A crise e medidas excepcionais…

A devastação social prossegue em ritmo acelerado. Neste momento já não existem obstáculos que obriguem a lentificar os processos.
É o “fartai vilanagem” a todo o vapor!
A crise abate-se sobre os cidadãos e, paralelamente, desnuda organizações [politicas, económicas e sociais].

Basta ler o anúncio de “novas” medidas para a área laboral, apresentadas como se fossem hábeis e elaboradas "soluções", para um desemprego galopante e, como tudo indica, de longa duração. Refiro-me às propostas que o PSD deverá voltar a apresentar […já as tentou no Governo Barroso/Portas] para "liberalizar despedimentos e contratações"...
A única coisa nova, não é inovadora, i.e., o imediato e abrupto aproveitamento da crise.
De facto, neste momento, assiste-se a uma frenética corrida [competição] entre os diferentes grupos do Centro e da Direita para agradar ao FMI e aos democratas do PPE, com arraiais assentes em Bruxelas, nos diferentes escalões dos directórios europeus. Quando um diz mata, o outro diz esfola.

Se, “excepcionalmente”, o regime democrático sobreviver até 2013, será uma festa…[na verdade não acredito em milagres].

E-Pá!