Liberdade de escolha
Liberdade de escolha foi abandonada
«por simplicidade»
«TM» - Outro imperativo do Programa do Governo para a Saúde é trazer verdadeiramente o cidadão para o centro do sistema, dando-lhe liberdade de escolha. É um objetivo muito ambicioso pois terão de mudar as regras da contratualização e as mentalidades. Como será posto em prática este conceito?
CS - O Senhor ministro não disse que é fácil e por isso devemos começar a experimentar com projetos-piloto, mas a liberdade de escolha é algo muito importante porque é um princípio inscrito na lógica do SNS e que foi abandonado por simplicidade.
E se o sistema se de forma pela comodidade da gestão e não das pessoas que o frequentam isso tem que ser tratado. Isto quer dizer que as instituições devem ir atrás do fluxo das pessoas e não o contrário.
Se eu trabalho em Lisboa o dia inteiro prefiro ir ao centro de saúde mais próximo do meu local de trabalho. É óbvio que se nos concentramos nos fluxos naturais das pessoas, nessa altura temos que ter mecanismos de compensação. Ou seja o fluxo deve acompanhar os recursos. Já outro mecanismo mais complexo é o acesso à informação, assegurando que está disponível em qualquer local. Há um conjunto de instrumento que têm de ser apurados para permitir isso.
Constantino Sakellarides, TM 31.02.16 link
“If we want to change the way health care works, we need to change how we pay for it.” Compreendo que esta formula funcione num mercado de seguros. Num sistema de Serviço Público contratualizado a coisa torna-se dificil.
«TM» - Outro imperativo do Programa do Governo para a Saúde é trazer verdadeiramente o cidadão para o centro do sistema, dando-lhe liberdade de escolha. É um objetivo muito ambicioso pois terão de mudar as regras da contratualização e as mentalidades. Como será posto em prática este conceito?
CS - O Senhor ministro não disse que é fácil e por isso devemos começar a experimentar com projetos-piloto, mas a liberdade de escolha é algo muito importante porque é um princípio inscrito na lógica do SNS e que foi abandonado por simplicidade.
E se o sistema se de forma pela comodidade da gestão e não das pessoas que o frequentam isso tem que ser tratado. Isto quer dizer que as instituições devem ir atrás do fluxo das pessoas e não o contrário.
Se eu trabalho em Lisboa o dia inteiro prefiro ir ao centro de saúde mais próximo do meu local de trabalho. É óbvio que se nos concentramos nos fluxos naturais das pessoas, nessa altura temos que ter mecanismos de compensação. Ou seja o fluxo deve acompanhar os recursos. Já outro mecanismo mais complexo é o acesso à informação, assegurando que está disponível em qualquer local. Há um conjunto de instrumento que têm de ser apurados para permitir isso.
Constantino Sakellarides, TM 31.02.16 link
“If we want to change the way health care works, we need to change how we pay for it.” Compreendo que esta formula funcione num mercado de seguros. Num sistema de Serviço Público contratualizado a coisa torna-se dificil.
Etiquetas: drfeelgood
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