Dr. Albino Aroso
Muito tem sido escrito acerca da morte do Dr. Albino Aroso,
restando pouco mais a acrescentar.
Na verdade, trata-se de uma vida cheia. Alguém que deixou para
além de uma vasta e brilhante obra, uma marca indelével na Medicina portuguesa
do séc. XX. Um dos nossos melhores índices de saúde – a taxa de mortalidade
infantil – tem uma enorme dívida para com este Homem.
Quando olhamos para o papel que desempenhou enquanto
governante – Secretário de Estado da Saúde de dois Governos (de Direita) – onde
defendeu com convicção, intransigência, veemência e saber a causa pública e,
nos tempos que correm, o comparamos com os actuais personagens (no mesmo
posto), sentimos quão bacoco (oco) e volúvel é o presente. A referência - e
Albino Aroso é um notável exemplo dessa situação - tem esta particular e
reveladora característica intrinseca.
Finalmente - e pondo ao largo manifestações corporativas -
temos de reconhecer que este Homem reconforta e estimula todos aqueles que, um
dia, optaram por apostar numa carreira profissional no sector da Saúde.
E-Pá!
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