Gestão em directo
Artur Morais Vaz, distinto administrador do Hospital Fernando da Fonseca, depois disto link, lamentou-se em entrevista à Lusa (08.06-09), sobre as dificuldades financeiras do hospital que dirige. link
Hoje (09.06.09), Ana Jorge, no Luxemburgo, lamentou as declarações de Artur Vaz, fora da “sede própria", e assegurou que o hospital Amadora-Sintra continuará a receber as verbas previstas para o seu funcionamento de acordo com as necessidades manifestadas junto do Ministério da Saúde (sede própria).
Aparentemente, apesar do puxão de orelhas, Artur Vaz terá conseguido o seu objectivo: pressionar o MS relativamente ao desbloqueamento das almejadas verbas de financiamento.
Fica mais este episódio da gestão da Saúde em directo prá história.
Hoje (09.06.09), Ana Jorge, no Luxemburgo, lamentou as declarações de Artur Vaz, fora da “sede própria", e assegurou que o hospital Amadora-Sintra continuará a receber as verbas previstas para o seu funcionamento de acordo com as necessidades manifestadas junto do Ministério da Saúde (sede própria).
Aparentemente, apesar do puxão de orelhas, Artur Vaz terá conseguido o seu objectivo: pressionar o MS relativamente ao desbloqueamento das almejadas verbas de financiamento.
Fica mais este episódio da gestão da Saúde em directo prá história.
Etiquetas: s.n.s
1 Comments:
Estes episódios parecem confirmar a tendência para sucessivos erros de casting de dirigentes por parte do MS. Não é a primeira vez que AMV “manda recados” através dos jornais. Será que AMV não teve conhecimento prévio das dificuldades? Conhecendo tão bem o HFF e tendo integrado a gestão no tempo da JMS não acautelou a “sensibilidade” da situação de ter de, solidariamente com a tutela que o escolheu, levar o “barco a bom porto”? Não terá AMV antecipado as “diferenças” de gerir o HFF numa lógica lucrativa de negócio e, agora, numa óptica estritamente pública? Não saberá AMV que nestas circunstâncias deve prevalecer uma ética relacional com as diferentes tutelas que leve à resolução dos problemas no “local próprio” e não através de recados e pressões públicas? Não vislumbrará AMV que presta um mau serviço à Instituição que dirige com este tipo de atitudes?
O normal, neste tipo de situações, seria discutir os assuntos com quem de direito e, na eventualidade, de as condições para o exercício de funções deixarem de existir pedir para sair. Mas isso é muito difícil. E é verdade que também já começarão a rarear os destinos.
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