Tribunal de Contas
O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto vai ter de devolver ao Serviço Nacional de Saúde 56,2 milhões de euros que facturou indevidamente com medicamentos para o cancro (quimioterapia oral), entre 2008 e 2011, determina o Tribunal de Contas (TC) numa auditoria divulgada nesta quarta-feira.
O TC defende também que os gestores do IPO Porto responsáveis pela facturação e codificação indevida devem ser alvo de sanções individuais e até recomenda a suspensão de pagamentos enquanto a situação não for regularizada.
JP 04.12.13 link
Relatório de Auditoria n.º 24/2013–2ª Secção, processo n.º 23/2013 link
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1 Comments:
Ora aqui está uma excelente explicação para a apregoada eficiência de alguns hospitais do norte. Será que a fundação pingo doce irá refazer os "estudos" onde alardeava que se todos os hospitais seguissem estes "benchmarks" o país e o sns poupariam uma infinitude de dinheiro? Será que irão alargar o perímetro de investigação à "codificação criativa" em instituições próximas? Agora ao IPO do porto e aos seus dirigentes já não chegará fazer o papel de D. Quixote na barragem à inovação terapêutica. Passo a passo começam a desmoronar-se os pilares "teológicos" do sr. ministro da saúde. Começa a ser curioso ver o sistema a desfazer-se por todos os lados numa governação errática, aleatória, inconsequente suportada, apenas e só, numa coreografia de opereta de bairro. É claro que nada disto é responsabilidade da "tutela". Essa continuará a planar a fazer de conta que defende o sns enquanto, discretamente, misericordiza o sistema e, sorrateiramente, empurra os cidadãos para o consumo privado. No final da legislatura isto ainda vai dar um livro...
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