da mulher e da criança passem a ter protecção universal e que milhões de cidadãos passem a estar cobertos por seguros de saúde. Acredito na lenta recuperação da economia, após uma incerteza ou até regressão inicial. Acredito que o mais importante da mudança seja a consolidação dos direitos cívicos e da cidadania, com a diluição das fronteiras dos bairros demarcados pela cor de pele. Merecerá uma “heróica”, não uma “pastoral”, de louvor à saga americana.

CC, DE 09.11.08

8:51 da manhã  
Blogger tambemquero said...

As diferenças

A história diz que, mesmo nos domínios onde é mais difícil um presidente democrata fazer diferença, ela existe

De todas as coisas que se disseram e escreveram em Portugal sobre as eleições americanas e as suas possíveis consequências, uma das mais intrigantes foi a ideia de que a identidade do vencedor não faria grande diferença, nem de um candidato para outro, nem em relação ao passado recente. Os argumentos utilizados variaram em grau de sofisticação e de aderência à realidade. Por exemplo, há quem insista ainda na ideia de que o discurso dos candidatos - especialmente o do que acabou por vencer - era "retórico", "vazio" ou "vago". Não estou indisponível para tentar compreender este argumento, mas não imagino, especialmente em comparação com os programas partidários portugueses, como isso me será possível. Lendo Blueprint for Change, o livrinho de 43 páginas onde o candidato democrata descrevia as suas propostas, encontramos promessas como "eliminar impostos sobre os rendimentos a todos os idosos que ganham menos de 50.000 dólares por ano", "exigir que os empregadores paguem sete dias de baixa aos seus empregados", "alargar o pagamento de subsídio de desemprego em 12 semanas" ou "aumentar o salário mínimo para 9,5 dólares por hora e indexá-lo à inflação". São apenas quatro exemplos de dezenas de medidas com objectivos quantificados, inequívocos e com relevância directa para temas politicamente salientes no contexto americano. Sensatos? Realizáveis? Cá estaremos para ver e discutir. Mas quem acha que coisas como estas são "vazias" ou "retóricas" mostra estar demasiado intoxicado pelas suas próprias preferências políticas para que possamos ter grandes esperanças quando ao seu "distanciamento" e "objectividade", quando se voltar a pronunciar sobre o assunto.
Há, contudo, um argumento potencialmente mais sofisticado por detrás da ideia de que o resultado desta eleição pode não fazer grande diferença: o de que, em face dos constrangimentos colocados pelo sistema político americano - um sistema federal, separando poderes executivo e legislativo e com partidos "indisciplinados" - a capacidade que os presidentes têm para "cumprir promessas" e alterar fundamentalmente o statu quo nas políticas públicas é muito limitada. Este problema colocar-se-ia de forma ainda mais clara no que diz respeito às políticas económicas, afectadas por constrangimentos ligados às situações económicas doméstica e internacional, os incentivos de curto prazo colocados por eleições regulares e pela forma como os agentes económicos se antecipam e reagem às mudanças anunciadas, neutralizando muitos dos seus efeitos desejados. Deste ponto de vista, governos "de esquerda" ou de "direita", os laços que cultivam com diferentes coligações de grupos sociais e as suas reputações por adoptarem políticas que favorecem ou desfavorecem esses grupos (as suas "ideologias") acabariam por não fazer grandes diferenças nas políticas que adoptam e muito menos nas suas consequências reais.
O principal problema com este argumento consiste no facto de ele não ser apoiado pela história e pelos números. Num capítulo do Oxford Handbook of Political Economy, Robert Franzese e Karen Long Jukso analisam a vasta literatura na Ciência Política e na Economia sobre a teoria dos "ciclos partidários" iniciada por Douglas Hibbs, ou seja, a noção de que a ideologia dos partidos no poder afecta as políticas que adoptam e os resultados da economia, produzindo, nomeadamente, maior inflação sob governos de esquerda e maior desemprego sob governos de direita. Em geral, especialmente nos estudos conduzidos desde os anos 70 nas democracias industrializadas - incluindo dados de períodos mais recentes e metodologias mais sofisticadas -, uma maioria significativa das investigações existentes conclui de facto pela existência desses efeitos, especialmente no que respeita a maiores despesas e receitas do Estado, crescimento do emprego e de políticas sociais sob governos de esquerda. E, curiosamente, a hipótese que tem menos apoio empírico é ao mesmo tempo a mais ingénua e a mais agitada na luta política: não parece haver qualquer relação entre a composição dos governos e o equilíbrio orçamental. A produção de défices é tão frequente sob governos de direita como sob governos de esquerda nas democracias industrializadas.
Os Estados Unidos não são excepção a estes padrões. Poderá ser também ingénuo e até algo manipulativo comparar o desempenho económico americano sob governos democratas e republicanos desde o pós-guerra e constatar que, sob os primeiros, o crescimento da economia foi três vezes superior ao verificado sob os segundos. Há muitos factores para além do controlo partidário do executivo que podem justificar esta discrepância. Mas os efeitos propriamente distributivos do controlo da presidência por um outro partido são, esses sim, claríssimos. Como mostra um estudo de 2004 do politólogo Larry Bartels, um efeito recorrente e sistemático da estadia de presidentes republicanos na Casa Branca é que, durante esses períodos, o rendimento das famílias cresceu tanto mais quanto mais elevado ele já era, com os 20 por cento mais pobres a serem os menos beneficiados e os rendimentos dos 5 por cento mais ricos a serem os que mais crescem. Pelo contrário, sob presidentes democratas, o padrão é muito mais equilibrado e, curiosamente, em comparação com presidentes republicanos, de crescimento superior para todos os escalões de rendimento, com a única excepção dos 5 por cento mais ricos. Bartels mostra que a grande responsabilidade por esta variação não está sequer em políticas fiscais mais ou menos redistributivas, mas sim em políticas que promovem o crescimento do emprego. Até aos anos 70 - como Hibbs já mostrava - mas também depois disso, a preocupação dos governos democratas com a diminuição do desemprego em desfavor do controlo da inflação teve como sistemática consequência o aumento do rendimento disponível para os sectores mais desfavorecidos.
Nos próximos meses, Barack Obama terá de tomar muitas decisões, tais como a de saber quais serão os 7000 funcionários que nomeará, que novos juízes indicará para os tribunais federais (incluindo o Supremo Tribunal) ou o que fará com Guantánamo. Estaremos cá para testar a mais do que implausível hipótese de que isto seja tudo irrelevante. Mas o que a história também diz é que, mesmo nos domínios onde é mais difícil um presidente democrata fazer diferença, ela existe e é de enormes consequências. Por que razão deveria ser diferente desta vez?
pedro magalhães, DE 10.11.08

Dá gosto ler os textos deste colaborador do JP.
É evidente que a marca do novo presidente será profunda.
Já começou a ser.
A começar no nosso entusiasmo pelo momento actual da política dos EUA.

9:39 da manhã  
Blogger ochoa said...

Internet será uma aposta da Administração Obama

Depois de uma campanha que, como nenhuma outra, aproveitou a Internet para divulgar a sua mensagem, Barack Obama prepara-se para dar continuidade a essa aposta durante a sua governação.

A primeira iniciativa online, ainda nesta fase de transição, foi a criação do website www.change.gov, onde se podem encontrar as novidades da futura Administração, incluindo vídeos de discursos do Presidente eleito provenientes do YouTube. O site mistura o carácter informativo com um espaço de participação dos eleitores e faz parte da promessa de Obama de estar sempre disponível para escutar os americanos.

Este tipo de organização online facilita a criação de comunidades, o que foi um dos principais trunfos de Barack Obama na vitória eleitoral. Em 2010, o sistema poderá já ser usado para angariação de fundos na corrida para o Congresso, até porque, além dos endereços electrónicos, a base de dados contém também informação acerca dos assuntos que são mais importantes para determinados eleitores, facilitando uma publicidade personalizada.

Em entrevista ao Washington Post, Joe Trippi, um estratega democrata, defende que da mesma forma como John F. Kennedy aperfeiçoou a relação entre os políticos e a televisão, Obama irá operar uma nova revolução na comunicação política com a Internet.

Também o partido republicano já percebeu que a organização online é decisiva em processos eleitorais. Nas primárias republicanas, o candidato Ron Paul bateu recordes de angariação de dinheiro num só dia através da Internet e, nos últimos dias, um grupo de jovens republicanos lançou o site http://www.rebuildtheparty.com, chamando a atenção do partido para a estratégia a seguir no futuro, mais virada para a Internet.
JP 10.11.08

Só é cego quem não quer ver.

10:19 da manhã  

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