2014, ainda agora começou ...
Paulo Macedo, abriu o ano em visita ao Hospital de São
Bernardo onde, no cumprimento do habitual roteiro de propaganda, aproveitou
para publicitar, uma vez mais, a medida anunciada na AR em novembro último de
conversão de dívida de dezanove hospitais EPE no valor de cerca de 425 milhões
de euros. link
Quem pensar tratar-se de prenúncio de um ano de festa para
os hospitais do SNS desiluda-se.
Efectivamente, o cenário em perspectiva mais
se assemelha ao guião de um filme de terror de terceira ordem: Diminuição de
financiamento (3,5%) , que obrigará a cortes profundos (mais cortes a
eito) nos custos. Os recursos humanos, por exemplo, terão de cair entre 5% e 9% nas unidades de
melhor ou pior desempenho; Redução de défices para metade de
acordo com as regras de contratualização 2014. link Tudo isto, segundo o MS, sem prejuízo do acesso e da qualidade dos cuidados. Num quadro de permanente adiamento (eufemismo de
incapacidade) da verdadeira (necessária) reforma da rede
hospitalar.
Paulo Macedo prefere entregar, para já, hospitais da rede pública às Misericórdias (ajuste directo), e à gestão privada (Hospital de Todos os Santos) lá mais para diante. Entretanto, logo se verá.
Paulo Macedo prefere entregar, para já, hospitais da rede pública às Misericórdias (ajuste directo), e à gestão privada (Hospital de Todos os Santos) lá mais para diante. Entretanto, logo se verá.
Os habituais "brandos costumes": O projecto de destruição do nosso SNS lá vai
andando. Em velocidade de cruzeiro. Segundo parece de acordo com os planos do ministro. Perante a complacência de uns e o receio de
quebra de oportunidades e lugares de outros. Tudo na paz do
senhor.
Etiquetas: Paulo Macedo
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