sexta-feira, agosto 24

Os senhores da Troika

Segundo o documento “Estratégia Orçamental 2012-2016”, o corte da Saúde, previsto para o próximo ano, rondará 233 milhões de euros . link 
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, depois de ter afirmado que "O orçamento da saúde tem que voltar a subir" e que "mais cortes significativos no orçamento da saúde implicariam mudança de modelo" do nossos sistema de saúde, link admitiu, mais recentemente, que o acordo da troika é para cumprir. O mesmo é dizer que a "política de cortes a eito" está para durar. link  
Duas conclusões a retirar deste imbróglio. Que este governo é um verbo de encher, face ao verdadeiro poder de governação da troika. E que o SNS, corre, como nunca se viu, sério risco de desaparecer do mapa. É só os senhores da troika assim o entenderem.

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2 Comments:

Blogger Tavisto said...

Borges: "Os números da execução são um óptimo sinal"

23/08/2012 | 21:50 | Dinheiro Vivo

António Borges afirmou hoje que o Governo de Pedro Passos Coelho pode optar por mais medidas de austeridade para controlar o défice orçamental.

"Pode optar por mais austeridade. Mas do meu ponto de vista não é necessário porque o reequilíbrio da economia é mais rápido do que o esperado", disse hoje o conselheiro para as privatizações do Governo em entrevista à TVI.
Sobre a queda na receita fiscal nos primeiros sete meses do ano, 2,8 mil milhões de euros, conforme conhecido hoje, António Borges desvalorizou a questão e considerou que "os números de hoje são um óptimo sinal".
"A economia está a ajustar muito mais depressa do que nós pensávamos", disse.
Sobre o facto da recessão estar a ser muito mais dura do que o previsto, António Borges defendeu que a quebra económica está dentro do previsto pelo Governo e pela troika: "A quebra na actividade económica correspondia aquilo que toda a gente previa. Nós, as autoridades europeias, o Fundo Monetário Internacional".
"Houve uma queda do consumo privado mais rápida do que esperávamos e portanto a receita fiscal se ressente por isso".
O economista destacou que é muito importante o Governo controlar a despesa pública para não deitar fora o trabalho feito até agora e que se for necessário deve alargar o corte nos subsídios de férias e de Natal ao sector privado. "É uma questão política de maior importância e uma das questões mais difíceis com que o Governo se confronta. Mas não se pode deitar por terra tudo o que e se conseguiu este ano aumentando a despesa pública. Estamos finalmente a conseguir travar a despesa pública que sempre foi o grande cancro da economia portuguesa".

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Austeridade! Austeridade! Austeridade! Privatizar! Privatizar! Privatizar!

Depois vêm dizer que a nossa situação nada tem a ver com a da Grécia quando, cada vez mais, só a língua nos distingue.

7:31 da tarde  
Blogger e-pá! said...

O que se segue é claro: como os cortes se mantêm - ou provavelmente serão agravados dado o presente descontrolo orçamental - entrou na ordem do dia a 'mudança de modelo' (P Macedo dixit).
Um eufemismo que à mistura com recorrentes especulações sobre 'sustentabilidade' dá para tudo...

10:01 da tarde  

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