sexta-feira, dezembro 27

Dr. Albino Aroso

Muito tem sido escrito acerca da morte do Dr. Albino Aroso, restando pouco mais a acrescentar.
Na verdade, trata-se de uma vida cheia. Alguém que deixou para além de uma vasta e brilhante obra, uma marca indelével na Medicina portuguesa do séc. XX. Um dos nossos melhores índices de saúde – a taxa de mortalidade infantil – tem uma enorme dívida para com este Homem.
Quando olhamos para o papel que desempenhou enquanto governante – Secretário de Estado da Saúde de dois Governos (de Direita) – onde defendeu com convicção, intransigência, veemência e saber a causa pública e, nos tempos que correm, o comparamos com os actuais personagens (no mesmo posto), sentimos quão bacoco (oco) e volúvel é o presente. A referência - e Albino Aroso é um notável exemplo dessa situação - tem esta particular e reveladora característica intrinseca.
Finalmente - e pondo ao largo manifestações corporativas - temos de reconhecer que este Homem reconforta e estimula todos aqueles que, um dia, optaram por apostar numa carreira profissional no sector da Saúde.
E-Pá!

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