Discussão séria
Cara Clara. Dando de
barato a indelicadeza da sua anterior intervenção, importa sustentar a discussão das PPP em argumentos consistentes.
O modelo PPP, incluindo a
gestão clínica, demonstrou nos primeiros anos de funcionamento bom desempenho económico
sem descurar a qualidade dos cuidados.
A guerra contra os
privados, fundamentalmente ideológica, é totalmente descabida. Os privados sempre estiveram profundamente ligados à exploração dos hospitais
públicos como fornecedores de equipamentos, medicamentos, material clínico e serviços de toda a espécie. A novidade está no investimento recente em unidades de
grande/média dimensão, tecnologicamente apetrechados com o que de melhor há no
planeta e capacidade de atrair para os seus quadros a nata dos quadros formados nas nossas universidades.
Os privados tiveram capacidade e coragem de investir,
quando a nossa economia soçobrou. Os privados trouxeram inovação e ganhos de eficiência à exploração dos cuidados de saúde. Dentro em
breve com o ensino universitário de medicina, serão em definitivo o alforge do
último estado de arte do que melhor se fará em Portugal nesta área.
Quanto à renovação do
contrato de gestão clínica do Hospital de Cascais houve um momento de
avaliação, conforme compromisso do governo, em que o Hospital de Cascais passou
com distinção. Depois disto, o ministro da saúde resolveu inventar decidindo
por um concurso público, em prejuízo dos doentes, da empresa adjudicatária e
da palavra do ministro.
O Hospital de Cascais foi
considerado com melhor desempenho do grupo C (Top 5/16). Unidade
tecnológicamente mais avançada (HIMSS). Primeiro hospital do país acreditado em
amibiente (ISO 14.001). Unidade acreditado
pela JCI. Em termos de qualidade de instalações arrisco a dizer que o
Hospital de Cascais, Dr. José de
Almeida, é o melhor do país (quem se lembra ainda das incriveis instalações do velho
hospital de cascais, condes bertiandos, faça a diferença). Aliado a isto, o
Hospital de Cascais possui dos melhores quadros de profissionais do país. Face
a esta constatação o que terá faltado ao senhor ministro para renovar (negociar) directamente o contrato
de exploração. Nada. Apenas o privilégio
de poder decidir assim.
Etiquetas: PPPs à Portuguesa
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