Cortes a eito (2)
Trapalhadas à Macedo.
O ministro da Saúde negou hoje o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC). À Renascença, Paulo Macedo confirmou “uma reorganização que é absolutamente necessária, quer em termos de custos, quer em termos de qualidade”. link
RR, 04-04-2012
A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, pode fechar até ao final do ano, Luís Cunha Ribeiro, presidente da ARSLVT link
JP, 05.04.12
O ministro da Saúde garantiu hoje que o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), acontecerá "de certeza" nesta legislatura. link
JN, 09.04.12
"É mais uma trapalhada deste Governo, mas ao menos o ministro já foi obrigado a confirmar que a decisão já está tomada. O que é bem diferente do que tinha dito, assim como o secretário de estado e o director da Administração Regional da Saúde de Lisboa." link
DE, 10.04.12
RR, 04-04-2012
A Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, pode fechar até ao final do ano, Luís Cunha Ribeiro, presidente da ARSLVT link
JP, 05.04.12
O ministro da Saúde garantiu hoje que o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), acontecerá "de certeza" nesta legislatura. link
JN, 09.04.12
"É mais uma trapalhada deste Governo, mas ao menos o ministro já foi obrigado a confirmar que a decisão já está tomada. O que é bem diferente do que tinha dito, assim como o secretário de estado e o director da Administração Regional da Saúde de Lisboa." link
DE, 10.04.12
De trapalhada em trapalhada... "O mais grave é a forma como isto foi colocado na opinião pública. Tem de existir um plano para garantir que a qualidade do serviço se manterá ou sairá melhorado". Manuel Pizarro
Esta política não é para manter nem melhorar é para cortar (a eito) cuidados de saúde.Etiquetas: XIX gov
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Numa audição parlamentar, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, disse que a maternidade, a maior do país, teve uma redução de 6.000 para 3.000 partos anuais e que os casos mais complicados já são actualmente atendidos no Hospital Dona Estefânia, também em Lisboa.
Refutando as declarações, a directora do Serviço de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal, Ana Campos, referiu à agência Lusa que, ao contrário do que sucedeu noutras unidades hospitalares e invertendo a tendência da baixa da natalidade, a MAC assistiu nos últimos três anos a um aumento dos partos, sendo que 60 por cento dos casos recebidos pela maternidade "são situações de maior risco tratadas por equipas pluridisciplinares".
Ana Campos adiantou que, em média, o Hospital Dona Estefânia recebe por ano seis a dez partos, neste caso de recém-nascidos doentes ou com mal-formação, que "precisam de ser intervencionados no imediato".
Apontando dados, a mesma responsável disse que em 2009 registaram-se na MAC 5.244 partos, número que em 2010 subiu para os 5.328 e em 2011 para os 5.583.
O Governo tenciona fechar a maternidade até 2015, justificando a decisão com o excesso de oferta na região de Lisboa em serviços de obstetrícia, desde a abertura recente do Hospital de Loures, e com a descida da natalidade.
Utentes e profissionais da MAC contestam a decisão, invocando perda da qualidade do atendimento com o consequente desmembramento das equipas.
Segundo o ministro da Saúde, a existência de nove maternidades públicas em Lisboa põe em risco os 1.500 partos necessários para a classificação de maternidade no Hospital de Santa Maria, que corre, por isso, o risco de perder esta valência.
JP 11.04.12
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