Médicos, avaliação desempenho
Sindicatos médicos fazem trabalhos de casa:
Proposta negocial conjunta SIM/FNAM sobre os princípios gerais da Avaliação do Desempenho para os médicos link
Doc:
"La gestion des ressources humaines pour la santé": rapport d' un Comité d' experts de l' OMS/ Série de Rapports Técniques 783, Genáve, 1989 link
"La gestion des ressources humaines pour la santé": rapport d' un Comité d' experts de l' OMS/ Série de Rapports Técniques 783, Genáve, 1989 link
Etiquetas: carreiras medicas, s.n.s
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Sindicatos querem «processo mais amplo»
Os dirigentes dos sindicatos médicos querem que a avaliação de desempenho dos clínicos esteja inserida num «processo mais amplo, sequencial ou em “cascata”, que englobe a avaliação da instituição, de cada serviço e dos médicos». É isto que está escrito num documento com os princípios gerais do sistema de avaliação de desempenho, assinado pelo presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Mário Jorge Neves, e pelo secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Carlos Arroz, o qual foi entregue aos representantes do Governo na primeira reunião sobre o assunto, a 9 de Fevereiro, em Lisboa. A justificação para que isso aconteça é a de que «somente em função dos objectivos definidos num estabelecimento de saúde e dos contratos-programa acordados com cada serviço» é que é possível «desenvolver uma rigorosa e transparente avaliação do desempenho».
Segundo o que está escrito no documento, a que o «Tempo Medicina» teve acesso, os sindicatos pretendem que, «em cada área médica», se estabeleçam «indicadores nacionais, comuns a todos os estabelecimentos de saúde». Simultaneamente, querem que sejam integrados na avaliação os «objectivos contratualizados por cada serviço de especialidade». A juntar a isso, terá de se averiguar «o contributo pessoal de cada médico» na concretização dos objectivos predefinidos. O resultado final da avaliação de desempenho dos médicos terá, então, de ser uma «combinação equilibrada» entre a «avaliação individual, avaliação do serviço e/ou equipa, através das metas sectoriais, e avaliação institucional».
Para os dirigentes sindicais as metas a definir têm de ser «objecto de negociação» e «implicam uma adequação à capacidade instalada» de meios técnicos e humanos. Além disso, o sistema de avaliação dos médicos deverá «considerar parâmetros quantitativos e qualitativos». Na opinião dos sindicalistas, apesar da progressão dentro de cada categoria se fazer conforme a avaliação de desempenho de cada médico, esta deve ainda «estar articulada» com «um sistema de incentivos», por se tratar de um factor de «reconhecimento e motivação para a melhoria de resultados individuais e institucionais».
Da parte do Governo, afirmou Mário Jorge Neves ao nosso Jornal, até agora «não houve nenhuma proposta concreta» em relação a este aspecto que falta negociar no âmbito da contratação colectiva, o mesmo se passando com a grelha salarial.
A próxima reunião está marcada para o próximo dia 23 e terá como tema central a definição dos regulamentos dos concursos.
TM 15.02.10
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