sexta-feira, abril 13

Politica de saúde

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Blogger e-pá! said...

Do enfado ao dejá vu...

Paulo Macedo insiste repetidamente no tema da sustentabilidade do SNS para manter os portugueses no fio da navalha. Não é um anúncio de uma situação a resolver. É, também, uma ameaça.
Várias hipóteses podem ser colocadas acerca da razão que leva o MS a bater insistentemente (e publicamente) nesta tecla.

A primeira, será o conceito (ou preconceito) político-ideológico que informa este Governo e é manifestamente contra assumpção pelo Estado de prestações e financiamento universais de serviços sociais. Um encargo intolerável (e voltamos sempre ao mesmo) para os fiéis defensores de doutrinas económicas inspiradas no 'neoliberalismo'.

De seguida, o Ministro pretenderá abrir caminho para uma solução que será muito do agrado da actual coligação no Poder: - os co-pagamentos. Só isso pode justificar os permanentes 'malabarismos' contabilísticos a que assistimos quando se pretende juntar 1.500 milhões de euros (ab initio comprometidos para pagamentos de dívida em atraso) ao orçamento de 2012. Resta acrescentar que apesar deste esforço de regularização da dívida parte substancial dela transitará para o futuro. E, deste modo, Paulo Macedo - enquanto durar - vai continuar (na AR e na Imprensa) a cantar a mesma cantiga.
Isto porque apesar dos limites que a Constituição impõe ao avanço dos co-pagamentos esta continuará a ser a oculta obsessão da actual equipa dirigente que ao persegui-la insistentemente, acabará por retirar-lhe clarividência.
Muito do tempo que o Ministério deveria dedicar ao delinear de soluções políticas e técnicas concertadas com os profissionais (como sublinharam ACF e PPB) e explicadas às populações, para deste modo "ganhar" sustentabilidade vai continuar a ser gasto em chicanas políticas e retóricas para explorar a ambiguidade do "tendencialmente" gratuito...

Para quem anda há alguns anos nesta vida estas ciclicas 'refregas' parlamentares são um indigente dejá vu.

11:26 da tarde  

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