segunda-feira, junho 14

Obviamente, demitam-se…

Num país normal onde pontificasse o sentido de responsabilidade dos dirigentes da administração pública não restaria outro caminho que não fosse a demissão. É certo que nós não estamos, neste momento da vida pública, a viver num país normal.

Urgências pediátricas mantém-se 24 horas na Península Setúbal
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A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo anunciou hoje que as urgências pediátricas vão continuar a ser asseguradas 24 horas por dias nas três unidades da Península de Setúbal.

A ARSLVT reuniu hoje com os Conselhos de Administração e Directores de Serviços de Pediatria dos Hospitais da Península de Setúbal para reavaliar a situação, depois de o Centro Hospitalar de Setúbal ter transmitindo a disponibilidade deste hospital em assegurar as escalas de pediatras para os serviços de urgência.

«Verificando-se que o Centro Hospitalar de Setúbal e o Centro Hospitalar de Montijo-Barreiro estão em condições de assegurar as escalas de pediatras, garantindo o normal funcionamento da Urgência Pediátrica, a ARSLVT não vê neste momento a necessidade de reorganizar o horário das Urgências Pediátricas no período do verão, mantendo-se assim os Serviços de Pediatria em funcionamento ao longo das 24 horas do dia», refere em comunicado enviado à Lusa.

setubalense

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4 Comments:

Blogger Joaopedro said...

Se era uma medida de contenção de despesa?!...
Nem engenho nem coragem.
Depois de tanto disparate: Obviamente, demitam-se, que já não há pachorra!

10:24 da tarde  
Blogger Sofia Loureiro dos Santos said...

Absolutamente inacreditável.

10:54 da tarde  
Blogger Sofia Loureiro dos Santos said...

Absolutamente inacreditável.

10:54 da tarde  
Blogger DrFeelGood said...

A decisão de manter as urgências pediátricas em funcionamento 24 horas por dia não demoveu autarcas e as comissões de utentes de saúde da vigília de protesto em frente ao Hospital de S. Bernardo, em Setúbal.
Perto de uma centena de pessoas, muitas delas já conhecedoras da decisão da Administração Regional de Saúde, optaram também por comparecer num movimento que celebrou “a conquista das populações”, como explicou Carlos Almeida, presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião. “Esta é a prova provada do que vale a luta das populações”, frisou.
Também a presidente da Câmara de Setúbal reforçou a ideia de que “vale a pena lutar contra estas decisões incompreensíveis e incompetentes”. “Foram vocês, meus amigos, quem fez isto”, disse, dirigindo-se aos participantes. Maria das Dores Meira acusou a ARS de “total incompetência” e “exigiu um pedido de desculpas aos setubalenses” por considerar que a decisão inicial de encerrar as urgências foi “uma ofensa e uma falta de bom senso” e que, por isso, “os responsáveis têm de assumir esse erro”.
Já no final da iniciativa, e quando a maioria já tinha dispersado, chegou Macaísta Malheiros. O governador civil de Setúbal pretendia participar na vigília, sem saber que a ARS e o Governo já tinham recuado e disse que a questão era apenas fruto de “um problema técnico e administrativo. Sem implicações financeiras ou políticas. E sendo um problema administrativo foi resolvido como tal, conciliando vontades e disponibilidades”.
JP 15.06.10

10:31 da tarde  

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