quinta-feira, junho 10

A insustentável leveza do ser…

…” Encerramento nocturno de Pediatrias preocupa Margem Sul”…

Ausência total de gestão previsional, imponderação das consequências, insensibilidade clínica e social e, uma ARS, tão ligeirinha, tão ligeirinha que deixou de “flutuar” sobre os problemas para, decididamente, ter entrado na estratosfera.
Nota digna de registo: uma decisão com tanta relevância social é gerida pelo porta-voz da ARSLVT. Da parte do MS nada de novo…link

Saloio

Etiquetas: ,

3 Comments:

Blogger e-pá! said...

O referido porta-voz da ARSLVT no seu emaranhado justificativo, afirmou:

"...blocos de partos, com assistência pediátrica, nos dois centros hospitalares não serão abrangidos pela reorganização dos serviços, de forma a garantir a mínima perturbação possível...".

Afinal, esta situação é um medida efémera [de contingência] ou uma reorganização de serviços?

O anunciado período de validade caduca em Setembro ou prolongar-se-à ad eternum?

Aceitam-se palpites.

9:29 da tarde  
Blogger Tavisto said...

Depois de anúncio de encerramento das urgências pediátricas de Barreiro e Setúbal

Utentes de Setúbal vão manifestar-se "em breve" em frente ao Ministério

Os utentes de Saúde da Península de Setúbal realizaram hoje um encontro regional e decidiram fazer uma acção de protesto junto ao Ministério da Saúde para "exigir o que é de direito da população".


No encontro, realizado na Quinta do Conde, Sesimbra, as comissões de utentes e a população manifestaram-se contra o encerramento das urgências pediátricas, a demora na construção do Hospital do Seixal/Sesimbra e a interrupção dos trabalhos de construção da extensão de saúde da Quinta do Conde. "Vamos ao Ministério da Saúde em breve para exigir aquilo a que temos direito", disse Vítor Antunes, presidente da junta de freguesia da Quinta do Conde, referindo que ainda não existe uma data marcada para a acção. O autarca lembrou que as obras da extensão de saúde da freguesia, depois de dez anos de luta, começaram em Junho de 2009 mas que foram interrompidas em Outubro. "O retomar dos trabalhos faz mover a comissão de utentes e os quintacondenses. Existe também uma grande lentidão no avançar do Hospital Seixal/Sesimbra e o recente anúncio do encerramento das urgências pediátricas é algo de muito grave", disse. Carlos Sales, do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos e da Comissão de Utentes do Seixal, também defendeu a importância de uma manifestação em Lisboa "onde cada concelho leve pelos menos uma camioneta de pessoas". Em relação ao encerramento das urgências pediátricas, Carlos Sales referiu que o Hospital Garcia de Orta com o acréscimo de população que procura a região no Verão e o encerramento das restantes urgências pediátricas no serviço noturno em Setúbal e no Barreiro, vai "rebentar", pois não terá capacidade de resposta. Eduardo Marques, em representação das comissões de utentes do Barreiro, foi dos primeiros a apelar a uma manifestação em Lisboa e anunciou uma vigília em frente ao Hospital do Barreiro na segunda-feira, pelas 21h00, contra o encerramento das urgências pediátricas. "Foi feito o anúncio mas esta é uma decisão que não vamos aceitar. Temos que ir para a luta e tomar medidas concretas", disse. As várias comissões de utentes da Península de Setúbal presentes anunciaram alguns problemas dos seus concelhos, que se centram na inexistência ou más condições dos centros e extensões de saúde e na falta de médicos. A deputada do PCP na Assembleia de República, Paula Santos, também esteve presente e defendeu que as populações têm que exigir os seus direitos, como o direito à saúde, condenando os ataques ao Serviço Nacional de Saúde e apelando a uma união entre os utentes da península de Setúbal na luta. A terminar foi anunciado que no dia 26 de Junho, em Almada, se vai realizar um encontro nacional das Comissões de Utentes para decidirem algumas medidas concretas a realizar.


Lusa


A irracionalidade desta medida gera incompreensão e a população, justamente, revolta-se. Como aceitar o encerramento durante o período nocturno de uma urgência sensível, como é a da Pediatria, em duas das mais populosas cidades do País? Há falta de profissionais? Não consta que haja carência de Pediatras no País, muito menos em zonas urbanas do litoral.
Pergunta-se, Como foram planeadas as férias destes médicos? Por onde passaram a andar os Pediatras que hoje escasseiam no Serviço Público?

12:22 da manhã  
Blogger Setubalense said...

Caro Tavisto deduzo que não conheça a inconsistência da ARSLVT. Caso contrário far-lhe-ia sentido. Como diz o povo: "quem se mete com garotos". Se isto fosse com o ACC seria o bom e o bonito. Neste caso vamos continuando a "endrominar" até ao rebentamento final que parece cada vez mais próximo

1:01 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home