sábado, março 14

SNS, degradação progressiva

O presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia e director do serviço de cirurgia faz a denúncia. Hospitais que tratam cancro estão a funcionar «no limite». Há cada vez mais doentes, mas recursos são os mesmos há anos. IPO do Porto responde que não «acompanha a perspectiva pessimista das declarações».
Todas as semanas de 2014 tiveram cirurgias adiadas no IPO do Porto por falta de camas. A denúncia é do presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) e diretor do serviço de oncologia cirúrgica deste IPO que fala numa progressiva falta de capacidade do Serviço Nacional de Saúde para operar doentes com cancro.
A denúncia surge numa altura em que passa meio ano que o governo aprovou medidas para travar o aumento das listas de espera para cirurgia oncológica. Joaquim Abreu de Sousa, o presidente da SPO, diz à TSF que, na prática, pouco ou nada mudou. Estamos perante aquilo que qualifica como «pensos rápidos».link
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Em recentes declarações à comunicação social, o ministro da saúde tentou iludir a anunciada estagnação do programa SIGIC devido à falta de anestesistas.
Lamentavelmente, todos os dias assistimos a episódios que evidenciam a progressiva degradação do nosso SNS devido à política incompetente de Paulo Macedo.
Clara Gomes

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1 Comments:

Blogger DrFeelGood said...

O bastonário da Ordem dos Médicos afirma que em 2014, 387 médicos emigraram e 1100 pediram à Ordem o good standing certificate, o documento que permite aos profissionais de saúde exercer a profissão noutro país. Foram estes os números que José Manuel Silva indicou ao jornal Público, e que destacam 2014 como o ano em que houve mais pedidos destes certificados.

O representante dos médicos de Portugal estará hoje presente no Estoril, durante o 32º Encontro Nacional de Medicina Geral e Familiar. José Manuel Silva vai entrar no debate sobre Desemprego e Emigração Médica, e afirma que os médicos saem em busca de um melhor salário, tendo lamentado ao jornal Público que haja médicos jovens a ganhar apenas "oito euros limpos" por hora. Deste modo, há vários países, como o Reino Unido e a Arábia Saudita, que acolhem os médicos portugueses, oferecendo-lhes um melhor salário.

Em Março, foi também divulgado um estudo da Universidade Nova de Lisboa que concluiu que mais de 10% dos portugueses não acederam a cuidados de saúde por falta de dinheiro, em 2014. O estudo, que avalia o Serviço Nacional de Saúde, mostrou ainda que 16% da população portuguesa não adquiriu os medicamentos prescritos pelo médico por causa do elevado preço.
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JP 06.03.15

12:31 da tarde  

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