Os insondáveis desígnios da ARSLVT...
A ARSLVT terá caído na tentação de transmutar desejos em realidades.
Das informações hoje divulgadas pelo HH de Setúbal depreende-se que, perante óbvias [e esperadas] carências estivais, [a ARSLVT] não terá dado um passo para ultrapassar [naturais] obstáculos. E, agora, perante os arranjos conseguidos que terão permitido colmatar [contornar] as insuficiências de recursos humanos, e a consequente disponibilização de profissionais de saúde [médicos pediatras e enfermeiros] no sentido de resolver o problema assistencial entretanto criado, mantêm-se [a ARSLVT] barricada [possivelmente incomodada] na sua quinta [na Av. Estados Unidos da América, em Lisboa]. Esperam [sentados], estes preclaros dirigentes regionais da Saúde, com enfado, que lhe tragam - à mão - comprovativos [preto no branco] da viabilidade dessa solução.
Resta, por último, aos profissionais e aos utentes da zona de influência do HH de Setúbal, não deitarem antecipadamente foguetes. A “questão pediátrica” a Sul do Tejo pode, somente, ter entrado em stand by.
De seguida, a ARSLVT poderá [deverá?] levantar problemas relativos às determinações do MS [sobre medidas de austeridade] que – como é público - incluem a redução de horas extraordinárias. E, tudo, pode voltar ao princípio onde o que pontificava era o Verbo.
Sendo assim, as crianças-utentes continuarão a ser encaminhadas para a superlotada urgência em Almada [HH Garcia de Orta] e o leitmotiv da apressada [e polémica] solução, desnuda-se.
Já dizia Descartes:
Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis...
O fácil foi pôr o assessor de imprensa a dar a cara [por alguma razão foram "poupados" à penalização de 5%]
E os problemas [da ARSLVT] para além de difíceis, continuariam insondáveis...
Das informações hoje divulgadas pelo HH de Setúbal depreende-se que, perante óbvias [e esperadas] carências estivais, [a ARSLVT] não terá dado um passo para ultrapassar [naturais] obstáculos. E, agora, perante os arranjos conseguidos que terão permitido colmatar [contornar] as insuficiências de recursos humanos, e a consequente disponibilização de profissionais de saúde [médicos pediatras e enfermeiros] no sentido de resolver o problema assistencial entretanto criado, mantêm-se [a ARSLVT] barricada [possivelmente incomodada] na sua quinta [na Av. Estados Unidos da América, em Lisboa]. Esperam [sentados], estes preclaros dirigentes regionais da Saúde, com enfado, que lhe tragam - à mão - comprovativos [preto no branco] da viabilidade dessa solução.
Resta, por último, aos profissionais e aos utentes da zona de influência do HH de Setúbal, não deitarem antecipadamente foguetes. A “questão pediátrica” a Sul do Tejo pode, somente, ter entrado em stand by.
De seguida, a ARSLVT poderá [deverá?] levantar problemas relativos às determinações do MS [sobre medidas de austeridade] que – como é público - incluem a redução de horas extraordinárias. E, tudo, pode voltar ao princípio onde o que pontificava era o Verbo.
Sendo assim, as crianças-utentes continuarão a ser encaminhadas para a superlotada urgência em Almada [HH Garcia de Orta] e o leitmotiv da apressada [e polémica] solução, desnuda-se.
Já dizia Descartes:
Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis...
O fácil foi pôr o assessor de imprensa a dar a cara [por alguma razão foram "poupados" à penalização de 5%]
E os problemas [da ARSLVT] para além de difíceis, continuariam insondáveis...
E-Pá!
3 Comments:
Pediatras de Setúbal "disponíveis" para manter urgências abertas
Os profissionais de saúde de Pediatria do Centro Hospitalar de Setúbal anunciaram hoje que estão em desacordo com o encerramento das urgências daquele serviço no período nocturno, afirmando que estavam disponíveis para fazer "um esforço acrescido" e manter a unidade a funcionar durante o Verão.
"Discordamos dos argumentos apresentados pois apesar das dificuldades inerentes a este período existe disponibilidade, embora com esforço acrescido, para suprir as necessidades do serviço em prol do bem da população, existindo uma escala de médicos completa, até 15 de Setembro, atendendo aos requisitos exigidos para um atendimento de qualidade (dois pediatras em permanência)", sustentam, em comunicado. Médicos, enfermeiros e assistentes operacionais defendem também que os números apresentados pelo ministério (média de inscrição de oito crianças por dia no período das 0h00 às 9h00) "não reflectem a realidade" da unidade de urgência pediátrica. "Efectivamente durante esse período são prestados cuidados diferenciados e urgentes a um número mais elevado de crianças/adolescentes cuja inscrição inicial é anterior a este horário, bem como se mantém em total funcionamento, durante o período diurno e nocturno, todos os outros sectores do serviço de Pediatria", acrescenta o documento. O comunicado refere também que a área de influência não se limita ao concelho de Setúbal, mas também a outros concelhos que estão a "uma distância muito superior a 50 quilómetros do Hospital Garcia de Orta". "Só por desconhecimento da situação no terreno e das reais necessidades de cuidados urgentes destas populações é possível afirmar a inutilidade deste serviço no período nocturno", refere. "O atraso na primeira abordagem especializada a uma criança gravemente doente provocado pela distância em questão poderá em muitas situações fazer a diferença no prognóstico", acrescenta. A terminar, os profissionais de saúde que subscreveram o documento, "recusam qualquer responsabilidade que daqui possa advir", salientando que a "disponibilidade e o esforço suplementar dos profissionais" na elaboração de uma escala que possa suprir as necessidades neste período e manter esta unidade ao serviço da população 24 horas por dia.
Lusa
Os argumentos da ARLSVT para o encerramento da urgência pediátrica de Setubal durante o período nocturno começam a cair por terra. Afinal há médicos e estão disponíveis para assegurar aquele serviço durante o período de Verão. A exigência de dois clínicos em permanência não parece exagerada tendo em conta que, em simultâneo, há que assegurar a urgência interna.
Esperemos pois que o bom senso prevaleça e que tudo não passe de mais um episódio rocambolesco nesta azáfama pouco esclarecida de contenção de custos. Como diz o Povo, se há que poupar façam-no nos anéis mas deixem os dedos.
Barreiro: Pediatria tinha a escala feita até Outubro
A vereadora da Câmara do Barreiro Regina Janeiro (PCP) afirmou hoje que não compreende a decisão de encerramento das urgências pediátricas no Barreiro no período noturno quando já existiam escalas feitas até 30 de Setembro.
“Esta é uma decisão inaceitável, impensável, insensível, e escandalosa que, a confirmar-se, irá agravar a prestação de cuidados de saúde. O Hospital do Barreiro tinha a escala da pediatria feita até ao dia 30 de Setembro”, disse.
A autarca explicou que o único critério para esta decisão é o “economicista” e garantiu que o executivo tudo vai fazer para inverter esta situação.
“Não acreditamos que a decisão se venha a manter, pois os médicos tinham as escalas feitas e estavam prontos a trabalhar. Se para Setúbal esta decisão é grave, para o Barreiro, onde tudo já estava programado, ainda é mais”, referiu.
“Tem que se voltar à normalidade pois não há argumentos nem justificação para esta decisão, só os números. Se existia escala é porque existiam médicos. Alguém inventou um problema que não existia”, acrescentou.
O presidente da autarquia, Carlos Humberto, lembrou que na segunda-feira anterior a esta decisão de encerramento ter sido tornada pública tinha reunido com a Administração do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo e que o problema não se colocou.
“Já solicitámos reuniões com a senhora ministra da Saúde e com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e vamos solicitar uma reunião na segunda feira com a Administração do Hospital para clarificar a situação”, disse.
“Se disserem que o Barreiro não tem condições para ter a urgência pediátrica a funcionar no período nocturno estão a dizer uma inverdade”, concluiu.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo anunciou na terça feira que entre 15 de Junho e 15 de Setembro a urgência pediátrica no período nocturno será assegurada exclusivamente pelo Hospital Garcia de Orta, em Almada, encerrando no mesmo período a urgência do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo e do Centro Hospitalar de Setúbal.
Diário Digital / Lusa
Tal como Setúbal, o Barreiro também diz presente. Em maré de aforismos populares, face às notícias de hoje, direi que se apanha mais rapidamente um mentiroso que um coxo.
Enfermeiros voltam a reunir com ministra da Saúde
Os sindicatos dos enfermeiros reúnem novamente com a ministra da Saúde, Ana Jorge, naquela que será a última ronda negocial sobre a grelha salarial destes profissionais de saúde. Da reunião sairá também a decisão de manter ou desconvocar a greve dos enfermeiros marcada para os dias 15, 16, 17 e 18 de Junho.
DE 12.06.10
Há que estar atento ao resultado destas negociações.
Será que os sacrificios da crise são só para alguns?
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